SÉRGIO DE IUDÍCIBUS
JOSÉ CARLOS MARION
ELIAS PEREIRA
DICIONÁRIO
DE
TERMOS
DE
CONTABILIDADE
Breves definições, conceitos e palavras chaves de
Contabilidade e áreas correlatas
Inclui diversos termos em Inglês relacionados à
Contabilidade
Colaboração
de
ELIAS PEREIRA
VALMOR SLOMSKI
ATLAS
DICIONÁRIO
DE
TERMOS
DE
CONTABILIDADE
Breves definições, conceitos e palavras chaves de
Contabilidade e áreas correlatas.
Inclui diversos termos em Inglês relacionados à
Contabilidade.
EDITORA ATLAS
S.A.
Rua
Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elíseos)
01203-904
São Paulo (SP)
Tel.: (011)
221.9144 (PABX)
© 1999 by EDITORA ATLAS S.A.
Rua
Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elíseos)
01203-904
São Paulo (SP)
Tel.: (011)
221.9144 (PABX)
ISBN
85-224-2883-2
Impresso no
Brasil/Printed in Brazil
Depósito
legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº. 1.815, de 20 de Dezembro de
1907.
TODOS OS
DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer
forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº
...........
Capa de
(Entra
ficha catalográfica.)
Apresentação da 2a Edição
A Ciência
Contábil, embora com aproximadamente 800 anos, desde Leonardo de Pisa,
conhecido como Leonardo Fibonacci em Líber Abaci (1202) e Luca Paccioli (1494),
continua a surpreender acadêmicos e profissionais com contribuições
importantes.
Esta
segunda edição do Dicionário de Termos da Contabilidade recebeu atualizações e
inserções de centenas de novos verbetes pelo Professor Elias Pereira, na
tentativa de compatibilizá-lo às inovações e evoluções das técnicas de
Contabilidade, Auditoria Contábil, da Qualidade Total, Gestão Ambiental, bem
como da lógica difusa e paraconsistente.
O
processo de melhoria contínua se aplica também a uma obra como esta, cujo
principal objetivo é atender a estudiosos e profissionais da Contabilidade e
áreas afins.
Os
autores sentem-se honrados em poder estar contribuindo com a evolução,
agradecem as diversas sugestões oferecidas pelos leitores da primeira edição e
solicitam a participação de todos os usuários no sentido de melhorarmos ainda
mais esta obra, numa próxima edição.
Os Autores
Apresentação da 1a Edição
A idéia de um
dicionário surgiu com o objetivo de compilar os termos contábeis, quase todos,
tratados em nossos livros de Contabilidade.
O primeiro passo foi convidar um
coordenador que estivesse disposto a liderar este projeto. Não tivemos
dificuldade, o Professor Valmor Slomski, da Unoesc – Universidade do Oeste de
Santa Catarina – Campus de Chapecó, na época doutorando em Contabilidade da
FEA/USP, aceitou o desafio.
O segundo passo foi convidar um
revisor que pudesse dar um acabamento especial para este trabalho. Convidamos o
Professor Elias pereira do CEAP-Centro de Estudos Álvares Penteado e CPPG da
UniFMU, mestrando em Ciências Contábeis e Financeiras na PUC-SP e mestrando em
Administração pela UNICID, com cursos de mestrado em Controladoria e
Contabilidade, Administração: Finanças e Marketing, consultor empresarial,
contador, ex-auditor e ex-controller, com experiência em traduções e
revisões técnicas de obras na área contábil e administrativa, que ampliou e
atualizou o original em muitos termos.
Na execução deste projeto tomamos
diversas decisões no sentido de dar uma “cara especial”, um perfil diferenciado,
para este trabalho.
É normal se encontrar diversas
interpretações para muitos termos contábeis. Patrimônio Líquido, por exemplo,
pode ser visto por diversos enfoques, segundo os teóricos e tratadistas de
contabilidade. Da mesma forma Ativo, Passivo, Receita, ... só para lembrar
alguns termos mais importantes e, assim sucessivamente.
Nossa opção foi não explorar as
diversas formas de conceituar, mas eleger a maneira mais didática de se
entender o termo contábil elencado, ainda que sabedores do risco que corremos
por parte do leitor mais exigente.
Um outro aspecto que nos levou a
uma opção igualmente sujeita a crítica é não teorizar os termos.
Despesa, por exemplo, é um termo
contábil que pode ser analisado por uma base teórica extensa e profunda,
tomando, quem sabe, páginas e páginas de explicações. Muitos outros termos
contábeis poderiam ser analisados neste enfoque.
Nossa opção, entretanto, foi a
simplicidade e objetividade, preocupando-se, obviamente, em não prejudicar os
nossos leitores.
De maneira geral, não quisemos
fazer algo que se assemelhasse a uma enciclopédia contábil e nem mesmo ter a
pretensão de equacionar a diversificação, às vezes polêmicas, de interpretação
ou conceituação de muitos termos
contábeis.
Optamos ainda, em uma sucinta e
despretensiosa tradução de diversos
termos em inglês, muito utilizados na Contabilidade.
Em termos gerais pensamos ser
úteis aos estudantes, profissionais contábeis e leigos que precisam utilizar
termos contábeis sem a intenção de fazer uma exegese ou um tratado sobre estes
termos.
Ele é um trabalho prático,
“enxuto”, objetivo no sentido de servir como uma ferramenta útil e rápida aos
usuários da contabilidade.
Por fim, na definição dos
objetivos deste trabalho, desejamos, além da compreensão dos usuários do
alcance deste material, a sua participação no enriquecimento dele, seja no
aperfeiçoamento do conceito dos termos, ou na própria sugestão de termos que,
por falha nossa, não foi elencado.
Queremos agradecer aos
professores da UFRJ, Luiz Henrique B. Machado (que fez a leitura dos termos em
inglês dando muitas sugestões) e Márcia Carvalho (que fez a leitura dos termos
contábeis, trazendo uma inestimável contribuição). Nosso obrigado.
No final deste dicionário há um
formulário para você participar deste dicionário, sugerindo novos termos ou
aperfeiçoando os já existentes. A sua contribuição dará o direito de receber um
brinde dos autores.
Acesse o site www.marion.pro.br,
para obter informações recentes sobre as nossas literaturas.
Os Autores
A
AAA. (1) Sigla de American Accounting Association; (2)
Classificação dada por empresas de Rating à Empresas de primeira linha com
relação ao risco de crédito.
ÁBACO. Um tipo de calculadora usado em operações aritméticas
formado por um quadro com fios contendo esferas moveis (contas) que
correspondem a magnitudes de valores.
ABAMEC. Sigla de Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais.
ABATIMENTO. Conta que reduz o preço dos produtos/mercadorias
para evitar que estes sejam devolvidos. Pode ser uma conta de natureza devedora
quando a empresa concede um abatimento ou uma conta de natureza credora quando
a empresa recebe um abatimento.
ABC – Activity
Based Costing
– Custeio Baseado em
Atividade
ABC COSTING. Método de
Custeio Baseado em Atividades, o qual considera que as atividades consomem
recursos e os produtos consomem atividades. Ver Custeio Baseado em
Atividades.
ABM - Activity Based Management
– Gestão Baseada em Atividade
ABNORMAL SPOILAGE. (1) Perda anormal; (2) Desperdício.
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL. As informações contábeis deveriam
ser feitas “sob medida”, de forma que os usuários reagissem para tomar a
decisão correta. Esta abordagem atinge os campos da Psicologia, da Sociologia e
da Economia. É dada ênfase à forma pela qual os relatórios contábeis são
utilizados mais do que ao desenvolvimento lógico dos demonstrativos.
ABORDAGEM DE CONFINAÇA.
Estratégia preliminar de
auditoria em que o auditor necessita realizar um estudo mais extensivo do
controle interno da entidade para desempenhar testes substantivos menos
extensivos.
ABORDAGEM ÉTICA. A Contabilidade deveria apresentar-se como justa
e não enviesada para todos os interessados. Deveria repousar nas noções de
verdade e fairness (justiça). Ao mesmo tempo em que todos concordam que
a Contabilidade deveria ser “verdadeira”, “justa” e “não enviesada”, é muito
difícil, definir, objetivamente, o que vem a ser “justo”, “verdadeiro” ou “não
enviesado”.
ABORDAGEM MACROECONÔMICA. Esta abordagem é semelhante à da
teoria do comportamento, porém fixa-se em objetivos econômicos definidos.
Utiliza-se da abordagem da teoria do comportamento e outras para atingir
determinados fins macroeconômicos.
ABORDAGEM SISTÊMICA. Esta abordagem parece ser uma base profícua para a
Contabilidade, que, de fato, pode ser conceituada como o método de identificar,
mensurar e comunicar informação econômica, financeira, física e social, a fim
de permitir decisões e julgamentos adequados por parte dos usuários da
informação. Este processo de comunicação implica o reconhecimento dos tipos de
informação necessária para cada principal usuário da informação contábil e a
avaliação da habilidade dos usuários em interpretar a informação adequadamente.
ABORDAGEM SOCIAL. A contabilidade, nesta abordagem, é julgada por seus
efeitos no campo social. É uma abordagem do tipo “bem-estar social” (welfare),
uma vez que os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da
Contabilidade deveriam atender a finalidades sociais mais amplas, inclusive
relatar adequadamente ao público, informações sobre a amplitude e a utilização
dos poderes das grandes empresas. Abrange a dimensão ecológica e ambiental.
ABORDAGEM SUBSTANTIVA. Estratégia preliminar de auditoria em que o auditor
necessita realizar um estudo menos extensivo do controle interno da entidade
para desempenhar testes substantivos mais extensivos.
ABORDAGENS DA CONTABILIDADE. A teoria contábil pode ser
encarada sob várias abordagens (ênfases). É improvável, todavia, que possamos
utilizar apenas uma delas para definir todo o modelo contábil. As principais
abordagens são: a abordagem ética; a abordagem comportamental; a abordagem
macroeconômica; a abordagem social; e a abordagem sistêmica.
ABRASCA. Sigla de Associação Brasileira de Normas e Técnicas.
ABSORÇÃO DE CUSTOS. Significa apropriar os custos de produção (apenas de
produção) aos produtos elaborados pela empresa.
ABSORÇÃO. Ver Incorporação.
ABSORPTION COST - Custeio por Absorção
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO. Quando o auditor não tem certeza sobre algum fato.
Quando possui limitações que o impedem de dar seu parecer. A este fato
denominamos abstenção de opinião.
ABTI. Associação Brasileira de Transportes Internacionais.
AÇÃO
ORDINÁRIA (COMMON STOCK). Ação
possuída pelos “verdadeiros donos” da empresa, que são os últimos a receber
qualquer distribuição de lucros ou ativos. O acionista comum é o “dono
residual” dos ativos a empresa, uma vez que em caso de falência ele recebe o
que resta. A maioria dos acionistas comuns têm direito de voto.
ACC.
Ver Adiantamento sobre Contrato de Câmbio.
ACCELERATED COST RECOVERY
SYSTEM – Sistema de recuperação de custo acelerado –
Depreciação acelerada
ACCELERATED DEPRECIATION.
Depreciação acelerada.
ACCOUNT. Conta,
abreviatura em inglês é acct.
ACCOUNTABILITY.
Responsabilidade do gestor profissional de prestar contas.
ACCOUNTANCY.
Contabilidade. Ciência Contábil (British
English).
ACCOUNTANT. Contador.
ACCOUNTING.
Contabilidade (American English).
Registro das transações e interpretação de seus efeitos em uma entidade
econômica.
ACCOUNTING CONTROLS – Controles Contábeis
ACCOUNTING CYCLE – Ciclo Contábil, atividades que representam as
principais transações de uma entidade.
ACCOUNTING DATA. Dados Contábeis.
ACCOUNTING EQUATION
– Equação contábil
ACCOUNTING ESTIMATES. Estimativas Contábeis.
ACCOUNTING EVENT – Evento contábil –
ocorrência econômica que produz efeito patrimonial
ACCOUNTING SYSTEM. Veja Sistema Contábil (Equipamentos Contábeis).
ACCOUNTS PAYABLE. Contas a
pagar.
ACCOUNTS PAYABLE LEDGER– Razão de contas a pagar
ACCOUNTING PERIOD – Período
contábil
ACCOUNTS RECEIVABLE. Contas a
receber.
ACCOUNTS RECEIVABLE LEDGER –
Razão de contas a receber
ACCREDITATION. Certificação por
conselho, devidamente reconhecido, de instalações, capacidade, objetividade,
competência e integridade de uma agência, serviço ou, grupo operacional ou
indivíduo para fornecer o serviço específico ou operação necessária.
ACCRUAL BASIS. Regime de
competência. Ver Competência.
ACCURACY. Acurácia, a característica de uma mensuração
que diz quão perto um valor observado está de um valor verdadeiro.
ACE. Ver Adiantamento sobre
Cambiais Entregues.
ACEITE. Ato de aceitar. Quando o sacado de uma
letra de câmbio a prazo escreve a palavra “aceite” acima da assinatura e
determina uma data para o pagamento.
ACEITE BANCÁRIO. Ato de aceitar. Quando a
letra de câmbio a prazo sacada contra um banco é aceita por este.
ACEITE DE
TÍTULO COMERCIAL. Ato de aceitar. Quando a letra de câmbio a prazo sacada
pelo vendedor das mercadorias contra o consumidor, que se torna aceitante e
portanto representa o crédito do comprador.
ACH – Automated
clearing house – Um método de transferência
eletrônica de fundos (compensação)
ACHIEVED PRECISION. Precisão alcançada, nível de precisão usada para
avaliar os resultados de amostras do auditor.
ACID TEST. Ver Quociente e/ou Índice de Liquidez Seco.
ACIONISTA. Proprietário de ação da empresa ou sociedade
anônima.
ACIONISTA DISSIDENTE. Aquele que se retira da empresa em função de
incorporação, cisão ou fusão, entre outras. O acionista dissidente tem direito
de, ao retirar-se da empresa, ser reembolsado do valor de suas ações.
AÇÕES. Títulos de
propriedade, representativos das quotas-partes em que se divide o capital
social de uma sociedade por ações, representando a menor fração em que é
dividido seu capital. Dividem-se em ações ordinárias e ações preferenciais. E,
quanto à forma de circulação, podem ser: nominativas, endossáveis e ao
portador. As ações podem ser ainda com Valor Nominal e sem Valor Nominal.
AÇÕES ADQUIRIDAS OU COTADAS
POR BOLSA DE VALORES. Uma forma de investimento temporário, utilizado pela
entidade para investir suas disponibilidades.
AÇÕES DE
PRIMEIRA LINHA. Ações ordinárias de uma empresa conhecida nacionalmente e
que apresenta um longo histórico de aumento de lucros e pagamento de
dividendos, além da excelente reputação de seus administradores, produtos e
serviços. O preço das ações de primeira linha é via de regra alto, e os
rendimentos relativamente baixos.
AÇÕES EM
TESOURARIA. Normalmente não é permitido às empresas adquirir suas próprias
ações, a não ser quando: em operações de resgate, reembolso ou amortizações de
ações; aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até
o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto legal) e sem diminuição do
capital social ou recebimento dessas ações por doação; aquisição para
diminuição do capital. (Veja restrições na Lei).
AÇÕES
ENDOSSÁVEIS. Uma forma de circulação das ações em que a propriedade das
ações endossáveis se presume pela posse do título com base em série regular de
endossos, mas o exercício do direito perante a empresa requer a averbação do
nome do acionista no livro Registro de Ações Endossáveis e no certificado.
Portanto, a transferência mediante endosso não tem eficácia perante a empresa,
enquanto não for averbada no livro de registro e no próprio certificado; o
endossatário, porém, que demonstrar ser possuidor do título com base em série
regular de endossos, tem direito de obter a averbação da transferência ou a
emissão de novo certificado em seu nome.
AÇÕES
ORDINÁRIAS. Ações comuns, desprovidas de quaisquer restrições, porém não
dotadas de nenhum privilégio, salvo o direito a voto.
AÇÕES PREFERENCIAIS. Ações que conferem
preferências previamente declaradas nos estatutos, tais como: (a) prioridade na
distribuição de dividendos; e/ou (b) prioridade no reembolso do capital, com ou
sem prêmio. O número dessas ações, sem direito a voto, ou sujeitas a restrições
no exercício desse direito, não pode ultrapassar dois terços do total das ações emitidas.
AÇÕES SEM VALOR NOMINAL. Criadas pela Lei n° 6.404/76, cujo preço de
emissão é fixado, na constituição, pelos fundadores, e, nos aumentos de
capital, pela assembléia geral ou pelo conselho de administração, conforme
dispuser o estatuto.
ACTIVITY – BASED COSTING. Ver ABC COSTING e Custeio Baseado em Atividade.
ACTIVITY BASED MANAGEMENT – Gestão Baseada em
Atividade
ACTIVITY CENTER – Centro de atividade
ACTIVITY-ON-ARC.
Método usado para construir redes de
projetos, em que um arco representa uma atividade requerida pelo projeto, e um
círculo representa um evento, um ponto no tempo em que todas as atividades que
levam a este círculo (nó) são completadas.
ACTIVITY-ON-NODE.
Método usado para construir redes de
projetos que usa círculos para representar atividades, e arcos para representar
relacionamentos precedentes.
ACTS DISCREDITABLE. Ações de um profissional
que levam a profissão ao descredito, como por exemplo, reter documentos dos
clientes mediante exigência de pagamento; discriminação ilegal de empregados,
candidatos a emprego, candidatos a promoção; e negligência no cumprimento das
leis.
ACUMULAÇÃO DE CUSTO.
Aglutinação dos dados de custo, de maneira organizada, por intermédio do
sistema contábil.
ACURÁCIA – A característica de uma mensuração que
revela quão próximo do valor verdadeiro se está, ou quão próximo de exata é a
medida.
A DESCOBERTO. Ver Passivo a Descoberto.
ADIANTAMENTO A EMPREGADOS
(ADIANTAMENTO A FUNCIONÁRIOS). (1) Concessão de empréstimo, praticado pela
empresa, realizado a empregados, para que estes devolvam o montante ao
receberem os seus salários. Representa um direito da empresa (não uma despesa)
e, em geral, pertence ao Ativo Circulante, pois o prazo de devolução é curto;
(2) Conta do Ativo Circulante que representa créditos da empresa junto aos seus
empregados referentes a adiantamentos concedidos por conta de salários, por
conta de despesas, empréstimos e outros.
ADIANTAMENTO A FORNECEDORES. Conta do Ativo Circulante que abriga os
adiantamentos efetuados pela empresa a fornecedores, vinculados a compras
específicas de materiais que serão incorporados aos estoques quando de seu
efetivo recebimento.
ADIANTAMENTO A TERCEIROS. Conta do
Ativo Circulante que representa valores entregues a terceiros, mas sem
vinculação específica ao fornecimento de bens ou serviços contratuais
predeterminados.
ADIANTAMENTO DE CLIENTES. Conta do
Passivo Circulante que registra, usualmente, parcelas contratuais recebidas
antecipadamente, para entrega futura de bens, (equipamentos ou serviços) tais
como: os de empreiteiros de obras, transporte a executar e outros.
ADIANTAMENTO DE SALÁRIOS. Ver Adiantamento a Empregados.
ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL. Recursos
recebidos pela empresa de seus acionistas ou quotistas destinados a serem
utilizados para aumento de capital.
ADIANTAMENTO PARA DESPESAS. Subconta
de Adiantamento a Funcionários. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a
funcionários para custear suas despesas quando a serviço da empresa.
ADIANTAMENTO PARA INVERSÕES FIXAS. Conta do
Ativo Permanente que registra os materiais e bens da empresa destinados à
aplicação no imobilizado.
ADIANTAMENTO PARA VIAGENS. Subconta
de Adiantamento a Funcionários. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a
funcionários para custear suas despesas de viagens a serviço.
ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS ENTREGUES (ACE). Ocorre
quando o exportador contrata o câmbio após o embarque da mercadoria e entrega
ao banco os direitos que provam seu crédito contra um comprador estrangeiro.
Estará, simultaneamente, contratando e entregando o câmbio contratado. Poderá,
também, ser resultante da reclassificação da conta Adiantamento sobre Contrato
de Câmbio, quando a empresa entrega ao banco documentos contra o importador no
exterior. Os valores relativos ao ACE constituem uma obrigação do exportador,
porém uma obrigação solidária, sendo o importador o principal pagador. O ACE
corresponde ao Desconto de Duplicatas.
ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATO DE CÂMBIO (ACC). Ocorre
quando um exportador firma contrato de câmbio antes da entrega dos documentos
de embarque; o exportador estará contratando a venda de moeda estrangeira por
um preço certo em moeda nacional. Somente o pagamento pelo importador no
exterior e a disponibilidade das divisas pelo banqueiro brasileiro liquidam a
operação de câmbio. Os valores relativos ao ACC, até a entrega dos documentos
ao banco, constituem obrigação real e pessoal do exportador.
ADIÇÕES AO LUCRO LÍQUIDO. De acordo com a legislação fiscal, para determinação
do lucro real (tributável) deverão, a título de exemplos, ser adicionados ao
lucro líquido do exercício: a) Os custos, despesas, encargos, perdas,
provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do
lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis;
b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não
incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação
tributária, devam ser computados na determinação do lucro real.
ADIÇÕES COMPLEMENTARES.
Incremento no tamanho físico do bem por meio de expansão, extensão etc.
Agregam-se ao valor contábil do bem.
ADDITIONAL PAID-IN CAPITAL
- Agio
ADJUSTING ENTRY – Lançamento de ajuste
ADJUSTED TRIAL BALANCE – Balancete ajustado
ADMINISTRAÇÃO
DIRETA OU CENTRALIZADA. Aquela que se encontra integrada na estrutura
organizacional, diretamente ao chefe do Poder Executivo.
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO (WORKING
CAPITAL MANAGEMENT). Uma área de Finanças que trata da administração de
contas circulantes da empresa, incluindo seus ativos e passivos circulantes.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL – Modelo
de Gestão por Resultados adotado pelo governo brasileiro a partir de 1998 por
meio da Lei No 9637 de
15/05/1998 que define as organizações
sociais e o contrato de gestão, lei No 9.649 de 27/05/1998
que autoriza o Estado a celebrar contratos de gestão e Decreto No 2.829 de 29/10/1998 do Ministério do
Planejamento e Orçamento
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA OU DESCENTRALIZADA.
Caracterizada como serviço público ou de interesse público, transferida ou
deslocada do Estado, para outra entidade por ele criada ou cuja criação é por
ele autorizada.
ADMINISTRAÇÃO POR EXCEÇÃO. A prática do executivo de concentrar sua atenção
principalmente nos desvios significativos dos resultados esperados. Também
poderia ser chamada de administração por variação.
ADMINISTRATIVE CONTROLS
– Controles Administrativos
ADMINISTRATIVE EXPENSE. Despesa Administrativa.
ADR (AMERICAN DEPOSITARY RECEIPT). Recibo de Depósito
Americano. Título emitido nos EUA, representando ações de empresa estrangeira,
com a função de permitir que essas ações sejam negociadas nos EUA.
ADVERSE OPINION –
Opinião adversa. Veja
Parecer Adverso.
ADVERTISING EXPENSE. Despesa
de Propaganda.
AD-VALOREM – imposto cobrado sobre o
valor dos bens
AFFIDAVIT. Declaração prestada a Instituições Financeiras de
que não pesa ônus sobre garantia de empréstimo.
AFFILIATED COMPANY. Empresa Coligada, Controlada ou
Subsidiária.
AFRMM.
Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante.
AG (AKTIENGESELLSCHAFT). Tipo de sociedade anônima de capital aberto da
Alemanha.
AGE. Sigla de Assembléia Geral
Extraordinária. Quando necessidade de outra assembléia geral. Ver Assembléia
Geral.
AGÊNCIA. Estabelecimento que se encarrega de tratar de negócios por
conta da matriz, mediante certa remuneração. Normalmente, presta serviços para
a matriz, que se responsabiliza econômica e financeiramente pela agência.
AGENTES ECONÔMICOS. (1) Reconhece-se o papel e a existência do agente
econômico, que pode ser: pessoas naturais, grupos diversos (proprietários,
gerentes, empregados, clientes, fornecedores etc.). Também pode ser considerado
como um conceito primitivo, da onde se derivou o da entidade. (2) São pessoas
de natureza física ou jurídica que, através de suas ações, contribuem para o
funcionamento do sistema econômico.
ÁGIO. Acréscimo de valor aferido no ato
da venda da ação, ou seja, ação vendida por valor maior que o nominal.
AGING
ACCOUNTS RECEIVABLE (Aging List) – Lista
de contas a receber por idade de vencimento
AGO. Sigla de Assembléia Geral
Ordinária. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do
exercício social, há uma reunião dos acionistas, denominada Assembléia Geral
Ordinária. Ver Assembléia Geral.
AGREGAÇÃO. Soma aritmética de todos os valores positivos e
negativos em um determinado período, originando-se os saldos das contas.
AGRIBUSINESS. (1) Agroindústria; (2) Agronegócio; (3) Terminologia
cunhada por Davis Goldberg (1955) aos estudos da cadeia ou Sistema
Agroalimentar (SAG).
AGROINDÚSTRIA. Todo segmento industrial de
produtos alimentícios, as indústrias que transformam matéria-prima agropecuária
em produtos intermediários e, como casos especiais, as indústrias de óleos
vegetais não comestíveis, de farinha de peixe e de rações, desde que se
utilizem de insumos agropecuários.
AGRUPAMENTO DE CONTAS. União de contas de mesma natureza em um mesmo grupo.
AGV – Automated Guided Vehicle
– Sistema de manuseio de material automatizado capaz de entregar parte, peças e
ferramentas em vários centros de atividades.
AIC. Sigla de Associação Interamericana de Contabilidade.
AICPA. Sigla de American Institute of Certified Public
Accountants.
AIDING AND ABETTING. Teoria sob a qual
processos legais são levantados contra auditores por investidores e terceiros,
alegando que os auditores têm um papel indireto no arquivamento de informações
financeiras equivocadas com a SEC.
AIS – Accounting Information System – Sistema de Informação Contábil
AJUSTE A VALOR PRESENTE.
(1) Determinação do valor presente de um montante futuro. Neste caso,
normalmente esse ajuste é feito em função da oportunidade de um retorno
desejado. (2) Nas transações em longo prazo com juros embutidos, a prática
normal é de proceder na contabilidade a uma redução desses ativos ao seu valor
atual ou presente, mediante a técnica do desconto, com base nas taxas de juros
normais praticadas no mercado.
AJUSTES DE ANOS ANTERIORES.
Procedimento contábil determinado pela Lei das Sociedades por Ações pelo qual
serão contabilizados diretamente na conta de Lucros Acumulados, sem transitar
pela Demonstração do Resultado do Exercício, os Ajustes de Anos Anteriores
decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de
erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subseqüentes.
AJUSTES (YEAR-END
ADJUSTMENTS). São
acertos que a empresa realiza na apuração do resultado (normalmente em final de
período) para adequar-se ao regime de competência. Exemplos: material de
escritório, seguros a vencer, devedores duvidosos, depreciação etc.
ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Metodologia que contribui para a
tomada de decisões sobre formas alternativas ou diferentes dosagens entre
capital de terceiros e capital próprio. Existem duas formas alternativas de
olharmos a alavancagem: uma que relaciona o retorno sobre o patrimônio líquido
efetivamente obtido com a combinação de recursos próprios e de terceiros,
efetivamente utilizada com o retorno que seria obtido se os recursos próprios
substituíssem os de terceiros, conhecida como Alavancagem Financeira. A segunda
forma encara a alavancagem como a variação percentual nas vendas.
ALAVANCAGEM
OPERACIONAL. A extensão que os custos fixos operacionais são
utilizados na operação da empresa, representado pelas variações das vendas em
relação a variações no lucro operacional.
ALCANCE. Ato pelo qual se indica que o servidor é detentor de
adiantamento e ainda não prestou contas ou sua prestação de contas não foi
aceita.
ALFA. A
diferença entre a taxa média de retorno sobre um título ou carteira de títulos
e a taxa predita pelo modelo de precificação de ativo de capital.
ALGORITMOS GENÉTICOS. (1) Tecnologia de IA que
produz soluções para problemas utilizando o modelo de processos genéticos como
reprodução, mutação e seleção natural, (2) Ferramentas de pesquisa
numérica aplicadas no campo de confiabilidade, munutenabilidade e análise de
disponibilização de estoques de peças sobressalentes, como questões logísticas,
com a finalidade de otimizar alocações
de recursos em que a programação linear, não-linear, inteira, dinâmica e método
gradiente , não resolvem satisfatoriamente as questões. Em geral utilizada em
combinação com a lógica difusa e lógica paraconsistente.
ALIENAÇÃO. É qualquer transação que resulte a transferência de
propriedade.
ALIENAÇÃO DE BENS. Conta do grupo de receitas de capital que registra a
arrecadação proveniente de alienação (venda) de bens móveis e imóveis.
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO – Consistência
ente capacidades diferenciadoras, vantagens competitivas, estratégias planos,
processos, açÕes, informaçÕes e decisões para apoiar as estratégias, objetivos
e metas de uma organização.
ALÍQUOTA DE DEPRECIAÇÃO. Ver Taxa de Depreciação.
ALLOCATION. Alocação, rateio.
ALLOWANCE. Provisão, abatimento ou desconto.
ALMOXARIFADO.
Representa os itens de consumo geral, podendo incluir produtos de alimentação
do pessoal, materiais de escritório, peças em geral e uma variedade de itens.
ALMOXARIFADO DE INVERSÕES
FIXAS. Conta do Ativo Permanente que engloba todas os materiais e bens da
empresa destinados à aplicação no imobilizado. São exemplo: a empresa tem
construções em andamento e um almoxarifado de materiais de construção; esses
materiais são comprados pela própria empresa.
ALOCAÇÃO EM LINHA RETA. Taxas fixas, constantes. Ver
Método de Quotas Constantes.
ALTERAÇÕES DO CONTRATO SOCIAL.
Alterações do contrato social, entre outras situações, podem ocorrer: (a) no
aumento ou redução do capital social; (b) na mudança do endereço; (c) na
dissolução antecipada, ao término do prazo de duração; (d) na admissão e/ou
retirada de sócio; (e) na modificação do objeto da sociedade.
GmbH (Gesellschaft
mit beschränkter Haftung). Tipo de
sociedade de responsabilidade limitada da Alemanha.
AMBIENTE TRADICIONAL DE ARQUIVOS. Forma de armazenamento de dados em que cada
aplicação possui seu próprio arquivo ou arquivos de dados e programas de
software separados.
AMERICAN DEPOSITARY RECEIPTS. Ver ADR.
AMORTIZAÇÃO. Em sentido amplo, seria aplicada a quaisquer tipos
de bens do ativo fixo com vida útil limitada. Em sentido restrito, se
confundiria com seu sentido amplo, mas somente quando aplicada aos bens intangíveis
de duração limitada. O termo amortização é reservado tecnicamente para os casos
de aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedade de terceiros,
apropriando-se o custo desses direitos ao longo de período determinado,
contratado para a exploração.
AMORTIZAÇÃO
ACUMULADA. Conta dedutiva do Ativo Permanente que representa consumo dos
bens intangíveis com o decorrer do tempo e quando do Diferido, a diminuição
deste item, em virtude de sua distribuição proporcional aos exercícios sociais.
Ver Amortização.
AMORTIZAÇÃO DE AÇÕES. Operação pela qual a
empresa distribui ao acionista, por suas ações, a quantia que lhe poderia caber
em caso de sua liquidação. Pode ser integral ou parcial, e abranger todas as
classes de ações ou apenas uma delas. Somente pode ser feita sem redução do
capital social.
AMORTIZAÇÃO
DE ÁGIO/DESÁGIO. Subconta do Ativo Permanente que tem sua contrapartida
lançada em despesas / receitas operacionais, no subgrupo Outras Receitas e
Despesas Operacionais relativas a Lucros ou Prejuízos de Participações em
Outras Sociedades. O tratamento fiscal atual, para ambos, é que o ágio não é
dedutível e o deságio não é tributável.
AMORTIZAÇÃO DE ÁGIO OU DESÁGIO DE INVESTIMENTOS. Subconta
de Lucros e Prejuízos de Participações em outras sociedades que registra a
parcela periódica de amortização.
AMORTIZAÇÃO
DE DÍVIDA EXTERNA. Despesa pública do grupo de despesas de capital, de
transferências de capital referente ao pagamento do principal da dívida
contratada fora do país.
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDA INTERNA. Despesa pública do grupo de
despesas de capital, de transferências de capital referente ao pagamento do
principal da dívida contratada no país.
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS. Pagamento de Empréstimos. Conta
do grupo de receitas de capital que registra o recebimento de valores dados
anteriormente por empréstimos concedidos a outras entidades de direito público.
AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTO.
Representa o pagamento do financiamento.
AMORTIZAÇÃO DO IMOBILIZADO. Corresponde a perda do valor do
capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou
comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada,
ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado.
AMORTIZATION. Amortização.
AMOSTRA.
(1) É a parcela da população examinada; (2) Produto cedido gratuitamente aos
clientes em potencial.
AMOSTRA
ALEATÓRIA. É aquela em que cada elemento da população tem a mesma chance de
ser incluído na amostra, para populações discretas. E, é aquela em que a
probabilidade de incluir na amostra qualquer intervalo de valores é igual à
percentagem da população que está naquele intervalo, para populações contínuas.
AMOSTRAGEM.
Processo no qual é estudada apenas uma amostra, ou seja, uma parte da população
a ser considerada.
AMOSTRAGEM
ESTRATIFICADA. É um tipo de amostragem probabilística. Pressupõe a divisão da população em subgrupos
(estratos) de itens similares, procedendo-se à amostragem em cada subgrupo.
AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS. É um tipo de amostragem probabilística.
Pressupõe a disposição dos itens de uma população em subgrupos heterogêneos
representativos da população global.
AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA. Ver Amostragem Sistemática,
Amostragem Estratificada e Amostragem por Conglomerado.
AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA. É um tipo de amostragem
probabilística. É muito semelhante à amostragem aleatória (simples). Requer uma
lista aleatória dos itens da população.
ANÁLISE CONTÁBIL. Análise das normas e procedimentos contábeis. Pode
ser análise de demonstrações, perícia etc.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO. Uma técnica analítica que usa os
graus de variabilidade para medir o efeito das mudanças no volume sobre os
lucros resultantes.
ANÁLISE DA CADEIA DE VALORES. Identificar e explorar ligações
internas e externas com o objetivo de fortalecer a posição estratégica de uma
empresa.
ANÁLISE DA LIQUIDEZ. Tipo de análise de balanços que engloba os
relacionamentos entre contas do balanço que refletem uma situação estática de
posição de liquidez ou relacionamento entre fontes diferenciadas de capital. O
principais quocientes de liquidez são: (a) quociente de liquidez imediata; (b)
quociente de liquidez corrente; (c) quociente de liquidez seco (acid test);
(d) quociente de liquidez geral.
ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA ATIVIDADE. Uma abordagem que mede
diretamente mudanças na produtividade da atividade.
ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DO PROCESSO. Uma abordagem que mede a
produtividade da atividade ao tratar atividades como entradas para um processo,
e relacionando a entrada à saída do processo.
ANÁLISE DA RENTABILIDADE POR CLIENTE. Examina como clientes individuais ou em grupos
diferem em termos de rentabilidade.
ANÁLISE DA RENTABILIDADE. Ver Retorno sobre o
Investimento.
ANÁLISE DA
ROTATIVIDADE. Tipo de análise de balanços que representa a velocidade com
que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado período de
tempo. Por sua natureza, têm seus resultados normalmente apresentados em dias,
meses ou períodos maiores. Os principais quocientes de analise de rotatividade
são: (a) Rotatividade do Estoque de Produtos Acabados; (b) Prazo Médio de
Recebimentos de Contas a Receber (Derivantes de Vendas a Prazo); (c) Prazo
Médio de Pagamentos de Contas a Pagar (Derivantes das Compras de Insumos
Básicos a Prazo); (d) Quociente de Posicionamento Relativo; (e) Rotatividade do
Ativo (Giro do Ativo).
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Ver Análise de Balanços.
ANÁLISE DA VARIÂNCIA. É uma técnica que pode ser usada para determinar se
as médias de duas ou mais populações são iguais.
ANÁLISE DE BALANÇOS. Arte de extrair relações úteis, para o objetivo
econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de
suas extensões e detalhamentos, se for o caso.
ANÁLISE DE CENÁRIOS. Análise do efeito de diversos cenários sobre um projeto,
cada cenário envolvendo uma dada combinação de fatores.
ANÁLISE DE DIRECIONADOR. O esforço despendido para
identificar aqueles fatores que são as causas raízes dos custos da atividade.
ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO. Tipo de análise de balanços que
relaciona as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa
do capital próprio em relação ao capital de terceiros. Os principais quocientes
de endividamento são: (a) Quociente de Participação de Capitais de Terceiros
sobre os Recursos Totais; (b) Quociente de Capitais de Terceiros/Capitais
Próprios; (c) Quociente de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o
Endividamento Total.
ANÁLISE DE ÍNDICES FINANCEIROS (RATIO
ANALYSIS). O uso de vários índices financeiros para medir o desempenho
de uma empresa. Eles são agrupados comumente em: índices de liquidez,
atividade, índices de endividamento, índices de lucratividade. Os inputs essenciais à análise de índices
são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Capital Budgeting.
ANÁLISE DE MELHORIA. Uma etapa da avaliação do ciclo de vida onde
esforços são feitos para reduzir os impactos ambientais revelados pelas etapas
de inventário e de impacto.
ANÁLISE DE REGRESSÃO. (1) Supõe que, para
cada valor possível de x, há uma distribuição de y’s potenciais que segue a lei
normal. Assim, as hipóteses da análise de regressão são as seguintes: 1.
Existem dados de mensurações tanto para
x como para y; 2. A variável dependente é aleatória; 3. Para cada valor de x há
uma distribuição condicional de y’s que é normal; 4. Os desvios padrões de
todas as distribuições condicionais são iguais. (2) Em
outras palavras, as suposições subjacentes da análise de regressão são: 1)
linearidade; 2) variância constante (homocedasticidade); 3) independência; e,
4) normalidade. A violação destas hipóteses reduzem a validade das técnicas de
estimação. Veja Homocedasticidade e Heterocedasticidade.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE. (1) Uma técnica de “e-se” que
examina a alteração de certas variáveis chave para avaliar o efeito sobre o
resultado original. (2) Análise do efeito de alguma alteração de variáveis
críticas, tais como vendas e custos, sobre um projeto.
ANÁLISE DE SISTEMAS. Estudo e análise dos problemas de sistemas de
informação existentes; inclui a identificação tanto dos objetivos da
organização como dos requisitos para a resolução dos problemas.
ANÁLISE DO CUSTO DIFERENCIAL. Um estudo que realça os dados de
custos significativos das alternativas.
ANÁLISE DO VALOR DO PROCESSO. Uma análise que define a
contabilidade por responsabilidade baseada em atividade, focaliza a
responsabilidade por atividades em vez de nos custos, e enfatiza a maximização
do desempenho do sistema todo em vez de desempenho individual.
ANÁLISE “E-SE”. Ver Análise de Sensibilidade.
ANÁLISE ESTRATÉGICA.
Examina como uma organização, para alcançar os seus objetivos gerais, pode
combinar da melhor maneira a sua própria capacidade com as oportunidades do
mercado.
ANÁLISE
HORIZONTAL. Tipo de análise, cuja finalidade principal é apontar o
crescimento de itens das Demonstrações Financeiras ao longo dos períodos
analisados, a fim de caracterizar tendências.
ANÁLISE MARGINAL (MARGINAL ANALYSIS).
Um tipo de análise que é o cerne da microeconomia e é freqüentemente
utilizada no processo de tomada de decisão. Envolve a comparação dos custos
relativos com os benefícios de várias estratégias financeiras, de modo a se
tomar medidas que sejam consistentes com o objetivo de maximizar a
lucratividade global da empresa.
ANÁLISE TÁTICA DE CUSTOS. O uso de dados relevantes de
custos para identificar a alternativa que fornece o maior benefício para a
organização.
ANÁLISE TÉCNICA.
Pesquisa visando identificar títulos incorretamente avaliados focalizando
padrões regulares e previsíveis de comportamento dos preços dos títulos.
ANÁLISE
VERTICAL. Tipo de análise para avaliar a estrutura das demonstrações
financeiras, sua composição de itens e sua evolução no tempo. Permite a
comparação destes itens, também, em relação a outras empresas do mesmo ramo.
ANALISTA.
Pessoa responsável pela realização da análise das Demonstrações Financeiras.
Sua preocupação é a de transformar as Demonstrações Financeiras em informações
para a tomada de decisão.
ANALYSIS. Análise.
ANALYTICAL PROCEDURES. Veja Procedimentos
Analíticos.
ANDIMA. Sigla de Associação Nacional de Instituições de Mercado
Aberto.
ANNUAL AUDIT. Auditoria Anual.
ANNUAL
REPORT. Relatório Anual que a gestão apresenta aos acionistas
incluindo, além das Demonstrações Financeiras, explicações da situação passada,
presente e prospectiva.
ANO-BASE.
Exercício social durante o qual é gerado o resultado.
ANO CIVIL.
Ano calendário de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
ANO
CONTÁBIL. Ver Exercício Social.
ANO FINANCEIRO. Período em que se executa o orçamento das entidades
públicas, normalmente coincidindo com o ano civil. Ano do pagamento de um
imposto.
ANOVA – Analysis Of Variance
- Análise da Variância
ANTECIPAÇÃO DE FÉRIAS. Subconta
de Adiantamento a Funcionários. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a
funcionários, quando se efetiva pagamentos a título de antecipações de férias.
A baixa ocorrerá quando da saída do funcionário, por meio do desconto em folha
de pagamento daquele período, ou na rescisão contratual, em caso de
desligamento.
ANTECIPAÇÃO DE SALÁRIOS E ORDENADOS. Subconta
de Adiantamento a Funcionários. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a
funcionários referentes a adiantamento de salários e ordenados. Muitas empresas
adotam o procedimento de pagar o salário em duas parcelas. A primeira
representa o adiantamento feito, que é registrado nessa conta, sendo baixado
por meio da folha de pagamento mensal, quando o adiantamento é descontado do
salário total a pagar.
ANTECIPAÇÕES DE 13º SALÁRIO. Subconta
de Adiantamento a Funcionários. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a
funcionários, conforme legislação trabalhista. A empresa antecipa 13º salário,
no período de fevereiro a outubro, por ocasião de férias ou por liberalidade da
empresa no atendimento de uma necessidade do funcionário.
ANUIDADE.
Uma série de fluxos de caixa futuros.
ANUIDADE
ANTECIPADA. Uma anuidade com fluxo de caixa inicial imediato.
ANULAÇÃO DE RECEITAS. Ato pelo qual se efetua o registro de restituição de
receitas por meio de lançamentos contábeis, constituindo-se o passivo
financeiro, para posterior pagamento.
AO PORTADOR. Forma de circulação das ações em
que o detentor das ações se presume proprietário das ações ao portador. É
transferida pela simples tradição ou entrega. É vedado o exercício de direito
de voto aos titulares de ações ao portador; só podem votar titulares de ações
nominativas, endossáveis e escriturais.
AOQ – Average Outgoing Quality.
O nível médio esperado de qualidade de produtos que saem para
um dado valor de qualidade de produtos que entram.
APB. Sigla de Accounting Principies Board.
APEX. Sigla de Agência de Promoção de Exportações. Apóia programas
de exportação apresentados por entidades.
APICS – American Production and
Inventory Control Society. Sociedade Americana de Produção e Controle
de Estoque.
APLICAÇÃO. É entendida para fins da DOAR, como toda operação que
reduz o Capital Circulante Líquido, ocorrida, geralmente, pela aplicação de
recursos no Não Circulante.
APLICAÇÃO FINANCEIRA. Ato de emprestar dinheiro da empresa a instituições
financeiras e ao governo, a fim de receber juros sobre o montante aplicado e
de evitar a corrosão inflacionária. As
aplicações mais comuns são: (a) Mercado Aberto, Overnight, aplicações por um
dia; Open Market, aplicações por sete dias ou mais; (b) Letras de Câmbio; (c) Depósitos a Prazo Fixo; (d) Certificado
de Depósito Bancário - CDB; e (e) Bônus do Tesouro Nacional - BTN.
APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA. Conta do
Ativo Circulante que representa a aplicação de recursos disponíveis de
curtíssimo prazo no mercado financeiro. São consideradas como disponível. A
diferença entre o valor aplicado e o valor do resgate bruto é receita
financeira, tendo o tratamento do Imposto de Renda Retido na Fonte conforme a
legislação vigente na data da operação.
APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS EM
OURO. Forma de investimento temporário, utilizado pela entidade para
investir suas disponibilidades.
APLICATION CONTROLS. Controles de aplicação, controles contábeis
relativos ao processamento de tipos específicos de transações em um ambiente computadorizado.
APO – Administração Por
Objetivo. Modelo de Gestão adotado por grandes empresas, nos Estados Unidos e
Europa, em meados dos anos 1950 e que tem influenciado a Contabilidade por
Responsabilidade desde então.
APORTE DE
CAPITAL. É o reforço de capital; aumento de capital; entrada de recursos.
APPRAISAL COSTS. Custos de avaliação.
APPROPRIATION. (1) Apropriação; (2) Distribuição.
APROPRIAÇÃO. Termo bastante utilizado na
Contabilidade de Custos que se refere à distribuição dos custos diretos e indiretos
aos produtos elaborados pela empresa.
APR – Administração
Por Resultado. Modelo de Gestão adotado por grandes empresas em meados dos anos 1960 e que tem influenciado a
Contabilidade por Responsabilidade desde então.
APROPRIAÇÃO DO CUSTO. Termo geral que engloba (1) a apropriação direta dos
custos a um objeto de custo e (2) o rateio dos custos indiretos ao objeto de
custo.
APROVAÇÃO DE CONTAS. Significa estar de acordo com os registros contábeis.
Termo muito utilizado na Contabilidade Pública, onde há necessidade de
aprovação uma vez que os bens são públicos.
APT (1) Arbitrage Pricing Theory, uma teoria
de formação de preços de equilíbrio resultante de um modelo fatorial, usando
diversificação e arbitragem. Mostra que o retorno esperado de qualquer ativo
com risco é uma combinação linear de vários fatores.
(2) Automatically
Programmed Tool, uma linguagem de programa de computador usada para controlar
máquinas numericamente controladas.
APURAÇÃO
DE RESULTADO. Processo pelo qual a cada exercício social ou período
contábil (que será no máximo de 12 meses) a empresa apurará o resultado de suas
operações.
AQL – Acceptable Quality Level – Nível de Qualidade Aceitável
AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS. Despesa pública do grupo de despesas de capital,
inversões financeiras referente a aquisições de imóveis, exceto aqueles
necessários à realização de obras.
ARB. Sigla de Accounting
Research Bulletin.
ARBITRAGEM. (1) Ato de obter lucro com as
diferenças de preço quando o mesmo título, moeda ou commodity é
negociado por meio de transações simultâneas em dois ou mais mercados. (2)
Compra de um ativo num mercado a um preço mais baixo, e venda simultânea de um
ativo idêntico a um preço mais alto. Isto é feito sem qualquer custo ou risco.
ARBITRAGEM
DA TAXA DE JUROS. Tomada de empréstimo a uma taxa baixa e dação de
empréstimo a uma taxa maior quando o risco de inadimplência é mantido
constante.
ARBITRAGEM
DE LUCRO. Critério para apuração do valor do imposto de renda, no qual é
arbitrado um valor para o lucro para que se possa ser realizada a tributação
pelo imposto de renda. Normalmente é utilizado quando a escrita não é aceita
pelo fisco.
ARBITRAGEM TRIANGULAR. A realização de negócios envolvendo três mercados
simultaneamente para obter um lucro por arbitragem.
ARBITRAMENTO PATRIMONIAL. Significa estipular o valor de um
bem, em geral, quando é realizada uma integralização de capital em bens,
fundamentada em laudo pericial de avaliação.
ARE – Apuração do
Resultado do Exercício
ÁREA DE LUCRO. (1) Ver Centro de Lucro, (2)
Centro de Resultado.
ARITHMETIC MEAN. Média
Aritmética.
ARMAZENAGEM.
Wharehousing.
ARMAZENAMENTO
VIRTUAL. Técnica de dividir programas em pequenas partes de tamanho fixo ou
variável com apenas uma pequena parte armazenada na memória principal de cada
vez de forma que os programas possam ser usados de modo mais eficiente pelo
computador.
ARQUIVOS. (1)
Uma coleção de registros do mesmo tipo para diferentes entidades ou eventos.
(2) Um conjunto ou grupo de registros do mesmo tipo, relacionados.
ARRECADAÇÃO
E RECOLHIMENTO. Estágio da receita pública no qual, por meio da
arrecadação, o agente público encarregado de receber a receita (delegacias de
rendas, alfândegas, agências bancárias etc.) recebe o objeto e produto do
lançamento e o recolhimento é o ato contínuo de transferência do numerário, dos
valores arrecadados ao Tesouro Público.
ARRENDAMENTO MERCANTIL. Ver Leasing.
ARRENDAMENTO MERCANTIL A PAGAR. Conta do
Passivo Circulante que registra as obrigações da empresa geradas em função de
arrendamento mercantil de bens (leasing).
ARRENDAMENTO (NA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA). Processo
pelo qual, na atividade agropecuária, o proprietário de terra aluga seu capital
fundiário (dificilmente, aluga o capital de exercício) por determinado período
a um empresário. Tem-se, assim, o que se
chama de Sistema de Arrendamento. O arrendador recebe do arrendatário uma
retribuição certa, que é o aluguel.
ARRESTO DE DOCUMENTO. Apreensão de documentos feitos pelo auditor para
verificar irregularidades.
ARRESTO DE LIVROS. Apreensão de livros realizada pelo auditor para
verificação de irregularidades.
ÁRVORES
DE DECISÃO. Uma representação gráfica de decisões seqüenciais alternativas
e dos resultados possíveis dessas decisões.
ASCII.
Esquema de codificação de sete ou oito bits usados na transmissão de dados, em
PCs e em alguns grandes computadores. Significa American Standard Code for
Information Interchange (Código Padronizado Americano para o Intercâmbio de
Informações).
ASQ – American Society for
Quality – Associação americana para a
qualidade, organização sem fins lucrativos que desenvolve, promove e aplica
tecnologias e informações relativas à qualidade em organizações privadas,
governamentais e educacionais.
ASRS – Automated Storage and
Retrieval System – Um sistema de manuseio de
materiais baseado em computador para armazenar e recuperar peças e ferramentas.
ASSEMBLÉIA
GERAL. Reunião dos acionistas de uma empresa que, ao ser convocada, tem
poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da empresa e
outros assuntos. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do
exercício social, há uma reunião dos acionistas, que se denomina Assembléia
Geral Ordinária – AGO. Quando houver necessidade de outra Assembléia Geral,
será denominada de Assembléia Geral Extraordinária – AGE.
ASSEMBLER. Programa
que traduz a linguagem assembly para código de máquina para que possa
ser utilizada pelo computador.
ASSETS. Ativo.
ASSOCIADAS.
Empresas que possuem vínculo societário com outras empresas.
ASSURANCE (OU
ASSURANCE SERVICES). (1) Serviços
profissionais independentes (em geral auditores) que visam melhorar (garantir,
assegurar) a qualidade das informações para tomadores de decisões. (2)
Evidencia (verbal ou por escrito) que
assegura que algo irá, ou não irá
ocorrer, ocorreu ou não ocorreu.
ATA. Resumo dos assuntos discutidos e
deliberados nas assembléias que será lavrado em livro próprio e publicado em
jornais.
ATIVIDADE. (1) Evento, tarefa ou unidade de trabalho com
objetivo específico. (2) Uma unidade básica do trabalho desempenhada em uma
organização. Também pode ser definida como uma agregação de medidas dentro de
uma organização útil para gestores para propósitos de planejamento, controle e
tomadas de decisão. (3) Na Contabilidade Pública, é um instrumento de
programação para alcançar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto
de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, necessárias à
manutenção da ação do Governo. No sistema de Custeio Baseado em Atividade,
define-se como um processo que combina, de forma adequada, pessoas,
tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção
de produtos ou serviços.
ATIVIDADE NORMAL.
A taxa de atividade necessária para atender à procura média num prazo
suficientemente longo para englobar variações sazonais e cíclicas.
ATIVIDADE OPERACIONAL. Objeto social da empresa a ser
definido no contrato ou estatuto social de modo preciso e completo.
ATIVIDADE PRIMÁRIA. Uma atividade que é consumida por um produto ou um
cliente (isto é, um objeto de custo final).
ATIVIDADES DE EXECUÇÃO. Atividades que definem os
processos de uma organização.
ATIVIDADE
SECUNDÁRIA. Uma atividade que é consumida por objetos de custo
intermediários tais como materiais e atividades primárias.
ATIVIDADES DE FALHAS. Atividades desempenhadas por uma organização ou os
seus clientes em reação à má qualidade.
ATIVIDADES EM NÍVEL DE INSTALAÇÃO. Atividades que sustentam os
processos de manufatura geral de uma fábrica.
ATIVIDADES EM NÍVEL DE LOTES. Atividades desempenhadas toda vez
em que um lote é produzido.
ATIVIDADES EM NÍVEL DE PRODUTO. Atividades desempenhadas que
tornam possível a produção dos vários produtos de uma empresa.
ATIVIDADES EM NÍVEL DE UNIDADES. Atividades que são desempenhadas
cada vez que uma unidade é produzida.
ATIVIDADES ESTRUTURAIS. Atividades que determinam a
estrutura econômica subjacente da organização.
ATIVIDADES OPERACIONAIS. Atividades do dia a dia
desempenhadas como resultado da estrutura e dos processos escolhidos por uma
organização.
ATIVIDADES QUE ADICIONAM VALOR. Atividades que são necessárias
para atingir os objetivos corporativos e permanecer nos negócios.
ATIVIDADES QUE NÃO ADICIONAM VALOR. Atividades que são
desnecessárias, ou que são necessárias, porém ineficientes e improváveis.
ATIVIDADES SEM VALOR AGREGADO. Operações que incluem custos, mas
que não agregam valo ao produto, como movimentação, estocagem e inspeção
(estudos de gestão logística mais recentes consideram que o valor de tempo e
lugar é adicionado por estas atividades ao negócio).
ATIVO. Todos os bens e direitos de posse, controle ou propriedade
da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou
futuros para a entidade. Tradicionalmente eram considerados os bens de
propriedade da empresa, embora, atualmente, já se considera a posse, como é o
caso de “leasing”. Conforme a Lei n° 6.404 as contas do ativo serão dispostas em ordem
decrescentes conforme o grau de liquidez dos elementos nelas registrados: (a)
ativo circulante; (b) ativo realizável a longo prazo; (c) ativo permanente: (1)
investimento; (2) imobilizado; e (3) diferido.
ATIVO
CIRCULANTE. Grupo de contas do Ativo de maior grau de liquidez. Conforme a
Lei nº 6.404/76, são as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do
exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte. Podendo ser entendido, também, como grupo do Ativo que
representa as disponibilidades ou outros ativos normalmente identificados como
os que se espera sejam transformados em dinheiro, vendidos ou consumidos
durante o ciclo operacional normal da empresa.
ATIVO DIFERIDO. Grupo do Ativo que representa as
aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do
resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou
creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das
operações sociais. Os ativos diferidos caracterizam-se por serem ativos
intangíveis, que serão amortizados por apropriação às despesas operacionais, no
período de tempo em que estiverem contribuindo para a formação do resultado da
empresa.
ATIVO IMOBILIZADO. Grupo do Ativo Permanente que representa bens que
podem ser classificados, com relação à sua natureza e aos tipos de apropriação
de seus custos, da seguinte maneira: (a) Tangíveis: (1) Bens componentes da
planta, sujeitos a depreciação e Bens componentes da planta, não sujeitos a
depreciação; (2) Recursos Naturais, sujeitos à exaustão. (b) Intangíveis: (1)
Normalmente sujeitos a amortização; e (2) Normalmente, não sujeitos a
amortização. Conforme a Lei n° 6.404,
art. 179: São os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção
das atividades da empresa e da empresa, ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os de propriedade industrial ou comercial.
ATIVO
PERMANENTE. Grupo do Ativo, que reúne bens e direitos que dificilmente
serão transformados em dinheiro pela venda, são utilizados como meio de
consecução dos objetivos operacionais da empresa. São os ativos cuja
característica básica é não se destinarem a venda. Portanto, pode-se dizer que
são itens com pouquíssima liquidez para a empresa. Este grupo divide-se em:
Investimento, Imobilizado e Diferido.
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO. Segundo grupo do Ativo de menor
grau de liquidez. Trata-se das contas que se transformarão em dinheiro mais lentamente.
Neste item, são classificados os empréstimos ou adiantamentos concedidos às
sociedades coligadas ou controladas, a diretores, acionistas, etc. Conforme a
Lei nº 6.404/76, de 15-12-1976 (Lei das S.A.), classificam-se nesse grupo os
direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que
não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa.
ATIVOS. Custos não expirados.
ATIVOS INTANGÍVEIS.
Ativos cuja corporificação física é irrelevante a seu valor.
ATIVOS MONETÁRIOS. São contas cujos valores estão expressos em uma
quantidade fixa de unidades monetárias que representam poder aquisitivo geral.
Embora os preços dos bens e serviços e, os direitos expressos em certo montante
fixo em reais permaneçam invariados, o poder aquisitivo ou a habilidade de
convertê-los em bens e serviços é alterada. Constituem ativos monetários as
disponibilidades e os direitos contratuais de receber um montante fixo de
dinheiro no futuro, como contas e títulos a receber; investimentos que rendam
um valor fixo de juros ou dividendos e que serão resgatados em valor fixo no
futuro, embora a data de resgate não precise ser especificada, como no caso de
ações preferenciais.
ATIVOS OPERACIONAIS. Aqueles ativos usados para gerar lucro operacional,
consistindo normalmente de caixa, estoques, recebíveis, terrenos, fábricas, e
equipamentos.
ATO – Assemble-to-Order. Descreve
uma empresa que produz, de maneira padronizada, módulos opcionais conforme sua
previsão e reúne uma combinação específica ou pacote de módulos após receber o
pedido do cliente.
ATO ADMINISTRATIVO. Ato realizado pela administração da empresa e que não
altera o seu patrimônio.
ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS. O processo de associar custos de manufatura com
unidades produzidas.
ATRIBUTO.
Característica ou qualidade de uma determinada entidade, ou objeto físico ou
lógico.
ATRIBUTOS DA ATIVIDADE. Itens de informações financeiras e
não financeiras que fornecem rótulos descritivos para atividades individuais.
AT SIGTH. À Vista.
ATUALIZAÇÃO
DO PATRIMÔNIO. É realizada para transformar valores históricos do balanço
em valores atuais, feita segundo uma reavaliação, ou a preços correntes de
mercado.
ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA. (1) Subconta de Despesas Financeiras que registra todas as
atualizações monetárias (exceto prefixadas) sobre empréstimos e financiamentos
sujeitos à cláusula de atualização monetária. (2). Princípio Contábil onde os
efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal
dos valores dos componentes patrimoniais. A atualização monetária não
representa nova avaliação, mas, tão somente, o ajustamento dos valores
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em
um dado período.
ATUÁRIOS.
Profissionais treinados em matemática e em estatística que recolhem e analisam
dados e estimam as probabilidades de doenças, acidentes, e outros riscos do
gênero.
AUDIT. Auditoria.
AUDITAGEM.
Termo que se refere ao ato de realizar auditoria.
AUDITING. Relativo à
Auditoria.
AUDIT COMMITTEE. Comitê de Auditoria, grupo de diretores não
empregados pelo cliente que agem como um contato entre o auditor e a
administração do cliente.
AUDIT HOOKS. Técnica de auditoria concorrente que permite identificar indicios de
fraude.
AUDIT OPINION. Parecer de
auditoria.
AUDIT RISK. Veja Risco de Auditoria.
AUDIT SAMPLING. Amostragem de Auditoria.
AUDIT SCHEDULES. Veja Programa de Auditoria.
AUDIT TRAIL. Meio utilizado
pela auditoria para rastrear os eventos que foram agregados no saldo do razão
geral.
AUDITING AROUND THE
COMPUTER. Auditoria em torno do
computador, quando os exames de auditoria são realizados pela comparação dos
resultados calculados manualmente com os processados pelo computador.
AUDITING THROUGH THE
COMPUTER. Auditoria através do
computador, quando os exames de auditoria são realizados através da lógica e do
processamento dos programas no sistema de computador do cliente.
AUDITOR
EXTERNO. É um profissional independente com firma própria que se coloca à
disposição da empresa que deseja um exame imparcial de suas demonstrações
financeiras. Profissional que realiza a auditoria externa. No caso de
Sociedades Anônimas de Capital Aberto o profissional contábil terá que ter
registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
AUDITORIA AMBIENTAL.
Serviços de auditoria, em geral internos, guiados pela orientação da série
ISO14000, que visam assegurar o cumprimento da legislação ambiental, definição
de obrigações a serem cumpridas, acompanhamento e controle dos custos de
cumprimento das obrigações, definição das responsabilidades gerenciais em
relação ao ambiente.
AUDITORIA DE
GESTÃO. (1) Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade
das contas, verificar a execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes, a
probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda, ou administração, de
valores e outros bens públicos. (2) Revisão, avaliação e/ou emissão de opinião
de processos e resultados exercidos em linhas de negócios, produtos e serviços
no horizonte de tempo presente ou futuro.
AUDITORIA
EXTERNA. É uma das atividades do contador (bacharel em Ciências Contábeis)
que tem por objetivo, através do exame normal das demonstrações financeiras,
expressar uma opinião sobre a sua propriedade e, assegurar que elas representem
adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações
e as origens e aplicações de recursos correspondentes aos períodos em exame, de
acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, aplicados com
uniformidade durante os períodos. Também conhecida como Auditoria Independente.
AUDITORIA
INDEPENDENTE. Ver Auditoria Externa.
AUDITORIA INTERNA. É uma atividade que visa assessorar a administração
da empresa com informações relativas ao cumprimento de todos os procedimentos
internos e políticas da empresa, através da verificação dos sistemas contábeis
e de controle interno observando se estão efetivamente sendo seguidos, e se
todas as transações realizadas estão refletidas contabilmente em concordância
com os critérios previamente definidos.
AUDITOR
INDEPENDENTE. Ver Auditor Externo.
AUDITOR INTERNO. É um empregado da empresa, que tem como objetivo
verificar dados contábeis, revisar o sistema contábil e de controle interno,
aconselhar e auxiliar a administração. Profissional que realiza a auditoria
interna.
AUMENTO DE
CAPITAL. Investimento no capital social ampliando-o, sendo realizado
através de integralização por partes dos sócios ou através de partes do lucro e
reservas não distribuídas.
AUTARCHY. Autarquia.
AUTARQUIA. É
o serviço público, criado por lei, com personalidade de direito público
interno, com patrimônio e receita próprios, para executar atividade típica da
administração pública, ou seja, atribuições estatais específicas. Principais
características das autarquias: 1) a sua criação é feita por lei, mas a
organização e regulamentação se faz por decreto; 2) o patrimônio inicial da
autarquia é oriundo da entidade estatal a que se vincula, ou se forma a partir
da execução do orçamento; 3) seus bens e rendas constituem patrimônio próprio;
4) o orçamento é idêntico ao das entidades estatais, obedecido o disposto nos
arts. 107 a 110 da Lei 4.320/64; 5) os atos de seus dirigentes equiparam-se aos
atos administrativos e, portanto, sujeitos a mandado de segurança e a ação
popular; serviços e obras estão sujeitas às normas de licitação; 6) o pessoal
sujeita-se a regime estatutário próprio ou pode adotar o regime de funcionários
ou servidores públicos; 7) está sujeita ao controle de vigilância, orientação e
correção que a entidade estatal a que estiver vinculada exercer sobre os atos e
conduta dos dirigentes bem como ao controle financeiro, que se opera nos mesmos
moldes da Administração Direta, inclusive pelo Egrégio Tribunal de Contas; e 8)
adquirirem os privilégios tributários e prerrogativas dos entes estatais, além
de outros que forem conferidos na lei.
AUTHORIZED CAPITAL OU REGISTERED CAPITAL OU LEGAL CAPITAL. Capital
Autorizado.
AUTOMAÇÃO DE DADOS-FONTE. Formas avançadas de tecnologia de entrada de dados que
geram dados legíveis pela máquina em seus próprios pontos de origem; inclui o
reconhecimento de caracteres óticos, o reconhecimento de caracteres de tinta
magnética, digitalizadores e entrada de voz.
AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS. Aplicação da tecnologia da informação para aumentar a
produtividade dos trabalhadores da informação de escritórios.
AUXÍLIO-NATALIDADE. Valor que o empregado ou empregada recebe da
previdência social, por ocasião do nascimento de cada filho. Este valor é
recebido diretamente da previdência social, mediante apresentação da certidão
de nascimento do filho.
AVAILABLE. Disponível.
AVAILABLE ASSET. Ativo Disponível.
AVAL. Forma de garantia.
AVALIAÇÃO (VALUATION). Em
contabilidade pode ser vista com o conjunto de hipóteses (norteadas pelos
princípios contábeis) que determina o valor a ser atribuído a uma transação
contábil.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES. Ver Métodos de Avaliação
(Valorização) de Estoques.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES A VALORES DE ENTRADA. Processo
pelo qual se atribui valor ao estoque. Alguns exemplos desse tipo de avaliação
são: custo histórico; custo corrente de reposição; custo ou mercado, o que for
o menor; custo-padrão, etc.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES A VALORES DE SAÍDA. Processo
pelo qual se atribui valor ao estoque. Existem três tipos principais de
avaliação a valores de saída para os estoques: (a) recebimento descontado de
caixa; (b) preços de venda, e (c) valores realizáveis líquidos.
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DE CUSTO. Método utilizado para avaliação de todos
investimentos na forma de ações ou quotas que não sejam em coligadas ou em
controladas, ou mesmo os feitos em tais empresas, porém não são significativos,
ou seja, não relevantes, individualmente ou em seu conjunto. Método esse que,
os investimentos são registrados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão
para perdas, e tais valores são corrigidos monetariamente.
AVALIAÇÃO DO ATIVO DIFERIDO. De acordo com a Lei n° 6.404, será feita a avaliação do ativo diferido, pelo
valor do capital aplicado (valor dos gastos realizados), deduzido o saldo das contas
que registrem a sua amortização.
AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO. Os elementos do Ativo Imobilizado são avaliados pelo
custo de aquisição, deduzido dos saldos das respectivas contas de depreciação,
amortização ou exaustão.
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA. A identificação das conseqüências
ambientais de um produto durante todo o ciclo de sua vida e depois a busca por
oportunidades de obter melhorias ambientais.
AVALIAÇÃO DO CUSTO DO CICLO DE VIDA. A atribuição de custos e
benefícios às conseqüências e melhorias ambientais.
AVALIAÇÃO
DOS ESTOQUES. Valor atribuído aos estoques, por meio dos seguintes
critérios: (a) levando em conta o “custo de aquisição” (histórico): (1) sem
considerar os efeitos da inflação; e (2) considerando os efeitos da inflação;
(b) levando em conta o “custo de reposição” ou “custo corrente”: (1) sem
considerar a inflação e (2) considerando a inflação; (c) levando em conta o
preço de venda, ou preço de mercado. Cada um desses critérios pode ser
subdividido em métodos distintos de abordagem do assunto, como: (a) método do
custo específico; (b) método do custo mais recente; (c) método PEPS, (d) método
UEPS; (e) método do “custo médio ponderado”; e (f) método do “custo médio
ponderado variável”. Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos
do comércio da empresa, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e
bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção,
deduzido de provisão para ajusta-lo ao valor de mercado, quando este for
inferior. A base elementar da avaliação (contabilização) dos estoques é o custo
original.
AVALIAÇÃO
E MENSURAÇÃO DE ATIVOS. Processo que consiste em “traduzir” os potenciais
de serviços em “reais (quantia de moeda) equivalentes”. Conceitualmente, a
medida de valor de um ativo é a soma dos preços futuros de mercado dos fluxos
de serviços a serem obtidos, descontados pela probabilidade de ocorrência e
pelo fator juro, a seus valores atuais. Verifica-se que, no âmago de todas as
teorias para a mensuração de ativos,
encontra-se a vontade de que a avaliação represente a melhor
quantificação possível dos potenciais de serviços que o ativo apresenta para a
entidade.
AVERAGE BALANCE. Saldo
Médio.
AVERAGE COST. Custo
Médio.
AVERSÃO AO RISCO. Uma medida da disposição de pagar que alguém tem para
reduzir sua exposição ao risco.
AVIAMENTO. Mais conhecido como fundo de comércio ou goodwill.
É o valor intangível da empresa. Ver Goodwill.
AXIOMA CONTÁBIL. São proposições que são adotadas como indiscutíveis,
não necessitando de prova.
AZIENDA. São
entidades que têm um objetivo que está ligado aos objetivos da sociedade. Este
é um termo italiano que nos nossos dias é muito pouco utilizado. Alguns
substituem este termo por empresa, entidade etc.
B
BACEN.
Sigla do Banco Central do Brasil.
BACKFLUSH. (1)
Custeio retrocedido; (2) Método de Custeio que registra os custos após o
término da produção. Também conhecido como custeio diferido ou custeio
pós-determinado.
BACK ORDER. Pedido gerado quando a
demanda do produto excede seu suprimento. Este pedido é preenchido quando o
próximo item torna-se disponível.
BACKUP. Processo de efetuar cópia de segurança de um disco
para outro, de um arquivo ou conjunto de arquivos.
BAILOUT PAYBACK - Período
de retorno assegurado devido a possibilidade de abandonar o projeto, vendendo-o
no Mercado sem uma perda significativa
BAIXA. Ato de exclusão. Tirar do Ativo, por exemplo, itens
vendidos. Ver Desincorporação.
BALANÇA COMERCIAL. Diferença líquida observada durante um período
determinado, entre o valor das importações e exportações de um país.
BALANCE. Saldo.
BALANCE OF PAYMENTS. Balanço de
Pagamentos.
BALANCE OF TRADE. Balança Comercial.
BALANCE
SHEET. Balanço Patrimonial.
BALANCED SCORECARD – Painel
de Indicadores Estratégicos, um método de avaliar o desempenho de uma empresa
por meio de quatro perspectiva: 1) financeira, 2) processos internos, 3)
clientes e 4) aprendizagem e crescimento.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO. Peça contábil em que são
relacionadas todas as contas do ativo, do passivo e patrimônio líquido e as contas
de resultado. É composto por duas colunas: uma de débito e outra de crédito,
podendo ser explicativo em várias colunas.
BALANÇO. Termo que se origina de balança; igual, equilíbrio nos
dois lados (deve-se pensar, evidentemente, em balança de dois pratos).
BALANÇO DE
PAGAMENTOS. Método através do qual se registram todas as transações
econômicas de um país com o resto do mundo durante um determinado período.
Usa-se o método de partidas dobradas e não pode haver superávit ou déficit
neste balanço. O balanço de pagamentos é geralmente dividido em três contas –
corrente, capital e ouro, que podem apresentar superávit ou déficit. A conta
corrente cobre a importação e exportação de bens e serviços; a conta de capital
cobre os movimentos dos investimentos; e a conta de ouro cobre a movimentação
como esse ativo. O saldo do balanço de pagamentos ajuda um país a avaliar seus
pontos fortes e fracos em termos de competitividade e a prever a força de sua
moeda.
BALANÇO FINANCEIRO.
Consiste na demonstração das receitas e das despesas orçamentárias, bem como
dos recebimentos e dos pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados
com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se
transferem para o exercício seguinte.
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO. Demonstrará as receitas previstas e despesas fixadas
em confronto com as realizadas.
BALANÇO
PATRIMONIAL. Demonstração contábil fundamental constituída de duas partes:
a coluna do lado direito, denominada Passivo e Patrimônio Líquido; a coluna do
lado esquerdo, denominada Ativo. Conforme a Lei nº 6.404/76, no balanço, as
contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação da
empresa. Antigamente era conhecido como Balanço Geral.
BALANÇOS COMBINADOS. Ato de reunir em um único relatório as demonstrações
financeiras das filiais com a matriz. No momento da combinação, serão
eliminadas as contas de demonstração semelhantes entre matriz e filiais, como a
conta Matriz - Conta Corrente versus Filial - Conta Corrente.
BALANÇO SOCIAL. É um relatório que contém dados, os quais permitem
identificar o perfil da atuação social da empresa durante o ano, a qualidade de
suas relações com os empregados, a participação dos empregados nos resultados
econômicos da empresa e as possibilidades de desenvolvimento pessoal, bem como
a forma de sua interação com a comunidade e sua relação com o meio ambiente.
BANCO DE CONHECIMENTOS
EXTERNO. Banco de conhecimentos externo à organização, como bibliotecas de
artigos, coleções de descobertas científicas ou legais, e que tem vínculos com
outros profissionais de universidades ou outras organizações.
BANCO DE CONHECIMENTOS. Modelo do conhecimento humano utilizado pelos
sistemas de inteligência artificial; compões-se de regras, redes semânticas ou
estruturas.
BANCO DE DADOS. Grupo
de arquivos relacionados; mais especificamente, uma coleção de dados
organizados para parecerem estar em um só local de modo que possam ser
acessados e utilizados em muitas aplicações diferentes.
BANCO DE DADOS DE
HIPERMÍDIA. Banco de dados organizado para armazenar texto, imagens, áudio
ou vídeo, como nós que podem ser interligados em qualquer padrão estabelecido
pelo usuário.
BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDO.
Banco de dados completo ou partes de um banco de dados que são mantidos em mais
de um local.
BANCO DE DADOS DO CUSTEIO
BASEADO EM ATIVIDADE. Os conjuntos de dados coletados que são organizados e
inter-relacionados para o uso por um sistema de informações de custeio baseado
em atividade da organização.
BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETO. Banco de dados que armazena dados e instruções de
processamento como objetos que podem ser automaticamente recuperados e
armazenados.
BANCO DE DADOS PARTICIONADO. Banco de dados subdividido de modo que cada
localização disponha apenas da parte do banco de dados que atende suas
necessidades locais.
BANCO DE DADOS REPLICADO. Um banco de dados central que é duplicado em todas as
outras localizações.
BANCO DE MODELOS. Ferramentas analíticas usadas por um sistema de
informação. Em um sistema de apoio à decisão, o banco de modelos inclui
ferramentas muito sofisticadas como planilhas eletrônicas, análise estatística
e simulação.
BANCOS. Conta do Ativo Circulante que representa o dinheiro
disponível da empresa depositado em conta da empresa em uma instituição
bancária. É conhecido como Bancos Conta Movimento para pessoa jurídica.
BANK. Banco.
BANK DEPOSITS. Depósitos bancários.
BANK TRANSFER.
Transferência bancária.
BANKING SYSTEM. Sistema
bancário.
BANKRUPTCY. Falência.
Insolvência.
BANKRUPTCY TRUSTEE. Pessoa
designada judicialmente para representar os credores de uma empresa em
falência.
BAR CODING. Código de Barras.
BASE PERIOD. Período
Base.
BASE YEAR. Ano-base.
BASIC. É uma
Linguagem de Programação. É caracterizada por ser extremamente fácil de se
aprender e utilizar, não significando isto perda de seu potencial de solução de
problemas.
BATCH-LEVEL
ACTIVITIES – Atividades em nível de
Lotes de produção
BATCH-LEVEL COST
– Custos em nível de Lotes de produção
BASIC PRECISION. Precisão básica.
BATCH PROCESS. Processo em Lote.
BATCH PRODUCTION. Produção em Lote.
BBF. Sigla da Bolsa Brasileira de Futuro.
BEAR – Tendência baixista nos preços de
ações
BENCHMARKING (NÍVEIS DE REFERÊNCIA).
(1) Uso das melhores práticas como o padrão para avaliar o desempenho da
atividade. (2) Nível de Referência; (3) Processo para comparação de indicadores
de desempenho. (4) Processo contínuo de mensuração de produtos, serviços ou
atividades em relação aos níveis ótimos de desempenho.
BENCHMARKS. (1) Melhor
indicador de desempenho, quantidade ou qualidade. (2) Nível de referência em
relação ao qual podem ser feitas comparações.
BENS. Entende-se por bens as coisas
úteis capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Se eles
têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens tangíveis: veículos,
imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios (móveis de
escritório), ferramentas etc. Os bens incorpóreos, isto é, não palpáveis, não
constituídos de matéria, denominam-se bens intangíveis. As marcas que
constituem um bem significativo para as empresas e as patentes de invenção são
exemplos de bens intangíveis.
BENS EM OPERAÇÃO. São todos os bens já em
utilização na geração da atividade objeto da sociedade.
BENS EM USO NA FASE DA IMPLANTAÇÃO. Conta do
Ativo Permanente que registra os bens em uso durante a fase pré-operacional da
empresa relativos ao desenvolvimento do projeto; como: as instalações do
escritório administrativo do projeto,
bens móveis e utensílios, veículos e outros.
BENS PÚBLICOS. Bens do domínio público pertencentes à União, aos
Estados, ou aos Municípios. Classificam-se em: (a) de uso comum do povo, (b) os
de uso especial, (c) os dominicais.
BENS PÚBLICOS - DE USO COMUM DO POVO. Mares, rios, estradas, ruas
e praças.
BENS PÚBLICOS - DE USO ESPECIAL. Edifícios ou terrenos aplicados a
serviço ou estabelecimento federal, estadual ou municipal.
BENS PÚBLICOS - DOMINICAIS. Constituem o patrimônio das
entidades públicas classificáveis como Disponível, Bens Móveis, Bens Imóveis ou
de Natureza Industrial.
BEST
PRACTICE – Melhores práticas, designado a métodos e técnicas
inovadoras que contribuem para um desempenho superior de uma organização,
geralmente observado em organizações similares.
BETA. Uma
medida do risco relacionado ao mercado do título, mostrando quanto a taxa de
retorno do título tende a mudar quando o retorno na carteira de mercado muda;
risco como uma medida do CAPM.
BETTERMENT
- Melhoria
BID. (1) Sigla do Banco Interamericano
de Desenvolvimento; (2) Em inglês significa oferta ou licitação.
BILL. Conta. Fatura. Nota, Título bancário.
BILL OF ACTIVITY. Lista de Atividades que identifica as atividades
dentro de um processo, classificando-as em atividades que agregam valor ou não.
BILL OF LADING (B/L). Conhecimento de embarque, documento de transporte e de
posse da mercadoria embarcada.
BIPS – Billions of
Instructions Per Second – Bilhões de Informações Por Segundo
BIT. É a forma abreviada de Binary Digit, ou dígito binário. É a menor unidade do dado,
física e/ou sua representação lógica, em um computador digital.
BLACK CASH. Caixa Dois.
BLACK MARKET. Mercado
ilegal ou Paralelo. Refere-se a qualquer transação que viole as leis
governamentais de comércio.
BLANK CONFIRMATION
REQUEST. Uma forma de confirmação
de contas a receber que omite o saldo devido por um cliente particular e pede
ao cliente que o forneça, esta é a forma mais confiável de confirmação, mas o
esforço extensivo exigido do cliente freqüentemente resulta em um número alto
de não-respondentes.
BLUE CHIP STOCK. São ações
de primeira linha, pertencentes a empresas de grande porte, tradicionais no
mercado, com alta liquidez, que oferecem aos investidores segurança. É um
retorno confiável.
BM&F. Sigla da Bolsa de Mercadorias &
Futuros.
BNDES. Sigla do Banco Nacional de
Desenvolvimento Social.
BOARD. Junta, Conselho, Quadro.
BOARD OF DIRECTOR’S MINUTES. Ata dos assuntos discutidos nas reuniões do
Conselho de Diretores.
BOK – Body of Knowledge.
A agregação de conhecimento prescrita em uma área particular em que espera-se
que um indivíduo tenha domínio para ser considerado ou certificado como um
praticante.
BOLSA. Associação de membros, sem finalidades lucrativas,
organizada para proporcionar as facilidades necessárias para a realização de
negócios e, basicamente, proporciona um local para centralizar a realização do
pregão.
BOLSAS DE VALORES. São associações civis, sem fins lucrativos, com o
objetivo de manter local adequado para as negociações (pregões) envolvendo
títulos e valores mobiliários. As diversas operações são fiscalizadas e
organizadas por seus membros e pelas autoridades monetárias.
BOM – BILL OF MATERIAL (ESTRUTURA DE PRODUTOS). Lista de
materiais diretos necessários para produção de um determinado produto.
BOND. Título de
dívida. Obrigação. Título de uma corporação do governo que representa para o
comprador (bond holder) um direito de receber uma quantia fixa após um
determinado período.
BÔNUS. Bonificação, Gratificação.
BOOK ENTRY. Lançamento
nos livros contábeis. Registros.
BOOKKEEPER. Escriturador
Contábil.
BOOKKEEPING. Escrituração Contábil.
BOOKMARK (MARCADOR).
Ferramenta de navegação da web para manter
listas pessoais dos sites favoritos e
seus endereços.
BOOKS OF ACCOUNT. Livros
contábeis (no Reino Unido).
BOOK VALUE. Valor
Contábil.
BORDERÔ. Formulário
impresso que relaciona títulos que serão levados ao banco para cobrança,
desconto ou caução.
BORRADOR. Ver Livro Borrador.
BORRÃO. Ver Livro Borrão.
BORROWINGS. Empréstimos
tomados, Financiamentos. Total de dívidas de uma empresa perante a instituições
bancárias no curto e longo prazo.
BOTTLENECK. Gargalo de produção. Uma operação cujo trabalho
exigido é maior que sua capacidade.
BOVERJ. Sigla de Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
BOVESPA. Sigla de Bolsa de Valores de São Paulo.
BPR – Business process reengineering
– Re-engenharia de processos negociais, uma
concentração de melhorias de processos empresariais com objetivo de alcançar
resultados mais satisfatórios.
BPS – Bits Per Second. Uma unidade de medida que descreve o número de bits
de transmissão eletrônica de dados em um segundo.
BRANCH. Filial.
Sucursal.
BREAK-EVEN-POINT. Ver Ponto de Equilíbrio.
BROWSERS DA
WEB. Software com interface gráfica com o usuário que pode
acessar e exibir páginas da web.
BTN. Sigla de Bônus do Tesouro Nacional.
B-TO-B – Business-To-Business (B2B) – Empresa-Para-Empresa - Negócios realizados entre
empresa,
B-TO-C – Business-To-Consumer (B2C) – Empresa-Para-Consumidor – Negócios entre
empresas e consumidores
Btu – British Thermal Unit – quantidade de calor exigida para elevar ou
reduzir a temperatura, por exemplo capacidade de um condicionador de ar
utilizada na produção ou escritórios para propósitos de rastreamento de custos
de capacidade.
BUDGET. Orçamento.
BUDGET VARIANCE – Variação
orçamentária
BUDGETED OVERHEAD COSTS – Custos indiretos de
fabricação orçados
BUFFER STOCK. Estoque de Segurança.
BULL – Tendência
altista dos preços de bolsa de valores.
BUILDINGS. Edifícios,
Prédios.
BUSCA E APREENSÃO. Diante de um processo administrativo, por exemplo,
quando há necessidade de comprovar documentos procura-se apreender livros e/ou
documentos.
BUSINESS. Empresa.
Negócio.
BUSINESS COMBINATION
– Combinação de Empresas, aglomerado de empresas para as quais se realiza uma
espécie de consolidação de balanço.
BUSINESS LOGISTICS. Logística empresarial.
BUSINESS PROCESS REENGINEERING. Reengenharia
do processo empresarial.
BY LAW (PELA LEI). Contrato social, estatuto. As regras adotadas pelas quais os
acionistas e dirigentes da empresa especificam os métodos gerais para conduzir
as funções da organização.
BYPRODUCT. (1)
Co-produto; (2) Subproduto; (3) Produto Conjunto.
BYTE. É igual a um conjunto de BIT.
É uma unidade de medida que representa uma posição cujo conteúdo pode ser um
algarismo, uma letra, um código. Um byte representa o “espaço” ocupado
por um caractere. Sua abreviatura é b.
C
CAAT –
Computer-Assisted Audit Techniques. Ferramentas
e técnicas usadas pelos auditores para fazer uma Auditoria Através do
Computador. Veja Auditing Through The Computer.
CAD – COMPUTER
AIDED DESIGN (PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR). Tipo de software de engenharia que permite o
desenvolvimento de um desenho, impressão eletrônica ou representações visuais
de componentes ou partes de manufatura em um monitor gráfico.
CAD/CAE – Computer Aided Design/Computer Aided
Engineering – Projeto auxiliado
por computador/Engenharia Auxiliada por computador.
CADE. Sigla de Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
CADEIA
DE SUPRIMENTOS – Redes de empresas que se
sucedem na produção de bens desde a extração primária, passando pela conversão
dos materiais primarias em bens e serviços até a entrega ao consumidor
final, estendendo-se até a reciclagem
dos inservíveis em novos produtos
CADEIA DE VALOR DO
PROCESSO. Os processos de inovação, operação, e serviço pós-venda.
CADEIA DE VALORES. (1)
O conjunto de atividades necessárias para projetar, desenvolver, produzir,
comercializar, distribuir, e atender um produto (o produto pode ser um
serviço). (2) Seqüência de atividades cuja utilidade/benefício (proveito) é
acrescentada aos produtos ou serviços de uma organização.
CADEIA DE VALORES SETORIAL.
O conjunto ligado de atividades que criam valor de matérias-primas básicas
a clientes usuários finais.
CADUCEU. Símbolo
representativo da profissão contábil.
CAE. Custo Anual
Equivalente.
CAIXA. Conta do Ativo
Circulante que representa o dinheiro disponível na empresa, em espécie.
Considerar-se também cheques em mãos, recebidos e ainda não depositados,
pagáveis irrestrita e imediatamente. Há, basicamente, dois tipos de controles
da conta Caixa, ou seja, fundo fixo e caixa flutuante.
CAIXA FLUTUANTE. Conta
do Ativo Circulante na qual transitam os recebimentos e os pagamentos em
dinheiro. Os cheques em mãos, oriundos de recebimentos ainda não depositados,
podem figurar no Disponível (Caixa Flutuante), se representarem cheques normais
pagáveis imediatamente. Os cheques de terceiros em mãos, mas só recebíveis
posteriormente, não devem ser classificados como Disponível (Caixa Flutuante).
CALL OU CALL OPTION. Ver Opção de Compra.
CAM – COMPUTER AIDED MANUFACTURING (MANUFATURA
AUXILIADA POR COMPUTADOR). O uso de computadores e várias técnicas avançadas de
manufatura para executar ou assistir as atividades necessárias para fabricar um
item.
CAM I – COMPUTER AIDED
MANUFACTURING-INTERNATIONAL, INC. Um consórcio de pesquisa baseado em
Arlington, Texas,
EUA.
CÂMARA DE COMPENSAÇÃO. (1) Departamento da bolsa
que garante a integridade e o cumprimento de todos os contratos assumidos por
vendedores e compradores; (2) Departamento de um Banco que troca os cheques de
outros bancos por transferências de fundos.
CAMBIAIS. (1) Refere-se a operações com títulos comerciais como,
por exemplo, letras de câmbio; (2) Saques de exportações.
CÂMBIO COM VARIAÇÕES. Ver Variação Cambial.
CAMPO-CHAVE. Campo
de um registro que identifica inequivocamente esse registro de modo que ele
pode ser recuperado, atualizado ou ordenado.
CANNED SOFTWARES
– Programas enlatados
CANETA ÓTICA. É um periférico do Computador. Permite “apontar” com
uma espécie de “caneta” o monitor de vídeo de um computador e assim realizar
escolhas de opções predefinidas, estabelecendo-se dessa maneira uma forma de
entrada de dados.
CAO. Ver Chief Accounting Officer.
CAPACIDADE
DA ATIVIDADE. A habilidade de desempenhar atividades ou o número de vezes
em que uma atividade pode ser desempenhada.
CAPACIDADE DE FABRICAÇÃO. Manufacturing Capacity.
CAPACIDADE IDEAL. O
número máximo absoluto de unidades que poderiam ser produzidas em determinada
situação operacional, sem se levar em conta paradas de trabalho ou reparos.
Também chamada de capacidade teórica.
CAPACIDADE NÃO-CONSUMIDA. A
diferença entre a capacidade da atividade adquirida e o consumo real da
atividade.
CAPACIDADE NÃO-UTILIZADA (IDLE CAPACITY). Diferença entre a
capacidade de produção disponível e a necessária para atender à demanda do
período em curso. Também denominada capacidade
ociosa.
CAPACIDADE NORMAL (NORMAL CAPACITY). O nível de
produção que satisfará os requisitos normais da demanda normal de vendas sobre
um período de tempo; freqüentemente usada para a elaboração do orçamento porque
representa um equilíbrio lógico entre a capacidade máxima e a capacidade
exigida pelo atual volume de vendas.
CAPACIDADE OCIOSA. Em geral, diz respeito à produção de bens, quando a
fábrica não opera com toda a sua capacidade.
CAPACIDADE PRÁTICA. (1)
o nível eficiente de desempenho de uma atividade. (2) O nível de produção que
fornece a utilização completa de todas as instalações e de todo o pessoal, mas
que leva em consideração alguma capacidade ociosa devido a interrupções de
operação como quebras de máquinas, tempo ocioso e outras ineficiências.
CAPACIDADE
TEÓRICA. O número máximo de unidades que podem ser produzidas com o uso
totalmente eficiente de todas as instalações e de todo o pessoal disponíveis.
CAPITAL ASSET. Ativo
Imobilizado.
CAPITAL ASSET PRICING MODEL (CAPM). Uma teoria de formação de preços de ativos em
equilíbrio que mostra que as taxas esperadas de retorno de todos os ativos com
risco são função de sua covariância com a carteira de mercado.
CAPITAL AUTORIZADO. Em algumas Sociedades Anônimas de Capital Autorizado, será o limite
estabelecido em valor de número de ações, pelo qual o Estatuto autoriza o
Conselho de Administração a aumentar o capital social da empresa,
independentemente de reforma estatutária, dando mais flexibilidade à empresa, o
que é particularmente útil em época de expansão, que periodicamente requer
novas injeções de capital.
CAPITAL BUDGET. Orçamento
de Capital.
CAPITAL BUDGETING MODEL
– Modelo de Orçamento de Capital
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO. Diferença entre o Ativo Circulante menos o
Passivo Circulante evidencia o Capital Circulante Líquido, ou seja, a parte do
Ativo Circulante que não está comprometida com o Passivo Circulante. Alguns
autores chamam o
CCL
de Capital de Giro Próprio de Curto Prazo ou Capital de Giro Líquido.
CAPITAL
CIRCULANTE NEGATIVO. Diferença evidenciada quando o Ativo Circulante é
menor que o Passivo Circulante.
CAPITAL COMPROMETIDO. Compromisso
assumido pelos sócios no Contrato Social. Ver Subscrição de Capital.
CAPITAL DE EXERCÍCIO. Tipo de
investimento muito usado quando da exploração agropecuária. É o instrumental
necessário para o funcionamento do negócio. Esse capital pode ser permanente
(não se destina à venda, de vida útil longa), ou circulante, ou de giro
(recursos financeiros e valores que serão transformados em dinheiro ou
consumidos a curto prazo). Exemplos: gado para reprodução, animais de trabalho,
equipamentos, trator etc.
CAPITAL DE GIRO. Pode ser entendido como o Ativo Circulante. Capital de
Movimento ou Capital de Trabalho. Alguns autores diferenciam Capital de Giro
com Capital em Giro, entendendo que esse último seria Ativo e Passivo
Circulantes, opinião esta sem unanimidade.
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO. A diferença entre Ativo e Passivo
Circulantes. Ver Capital Circulante Líquido.
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO. A diferença entre Patrimônio
Líquido e Ativo Permanente. Ver Capital Circulante Líquido.
CAPITAL DE TRABALHO. Investimentos
no Ativo Circulante atendendo as operações normais da empresa. Ver Capital de
Giro.
CAPITAL FUNDIÁRIO. Tipo de investimento quando
da exploração agropecuária. São todos os recursos fixos, vinculados à terra e
dela não retiráveis. O capital fundiário, na agropecuária, representa o que,
nas indústrias transformadoras, compreende os edifícios e seus anexos.
Exemplos: terra, edifícios e edificações rurais, benfeitorias e melhoramentos
na terra, cultura permanente, pastos etc.
CAPITAL HUMANO. O valor presente da renda de
trabalho futura de alguém.
CAPITAL INTELECTUAL. (1) A princípio se falava muito em capacidade
intelectual humana. Com o tempo adicionou-se à inteligência, ao conhecimento
existente dentro da empresa, outras variáveis, tais como: marcas, patentes,
“designs”, liderança tecnológica, clientes, lealdade de clientes, tecnologia de
informação, treinamento de funcionários, indicadores de qualidade,
relacionamento com fornecedores, desenvolvimento de novos produtos; (2)
Contra-partida do Goodwill.
CAPITAL INTENSIVE. Indústria
que requer um alto investimento em bens de capital destinados a produção e que
possui custos fixos elevados, como a indústria automobilística.
CAPITALIZAÇÃO.
Processo pelo qual há uma aplicação de um determinado capital a uma
determinada taxa que gerará juros que poderão ou não se incorporar ao capital
para que se consiga mais juros.
CAPITAL NOMINAL. Investimento feito pelos sócios de uma empresa. É
registrado pela contabilidade numa
“conta” denominada Capital.
CAPITAL PRÓPRIO. Recursos dos sócios, dos acionistas (fonte interna de
recursos) ou do Patrimônio Líquido.
CAPITAL REALIZADO. Valor
que deve constar do Patrimônio Líquido no subgrupo de Capital, ou seja, é o
total efetivamente integralizado pelos acionistas. O Art. 182 da Lei n º
6.404/76 estabelece que a conta do capital social discriminará o montante
subscrito, e por dedução, a parcela ainda não realizada. Dessa forma, a empresa
deve ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a
Integralizar, sendo que o líquido entre ambas representa o Capital Realizado.
CAPITAL
SOCIAL. (1) Capital subscrito pelos sócios ou acionistas de uma empresa,
constando no Contrato Social ou Estatuto, respectivamente. (2) Conta
representativa das ações autorizadas de acordo com o documento de constituição
de uma empresa. (3) Investimento efetuado na empresa pelos acionistas, este
abrange não só parcelas entregues pelos acionistas como também os valores
obtidos pela sociedade e que, por decisão dos proprietários, se incorporam ao
capital, representando uma espécie de renúncia à sua distribuição na forma de
dinheiro ou de outros bens.
CAPITALIZAÇÃO
CONTÍNUA. Juros compostos continuamente, a cada instante, e não a
intervalos fixos.
CAPP -
Computer-Aided Process Planning – Um sistema de apoio à decisão que gera instruções e rotinas de produção
baseada em informações a cerca de necessidades de maquinas e capacidades.
CAPS (TETO). Limites superiores
colocados na compensação sob um contrato de seguro.
CARRYING COST. Custo de
manter estoques. Custo de armazenagem.
CARTA DE
CRÉDITO DOCUMENTÁRIO. Forma de liquidação da contratação de câmbio em que
um banco se compromete a pagar ao exportador, a pedido e de acordo com as
instruções do importador.
CARTÃO DE PONTO. Um
cartão pré-impresso usado para registrar o montante total de tempo gasto na
fábrica por um empregado.
CARTEIRA DE MÍNIMA
VARIÂNCIA. A carteira de ativos com risco possuidora da menor variância
possível. Por definição, esta carteira também deve ter o menor desvio-padrão
possível.
CARTEIRA (PORTFOLIO). Uma coleção de
investimentos que podem consistir em títulos ou ativos permanentes, ou uma
combinação de ambos.
CASE – Computer Aided Software
Engineering –
Tecnologia baseada em computador
para automatizar o desenvolvimento de sistemas de informação.
CASH. Caixa,
Disponível, Dinheiro.
CASH (BASIS) ACCOUNTING. Regime de Caixa.
CASH BUDGET – Orçamento de
Caixa
CASH FLOW. Fluxo de
Caixa.
CASH INFLOW.
Entrada de Caixa
CASH OUTFLOW.
Saída de Caixa
CASHIER. Tesoureiro.
CASH MANAGEMENT. (1) Gerenciamento de Caixa; (2) Gestão de Ativos
Financeiros.
CASH SALE. Vendas à Vista.
CAUÇÃO. São
contas que registram as garantias para uma transação realizada pela empresa.
CAUSE AND EFFECT DIAGRAM. Uma ferramenta para analisar a dispersão do processo
(Diagrama de Ishikawa). O diagrama ilustra as causas principais e sub-causas
levando a um efeito (sintoma).
CDI. Utilizado
para designar depósito interfinanceiro.
CDRF. Coletor
de Dados de Radiofreqüência.
CD-ROM. É um periférico do Computador. É um dispositivo leitor de
discos óticos. (Compact disc).
CÉDULA HIPOTECÁRIA. Quando uma empresa consegue empréstimo junto a outra
empresa mediante garantia de hipoteca de um imóvel de sua propriedade a empresa
que cedeu os recursos pode emitir uma cédula hipotecária, na qual a devedora
principal é a tomadora dos recursos e o beneficiário é um banco de
investimentos.
CEILING PRICE – Preço Teto
CÉLULA ORÇAMENTÁRIA. É
o conjunto de dados que compõem a estrutura básica de armazenamento dos valores
constantes do orçamento do Estado. É composto pelo Órgão, Unidade Orçamentária,
Programa de Trabalho, Fonte de Recursos, Natureza da Despesa, Unidade Gestora
responsável e Plano Interno.
CÉLULAS DE FABRICAÇÃO.
Um agrupamento de indivíduos ou máquinas que executam um trabalho no processo
de fabricação.
CÉLULAS DE MANUFATURA
(CÉLULAS DE PRODUÇÃO). (1) Um layout de fábrica contendo máquinas agrupadas
em famílias, normalmente em um semicírculo, com autonomia para produzir um
produto do início ao fim. (2) Grupamento dos diversos tipos de equipamento
empregados na fabricação de determinado produto.
CENTER-OF-GRAVITY METHOD. Método
do Centro-de-Gravidade; técnica matemática usada para encontrar a melhor
localização para um ponto único de distribuição que atende a diversas lojas ou
áreas.
CENTRO DE CUSTO. Menor segmento organizacional ou área de responsabilidade
para a qual é feita a acumulação de custos.
CENTRO DE CUSTO DISCRICIONÁRIO. Neste tipo
de centro a relação entre os produtos e o esforço empreendido na obtenção dos
insumos não é mensurável ou que não se pode atribuir uma relação adequada de causa
e efeito.
CENTRO DE CUSTOS. (1)
um centro de responsabilidade no qual um gestor é responsável pelos custos. (2)
Uma unidade de atividade, como um departamento, para a qual custos podem ser
prática e eqüitativamente atribuídos.
CENTRO DE INVESTIMENTO. (1) Apura a
relação do Resultado relativo a diferença entre receitas e despesas, com o
investimento realizado (retorno esperado). (2) Centro que agrega todos os
valores de despesas, custos, receitas e investimentos efetuados no segmento da
empresa.
CENTRO DE LUCRO (RESULTADO). Segmento da empresa, que é
responsável pelo resultado obtido no confronto dos custos com as receitas.
CENTRO
DE RECEITAS. Segmento em que o gestor é responsável pelas receitas geradas.
CENTRO DE RESPONSABILIDADE.
(1) É a terminologia que define qualquer área pela responsabilidade de
prestação de conta (accountability),
onde a área de responsabilidade é avaliada pelos custos, pelas receitas e,
portanto, é responsável pelos resultados ali gerados. (2) Um segmento do
negócio cujo gestor é responsável por conjuntos de atividades específicas.
CENTROS DE CUSTOS AUXILIARES. Auxiliam diretamente os centros de
custos principais em sua tarefa, embora não manufaturem produção, diretamente.
São os denominados “auxiliares dos produtivos”.
CENTROS DE CUSTOS PRINCIPAIS (PRODUTIVOS). Responsáveis
pelo trabalho de conversão da matéria-prima em produto, por meio da
incorporação de mão-de-obra e pela utilização da capacidade instalada,
mensurada pelos custos indiretos. É o lugar segmento onde o produto é fabricado,
mais especificamente.
CERTEZAS EQUIVALENTES. O volume de caixa (ou de retorno) que alguém exigiria
com certeza para ficar indiferente entre esta soma certa (ou taxa de retorno),
e uma soma específica incerta e arriscada (ou taxa de retorno).
CERTIFICAÇÃO – Serviço
prestado por auditores que expressa uma conclusão a respeito da confiabilidade
de uma afirmação emitida por um terceiro
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO. Título de
investimento temporário, utilizado pela entidade para investir suas disponibilidades.
CERTIFIED QUALITY MANAGER. Uma
certificação ASQ. Veja ASQ.
CESSÃO PATRIMONIAL. Refere-se ao fato da empresa ceder seu patrimônio a
outrem.
CETIP. Sigla da Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos.
CFC. Sigla de Conselho Federal de Contabilidade.
CFO. Chief Financial Officer – Chefe Executivo Financeiro.
CGC. Sigla de Cadastro Geral de Contribuintes. Atualmente Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
CHAMADA DE
CAPITAL. Quando os administradores da empresa convocam os acionistas para
integralização do capital subscrito.
CHANCE. É um método alternativo de exprimir probabilidades. A única
diferença entre chance e probabilidade é que a chance compara o número de
resultados favoráveis com o número de casos desfavoráveis, ao passo que a
probabilidade compara o número de resultados prováveis com o número total de
resultados possíveis.
CHANGE. Troco,
troca, alteração, mudança, variação, substituição, câmbio.
CHAMPION – Campeão, denominação dada a um líder, ou gestor que
esteja envolvido e que, assegure que os
recursos estejam disponíveis para treinamentos e projetos de iniciativa
inovadora.
CHAPTER 7 – Capitulo da lei de falência americana pelo qual
espera-se que a empresa devedora seja liquidada.
CHAPTER 11 – Capitulo da lei de falência americana pelo qual
espera-se que a empresa devedora seja reabilitada. (concordata)
CHARGE. Debitar.
Encargo. Taxa.
CHARTERED ACCOUNTANTS. Contadores,
“no Reino Unido”, que atendem as exigências legais e administrativas de uma
determinada jurisdição e que possuem autorização para atuar como auditor.
Equivalente ao CPA nos EUA.
CHART OF ACCOUNTS. Plano de
Contas.
CHAVE-PRIMÁRIA. O
atributo que singularmente identifica cada fileira de dados em uma tabela.
CHAVES CONCATENADAS. Duas
ou mais chaves que singularmente identificam um registro.
CHECK. Cheque, Conferir, Verificar.
CHEQUE. Ordem de pagamento à vista dado a um banco para saque contra
fundos depositados, de uma quantia especificada em favor de um terceiro.
CHEQUE
ADMINISTRATIVO. É um cheque cujo pagamento é assegurado por um banco. A
garantia torna-se obrigação legal do próprio banco e os fundos para cobrir o
cheque são imediatamente sacados da conta do depositante.
CHEQUES EM COBRANÇA. Conta do
Ativo Circulante que representa cheques recebidos até a data do balanço, mas
não cobráveis imediatamente, por serem pagáveis em outras praças e por outras
restrições de seu recebimento à vista. Podem, também, originar-se de cheques
recebidos anteriormente e devolvidos por falta de fundos ou outro motivo qualquer
que se encontrem em processo normal ou judicial de cobrança.
CHIEF ACCOUNTING OFFICER. Responsável pela Contabilidade.
Chefe da Contabilidade (setor).
CI – Continuous Improvement.
A melhoria contínua de produtos, serviços ou processos.
CICLO CONTÁBIL. (1) Período de tempo, normalmente de um ano. Esta é a
posição adotada pela legislação, embora permita que a empresa utilize outro
período, se o ciclo operacional exceder a um ano. (2) A seqüência de
procedimentos contábeis que inicia no lançamento de diário das várias
transações e eventos e termina com a elaboração das demonstrações financeiras e
ajustes pós-balancete.
CICLO DE LIQUIDEZ. Tempo entre a aquisição de materiais ou serviços e a
realização final em dinheiro.
CICLO DE VIDA DE SISTEMAS TRADICIONAIS. A mais antiga metodologia
para a construção de um sistema de informação; consiste em seis estágios
(definição do projeto, estudo, projeto, programação, instalação e
pós-implementação de sistemas), que devem ser completados seqüencialmente.
CICLO DE
VIDA DO PRODUTO. (1) O tempo em que um produto existe – de sua concepção ao
seu descarte; a história de lucros do produto de acordo com quatro estágios:
introdução, crescimento, maturidade, e declínio. (2) Compreende o tempo que vai
de P&D até o término do atendimento ao cliente, quando este descarta o
produto inservível.
CICLO
OPERACIONAL. Período de tempo que vai desde a aquisição da matéria-prima
(que entra no processo produtivo) até o recebimento das duplicatas, relativo às
vendas de produtos em que as matérias-primas estão contidas. O período leva
para produzir, vender e receber o produto. O período que vai desde a compra da
mercadoria, venda e recebimento no comércio.
CICLO ORÇAMENTÁRIO. É a seqüência das etapas desenvolvidas pelo processo
orçamentário, são elas: elaboração, estudo e aprovação, execução e avaliação.
CIÊNCIA – O conjunto organizado dos conhecimentos
relativos ao universo objetivo, envolvendo os seus fenômenos naturais,
ambientais e comportamentais.
CIÊNCIA CONTÁBIL. Ciência nitidamente social quanto a suas finalidades,
mas, como metodologia de mensuração, abarca tanto o social quanto o
quantitativo. É social quanto às finalidades, pois, em última análise, por meio
de suas avaliações do progresso de entidades, propicia melhor conhecimento das
configurações de rentabilidade e financeiras, e, indiretamente, auxilia os
acionistas, os tomadores de decisões, os investidores a aumentar a riqueza da
entidade e, como conseqüência, as suas, amenizando-lhes as necessidades. É
parcialmente social, como metodologia, em seus critérios valorativos, baseados
em preços, valores e apropriações que envolvem grande dose de julgamento,
subjetividade e incerteza, decorrentes do próprio ambiente econômico e social
em que as entidades operam. É em parte quantitativa, em sua forma de
materialização na equação patrimonial básica, que não admite desgarramentos de
sua lógica formal: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
CIESP. Sigla de Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
CIF. (1) (Cost, Insurance and Freigth): Forma de
contratação do frete e do seguro em que o vendedor assume todos os custos para
transportar a mercadoria ao local de destino designado; (2) Sigla para Custos
Indiretos de Fabricação.
CIF APLICADOS (APPLIED OVERHEAD). (1) os CIF
atribuídos para a produção usando uma taxa predeterminada de CIF. (2) A conta
creditada quando CIF estimados são aplicados para a produção; o débito é para
Produtos em Processo. O uso de contas separadas para “aplicação” evita a
confusão com os CIF reais debitados para CIF, a conta de controle no razão
geral.
CIF SUBAPLICADOS (OU
SUBABSORVIDOS). (1) O montante pelo qual os CIF reais excedem os CIF
aplicados; representado por um saldo devedor remanescente na conta de CIF. (2)
a variação dos CIF que resulta quando o custo real incorrido para CIF é maior
do que o CIF aplicado.
CIF SUB E SUPERAPLICADOS. Uma
conta usada para acumular diferenças de período em período entre os CIF reais e
aplicados. Ao final do ano, o saldo nesta conta pode ser encerrado para Custo
dos Produtos Vendidos (se o montante for relativamente pequena), ou alocado, na
base pro rata para Produtos em Processo, Produtos Acabados, e Custos de
Produtos Vendidos (se o montante for relevante.)
CIF SUPERAPLICADOS (OU
SUPERABSORVIDOS). (1) O montante pelo qual os CIF aplicados excedem os CIF
reais incorridos; representado por um saldo credor remanescente em CIF. (2) a
variação dos CIF que resulta quando o CIF atribuídos são maiores do que o custo
real incorrido para CIF.
CIM – COMPUTER
INTEGRATED MANUFACTURING (MANUFATURA INTEGRADA POR COMPUTADORES). O uso
de computadores e várias técnicas avançadas de fabricação para executar ou
assistir nas atividades necessárias para fabricar um item.
CIO. Chief Information Office. Chefe
Executivo de Informações.
CIPS. Custos Indiretos de Prestação de Serviços.
CISÃO. Operação
pela qual a empresa transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais
sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes. Extinguindo-se a
empresa cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se seu
capital, se parcial a versão.
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS. As
sociedades comerciais podem ser classificadas quanto à responsabilidade dos
sócios, quanto à personalidade dos sócios, quanto à forma jurídica e tipos
especiais de sociedades comerciais. Ver sociedades Ilimitadas e Limitadas.
CLASSIFICAÇÃO DE CONTAS. Agrupamento de contas de acordo
com a sua natureza.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PROGRAMÁTICA. É representado por estrutura que permite a elaboração
e execução orçamentária, bem como o controle e acompanhamento dos planos
definidos pela entidade publica para serem exercidos em um determinado período.
CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Basicamente,
as fontes principais de patrimônio líquido são derivantes de: (a) Valores pagos
por acionistas; (b) excesso de lucro líquido sobre dividendos pagos (lucros
retidos ou acumulados na empresa); (c) valores resultantes de reavaliações ou
correções de ativos; e, eventualmente; (d) doações para investimento realizadas
por terceiros. É claro que as reservas de lucro, em última análise, estão
enquadradas dentro do item (b). Segundo a lei n° 6.404 a classificação
seria: Capital subscrito; (-) Parcela ainda não realizada; Reservas de capital;
Reservas de reavaliação; Reservas de lucros; Lucros ou prejuízos acumulados.
CLEAN OPINION. Parecer de
auditoria limpo; sem ressalvas.
CLEARING HOUSE. Ver Câmara de
Compensação.
CLIENTES. Subconta do grupo de Títulos a
Receber. Normalmente é uma conta do Ativo Circulante indicando vendas a prazo a
receber. Ver Duplicatas a Receber.
CLOCK CARD – Cartão
de ponto
CLOSED-LOOP VERIFICATION
– A validação de um lançamento no sistema por meio de
uma confirmação enviada do sistema em retorno.
CLOSED-LOOP MRP SYSTEM. Sistema que
fornece feedback ao plano de capacidade, ao programa mestre de produção
e ao plano de produção.
CLOSELY HELD CORPORATION – Controlada fechada
CLOSING DATE. Data de Encerramento.
CLOSING INVENTORY. Estoque
Final.
CMA (CERTIFIED MANAGEMENT ACCOUNTANT CERTIFICATE) –
CERTIFICADO DE CONTADOR GERENCIAL. Título concedido a contadores que
passam no exame do Institute
of Certified Management Accountants da National Association of Accountants para
atribuir-lhes prerrogativas do exercício como profissional da Contabilidade
Gerencial devido a satisfazerem certas condições de experiência e educação
continuada.
CMN. (1) Sigla do Conselho Monetário Nacional; (2) Sigla
para Companhia Multinacional.
CNC – COMPUTER NUMERICAL
CONTROL (CONTROLE NUMÉRICO POR COMPUTADOR). Um sistema de controle
numérico onde um computador dedicado é usado para executar funções de controle
numérico. Normalmente associado a equipamento de fábrica
COBERTURA. Forma de garantia de transações a
termo, realizadas na bolsa, em que um vendedor a termo que possua o
ativo-objeto pode depositá-lo na bolsa como garantia de sua obrigação.
COBOL.
É uma Linguagem de Programação. Destina-se às soluções de problemas mais
específicos “problemas comerciais”, como seu nome sugere Common Business Oriented Language.
COBRANÇA. (1) Forma de liquidação da contratação de câmbio em
que o exportador, após providenciar o embarque da mercadoria, entrega a
documentação a um banco para a cobrança; (2) Departamento de Instituições
Financeiras que realizam a cobrança de títulos de seus clientes.
CODIFICAÇÃO. Numeração dada a cada conta do Plano de Contas.
CÓDIGO
COMERCIAL. Conjunto de leis e normas que regem as atividades comerciais.
CÓDIGO DE
CONTAS. Ver Codificação.
CÓDIGO-FONTE. Instruções
de programa em uma linguagem de alto nível que são traduzidas para linguagem de
máquina por software de sistemas, de maneira que programas de alto nível possam
ser executados pelo computador.
CÓDIGO OBJETO. Versão
em linguagem de máquina do código-fonte depois de este ter sido traduzido para
uma forma utilizável pelo computador.
CÓDIGOS DE BARRA. Símbolos
que podem ser processados eletronicamente para identificar números, letras, ou
caracteres especiais.
COEFICIENTE. Número que representa um valor frente ao todo ou a uma
parte, como resultado da relação. Ver Índice.
COEFICIENTE BETA. Uma
medida da sensibilidade do retorno de um título a movimentos do fator
subjacente. É uma medida de risco sistemático.
COEFICIENTE
DE CORRELAÇÃO. (1) Indicador estatístico de demonstra até que ponto os
movimentos de duas variáveis estão relacionados entre si. (2) Raiz quadrada do
coeficiente de determinação que é usado para expressar não apenas o grau de
correlação entre duas variáveis, mas também a direção do relacionamento.
COEFICIENTE
DE DETERMINAÇÃO. A porcentagem de variabilidade total em uma variável
dependente (por exemplo, custo) que é explicada por uma variável independente
(por exemplo, nível de atividade). Ele assume um valor entre 0 e 1.
COEFICIENTE DE INCLINAÇÃO DA CURVA. Coeficiente de um modelo de estimativa de custo que,
no intervalo relevante, indica quanto os custos totais variam para cada
variação unitária do direcionador de custo.
COFINS. Sigla de Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
(Antigo Finsocial).
COLIGADAS.
Sociedades que participam com 10%, ou mais, do capital da outra, sem
controlá-la ou participação igual a ou maior que 10% e igual a ou menor que 50%
do capital total.
COLLATERAL. O ativo
penhorado como garantia para uma dívida.
COLLECTION. Cobrança.
COLUNA DE DIÁRIO. Coluna no Livro Diário onde são registrados os
valores, diferente da coluna onde são registrados os históricos.
COMANDITADOS. São os sócios que respondem ilimitada e
solidariamente por todas as obrigações sociais da empresa. Ver Sociedade em
Comandita.
COMANDITÁRIOS. São os sócios que tem responsabilidade limitada ao
capital subscrito.
COMBINAÇÃO DE VENDAS. Product Mix ou Sales Mix.
COMBINAÇÃO ÓTIMA DE ATIVOS DE RISCO. A carteira de ativos de risco que é combinada com o
ativo livre de risco para alcançar a carteira mais eficiente.
COMENTÁRIOS (OPINIÃO) DO AUDITOR. Forma de evidenciação que serve
apenas como fonte adicional de revelação (disclosure) para a
informação de: (a) efeito relevante por ter utilizado métodos contábeis
diversos dos fundamentais; (b) efeito relevante por termos mudado de um
princípio fundamental para outro; (c) diferença entre o auditor e o cliente,
com relação à aceitabilidade de um ou mais métodos contábeis utilizados nos
relatórios.
COMÉRCIO. Troca de mercadorias por dinheiro
ou de mercadorias por outras mercadorias.
COMÉRCIO ELETRÔNICO (E-COMMERCE). Processo de compra e venda de mercadorias
eletronicamente por meio de transações comerciais computadorizadas.
COMFORT LETTER. Carta escrita pelo auditor
e endereçada para o subscritor que resume as descobertas do auditor com relação
às informações financeiras incluídas em uma demonstração de registro enviada
para a SEC.
COMISSÃO – A REMETER. Mecanismo de pagamento da comissão
do agente de exportação. Nessa forma, o câmbio de venda é contratado pelo valor
integral. Posteriormente, o exportador terá de adquirir moeda estrangeira para
efetuar o pagamento da comissão e estará sujeito à variação cambial. A
diferença a maior não deve ser contabilizada como “despesas de comissão”, mas
em outra conta (por ex.: Variações Monetárias), a fim de não se reduzir
artificialmente a receita de exportação e sua influência no incentivo do
Imposto de Renda.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Órgão responsável pela emissão de
normas e fiscalização para as sociedades por ações de capital aberto.
COMISSÃO DO AGENTE. Remuneração paga pelos serviços prestados, quando a
exportação é feita por um agente ou representante no exterior. O pagamento
desta comissão poder ser feito por meio de dois mecanismos: Conta Gráfica e A
Receber. Em ambos os casos, ela deverá ser contabilizada de preferência no
mesmo mês de emissão da Nota Fiscal de Venda e sua contrapartida será Comissão
a pagar - Exportação.
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO. Comissão permanente ou especial criada pela
Administração com função de receber, examinar e julgar todos os documentos e
procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.
COMISSÕES A PAGAR. Conta do Passivo Circulante
que registra as obrigações da empresa referentes a comissões sobre vendas a
pagar.
COMISSÕES DE VENDAS. Subconta de
despesas com pessoal que, logicamente, aplica-se somente às Despesas de Vendas.
Registra todas as despesas com comissões devidas sobre vendas.
COMISSÕES E DESPESAS BANCÁRIAS. Subconta de Despesas Financeiras
que registra as despesas cobradas pelos bancos e outras instituições
financeiras nas operações de desconto, de concessão de crédito, comissões em
repasses, taxas de fiscalização etc.
COMMERCIAL PAPER. (1) Notas
Promissórias de curto prazo, sem garantia, emitidas por sociedades por ações de
elevada qualidade de crédito. Seu prazo vai até 270 dias; (2) Ver Título
Comercial.
COMMITMENTS - Comprometimentos
COMMODITY. Mercadoria.
COMMODITIES – Produtos básicos usados como reserva de valor
COMMON STOCK. Ações
Ordinárias (nos EUA). No Reino Unido chama-se Ordinary Shares.
COMODATO.
Empréstimo de uso. No comodato, o objeto de empréstimo deve ser restituído,
isto é, não pode haver substituição por outro do mesmo gênero. Empréstimo
gratuito em virtude do qual uma das partes cede, por empréstimo, para que se
use pelo tempo e nas condições pré-estabelecidas. Nesse caso, o proprietário
cede seu capital sem nada receber do comodatário.
COMPANHIA. Empresa, normalmente Sociedade
Anônima. Ver Sociedade Anônima.
COMPANHIA ABERTA. Tipo de sociedade anônima, cuja
captação de recursos é realizada junto ao público. Os valores mobiliários
(ações ou debêntures) são admitidos à negociação em bolsa ou no mercado de
balcão.
COMPANHIA FECHADA. Tipo de sociedade anônima,
cuja captação de recursos é feita entre os próprios acionistas, não recorrendo
à poupança pública para a formação de seu capital. Sua ação não é cotada em
bolsa. Sociedade tradicional, normalmente restrita a pequenos grupos.
COMPANY. Sociedade
Anônima. Empresa. Companhia. Termo geral para qualquer empresa ou firma.
COMPARABILIDADE.
Qualidade da informação contábil que se refere a possibilidade de propiciar ao
usuário o discernimento da evolução, no tempo, da entidade observada ou
comparações entre entidades distintas, não devendo, entretanto, constituir entrave
para a evolução qualitativa da informação.
COMPARAÇÃO
DE BALANÇOS. Mapa comparativo no qual são expostos vários balanços da mesma
empresa em períodos diferentes ou de várias empresas no mesmo período.
COMPARTILHAMENTO DE TEMPO. Técnica pela qual muitos usuários compartilham
recursos do computador simultaneamente (por exemplo, uma CPU com muitos
terminais); o computador gasta uma quantidade fixa de tempo em cada programa de
usuário antes de passar para o próximo.
COMPENSAÇÃO. A
troca de cheques e o equilíbrio de contas entre bancos.
COMPENSAÇÃO DE SALDOS DEVEDORES COM CREDORES. A Lei das
S.A., no §3o do art. 178, estabelece: “os saldos devedores e
credores que a empresa não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente” Assim, os saldos devedores das contas devem figurar no Ativo, e
os credores, no passivo, nas seguintes situações: (a) o saldo credor em um
banco não deve estar como redução do saldo total de bancos, mas como conta de
passivo, como se fosse empréstimo a pagar; (b) os saldos de contas correntes
devem figurar no ativo para os casos das contas devedoras e no passivo para os
das credoras; (c) os saldos devedores de fornecedores devem constar do ativo,
assim como os credores de clientes, no passivo.
COMPETENCE OF EVIDENCE. Medida da qualidade das evidenciações coletadas pelo
auditor (ou a natureza dos testes substantivos do auditor).
COMPETÊNCIA. Regime contábil que reconhece as despesas e receitas
pela sua realização, independente do seu pagamento ou recebimento. É o regime
adotado de acordo com a legislação brasileira. Contrapõe-se ao Regime de Caixa.
Ver Realização da Receita e da Confrontação das Despesas.
COMPETÊNCIA TÉCNICO PROFISSIONAL. É uma das normas relativas à
pessoa do auditor que diz que a auditoria, deve ser executada por pessoa
legalmente habilitada perante o Conselho Regional de Contabilidade, na
categoria de Contador e que tenha reconhecida experiência adquirida e mantida
pela educação continuada e pelo treinamento técnico na função de auditor.
COMPETITIVIDADE. (1)
Capacidade de uma entidade de sobreviver e crescer como característica
essencialmente do agente econômico – empresa. (2) Capacidade de concorrer de
maneira sustentável.
COMPILADOR.
Programa de tradução de linguagens que traduz um programa inteiro em linguagem
de alto nível para linguagem de máquina.
COMPLEMENTO
DE LANÇAMENTO. Lançamento adicional que completa um outro lançamento.
COMPLETEZA. Ver integralidade.
COMPLETUDE. Totalmente
acabado, concluído.
COMPLIANCE.
Cumprimento das leis, regulamentos e obrigações contratuais. O estado de uma
organização que alcança especificações prescritas, termos de contratos,
regulamentos ou padrões.
COMPLIANCE
AUDIT. Avaliação
realizada por auditores para determinar a extensão em que a organização e/ou
seu pessoal estão: (a) desempenhando suas tarefas de maneira consistentes com
as políticas e os procedimentos organizacionais, ou (b) cumprindo com leis,
regulamentações, contratos ou subvenções aplicáveis.
COMPLIANCE DIRECTIVE. Medidas
corretivas tomadas quando as Diretivas são rompidas, aplicado ao Setor Público
na União Européia.
COMPONENTES PATRIMONIAIS. (1) Transação com opções para
proteger-se contra flutuações de preços; (2) São os bens, direitos e obrigações
que compõem o patrimônio da empresa.
COMPORTAMENTO DISFUNCIONAL. Atos praticados em conflito com os objetivos da
direção.
COMPORTAMENTO ÉTICO.
Comportamento que resulta em escolhas / ações que são corretas, apropriadas e
justas.
COMPORTAMENTO
MÍOPE. Medidas gerenciais que melhoram o desempenho orçamentário a curto prazo
a custa do bem estar da organização a longo prazo.
COMPRA DE SPREAD
BUTTERFLY. A configuração básica de uma “butterfly” com
opção de compra consiste em: (1) compra de “n1” call de prêmio R1 e
exercício E1; (2) venda de “n2” call de prêmio R2 e exercício E2; (3)
compra de “n3” call de prêmio R3 e exercício E3.
COMPRAS. Aquisição de matéria-prima ou mercadorias para
estoque.
COMPRAS JUST-IN-TIME (JIT). Um sistema que requer que
fornecedores entreguem peças e materiais apenas a tempo de serem consumidos na
produção.
COMPREENSIBILIDADE.
Qualidade da informação contábil que revela a qualidade da informação
contábil, que deve ser exposta da forma mais compreensível possível, para que o
usuário possa, efetivamente, entendê-la e utilizá-la de forma cabal nas tomadas
de decisão.
COMPREHENSIVE
BASIS OTHER THAN GAAP. Competências
compreensivas, ou abrangentes, outras que não os princípios contábeis
geralmente aceitos, podem ser: competência do imposto de renda, regime de caixa
e quaisquer outras que possam oferecer apoio substancial.
COMPROVANTE
CONTÁBIL. Documento no qual a Contabilidade está fundamentada.
COMPUTAÇÃO CLIENTE/SERVIDOR. Modelo de computação que divide tarefas de
processamento entre “clientes” e “servidores” em uma rede, com cada máquina
executando as funções que desempenha melhor.
COMPUTADOR. É um recurso formado por duas partes, uma parte física
(hardware) e outra parte lógica (software). A parte física é
aquela que podemos ver e tocar, o que já não acontece com a parte lógica
representada por um programa.
COMPUTADOR EM REDE. Computador reduzido que não armazena programas ou dados de modo
permanente, obtendo-os quando necessário por meio de uma rede.
COMPUTADOR HOST. Principal computador de uma rede.
COMPUTADOR PESSOAL (PC). Pequeno computador de mesa (desktop) ou portátil.
COMPUTADOR SERVIDOR. Computador projetado ou otimizado para suportar uma
rede de computadores.
COMPUTER-AIDED DESIGN (CAD – PROJETO ASSISTIDO POR
COMPUTADOR). Automação e revisão de projetos utilizando-se sofisticados softwares
de gráficos.
CONCATENATED KEY – Chave
Concatenada – A combinação de dois campos em uma tabela de base de dados
que, juntas se tornam um único
identificador ou campo chave.
CONCENTRADOR. Dispositivo
que coleta e armazena temporariamente mensagens de terminais em um buffer ou
área de armazenamento temporário e envia sinais para o computador principal.
CONCESSÃO. É
um procedimento pelo qual uma pessoa de direito público, denominada autoridade
concedente, confia mediante delegação contratual a uma pessoa física ou
jurídica, chamada concessionária, o encargo de explorar um serviço público. Em
contrapartida, o concessionário deve sujeitar-se a certas obrigações, impostas
pelo Poder Público. A concessão é um ato que deve ser amparado por autorização
legislativa, onde fiquem claramente definidas as condições de execução dos
serviços, em conformidade com o edital de concorrência. Entretanto, o contrato
de concessão não transfere propriedade alguma ao concessionário, porque um
particular jamais retém um serviço, sendo-lhe delegada, somente, a prática da
atividade pública.
CONCILIAÇÃO. É um tipo de papel de trabalho.
Prepara-se, geralmente, para explicar diferenças existentes entre duas ou mais
fontes de informações.
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA. Ato de
conferir, de verificar se todos os dados contabilizados pela empresa na conta
bancária foram também considerados na conta bancária pelo banco e vice-versa, com o objetivo de
manter os saldos de forma uniforme. A conciliação bancária deverá ser feita
periodicamente, com maior ênfase quando da elaboração do balanço final.
CONCORDATA. Forma de preservar a empresa, cujo benefício deva ser
estendido tão somente a empresários dotados de boa-fé e que tenham atendido aos
requisitos legais necessários para obter a concessão do benefício. É comum
quando a soma do Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo for menor que
o Passivo Circulante mais o Exigível a Longo Prazo. Ver Falência.
CONCORDATA PREVENTIVA. Forma de preservar a empresa.
Impetrada com o propósito de evitar a falência, reconstituindo a empresa e
prosseguindo a atividade dela. Os requisitos legais exigidos são: (a) o Balanço
Patrimonial deverá informar de forma bastante precisa que o Ativo é bem maior
do que o Passivo (obrigações da empresa para com terceiros); (b) se o Passivo
Exigível for maior que o Ativo, já não se trata de concordata, mas, sim, de
falência, eis que, vendendo os bens integrantes do ativo, o valor apurado não é
suficiente para pagar os compromissos que a empresa mantém para com terceiros;
(c) quando o Passivo Exigível for maior que o Ativo, denominamos de Passivo a
Descoberto, ou seja, o Ativo não cobre mais o Passivo.
CONCORDATA SUSPENSIVA. Concordata que visa suspender o
processo da falência e dar condições ao falido de pagar os credores e restaurar
a empresa.
CONCORRÊNCIA. (1) Modalidade de licitação, efetuada pelas entidades
públicas, entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no
edital para execução de seu objeto; (2) Disputa entre as empresas pela renda
limitada dos consumidores como característica essencialmente de mercado.
CONCURRENT AUDIT TECHNIQUES
– Uma rotina em software que monitora continuamente
um sistema de informação e relata ao auditor informações a respeito da
confiabilidade do sistema.
CONCURRENT ENGINEERING
– (1) Engenharia concorrente, (2) Engenharia
simultânea, (3) Engenharia sincrônica tridimensional – Diz-se da engenharia que
estuda e desenvolve o projeto de produto, o projeto de processo e o projeto de
cadeia de suprimentos simultaneamente.
CONCURSO. Modalidade de licitação, efetuada pelas entidades
públicas, entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos
vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa
oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
CONDOMÍNIO NA AGROPECUÁRIA.
Propriedade em comum, ou co-propriedade, em que os condôminos proprietários
compartilham dos riscos e dos resultados, da mesma forma que na parceria, na
proporção da parte que lhes cabe no condomínio.
CONFERÊNCIA
DE BALANCETE. Exame de um balancete verificando se está correto ou não.
CONFERÊNCIA DE CÁLCULOS. É um procedimento de auditoria
voltado para a constatação da adequação das operações aritméticas.
CONFIABILIDADE.
(1) A probabilidade de que um produto ou serviço se desempenhe como a função
pretendida por um período de tempo específico. (2) Qualidade da informação
contábil que faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize
como base para suas decisões, tornando-se, assim, um elo fundamental entre o
usuário e a própria informação.
CONFIDENCIALIDADE. É do ponto de vista da ética profissional do auditor
um dos aspectos fundamentais. Em face das irrestritas informações a que tem
acesso durante a execução do seu trabalho, o auditor deve manter
confidencialidade sobre os fatos e conhecimentos obtidos e não podem em
hipótese alguma divulgar fatos e utilizar-se destas informações em seu próprio
benefício ou de terceiros. Ver Independência.
CONFIRMAÇÃO. É um procedimento de auditoria. Implica na obtenção
de declaração formal e isenta de pessoas independentes da empresa, a respeito
de valores a receber ou a pagar relacionados com a empresa em análise. A
confirmação subdivide-se em dois tipos confirmação positiva e confirmação
negativa.
CONFIRMAÇÃO NEGATIVA. É um procedimento de auditoria. É uma confirmação
positiva - oposta. Contudo, só será devolvida pelo terceiro caso aja discordância
nos valores ali expressos.
CONFIRMAÇÃO
POSITIVA. É um procedimento de auditoria. É utilizada quando se faz
necessária a resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação formal.
Esse tipo de confirmação subdivide-se em duas formas: a) conforme e b) oposta.
CONFIRMAÇÃO POSITIVA – CONFORME. É um procedimento de auditoria. É
utilizada quando se faz necessária a resposta da pessoa de quem se quer obter
uma confirmação formal. No entanto, encaminha-se ao terceiro sem a colocação
dos valores nos pedidos de confirmação.
CONFIRMAÇÃO
POSITIVA – OPOSTA. É um procedimento de auditoria. É utilizada quando se
faz necessária a resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação
formal. No entanto, encaminha-se ao terceiro com a colocação dos saldos a serem
confirmados na data-base, nos pedidos de confirmação.
CONFORMANCE.
Uma indicação afirmativa ou julgamento de que um produto ou serviço
alcançou os requisitos de uma especificação, contrato ou regulamento relevante.
CONFORMIDADE CONTÁBIL. É o registro efetuado, mensalmente, pelo responsável
pela contabilidade de cada Unidade Gestora para informar ao sistema da correção
dos lançamentos contábeis efetuados naquele mês.
CONFORMIDADE DIÁRIA. É o registro efetuado, diariamente, por cada Unidade
Gestora para informar ao sistema da fidedignidade dos dados dos documentos
lançados naquele dia.
CONFORMIDADE DOS REGISTROS CONTÁBEIS. É o procedimento de
fechamento de segurança do SIAFEM, com objetivo de assegurar que todos os atos
e fatos foram correta e tempestivamente registrados, garantindo a fidelidade
das informações geradas pelo sistema.
CONFRONTO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS E COM OS PERÍODOS CONTÁBEIS. Princípio
fundamental de contabilidade segundo o qual toda despesa diretamente delineável
com as receitas reconhecidas em determinado período com as mesmas, deverá ser
confrontada; os consumos ou sacrifícios de ativos (atuais ou futuros),
realizados em determinado período e que não puderam ser associados à receita do
período nem às dos períodos futuros, deverão ser debitadas como despesa do
período em que ocorrerem.
CONGRUÊNCIA DE OBJETIVOS (GOAL CONGRUENCE). Quando pessoas e grupos trabalham
para cumprir as metas da organização estabelecidas pela gestão.
CONHECIMENTO. Conjunto de estruturas conceituais
e categorias utilizadas pelos seres humanos para criar, coletar, armazenar e
compartilhar informações.
CONHECIMENTO DE COMPUTADOR. Conhecimento
sobre o uso da tecnologia de informação, inclusive hardware, software,
telecomunicações e técnicas de armazenamento de informações.
CONHECIMENTO DE DEPÓSITO. Conta que serve para registrar as
operações realizadas nos armazéns emitindo um título que pode ser negociado em
nome dos depositantes.
CONHECIMENTO DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO. Conhecimento e prática de tecnologias da informação, um
bem-fundamentado conhecimento de organizações e pessoas a partir de uma
perspectiva comportamental, e um conhecimento semelhante de como analisar e
resolver problemas.
CONJUNTO DE DADOS. Um
agrupamento de dados logicamente relacionados.
CONJUNTO
DE RESTRIÇÕES. A coleção de todas as restrições que pertencem a um problema
de otimização específico.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Órgão máximo da classe
contábil no Brasil que a regulamenta, registra os profissionais e orienta os
Conselhos Regionais de Contabilidade.
CONSELHO FISCAL. Órgão administrativo que tem a função de orientar a
gestão da empresa.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Órgão fiscalizador da
profissão contábil no Brasil, está subordinado ao Conselho Federal de
Contabilidade e tem como função elaborar os registros profissionais e
fiscalizar o trabalho dos profissionais contábeis.
CONSERVADORISMO
OU PRUDÊNCIA. Convenção (restrição, norma) contábil que tem duas abordagens
distintas. Em uma, a mais nobre, conservadorismo deve ser entendido como
elemento “vocacional” da profissão e da ciência, a fim de disciplinar o
entusiasmo natural de alguns donos e administradores de negócios na
apresentação das perspectivas da entidade. Entre duas ou mais alternativas
igualmente relevantes, o contador escolherá aquela que apresentar menor valor
para o ativo e para o lucro e/ou maior para o passivo. O outro sentido é o que
provoca distorções e deve merecer a atenção dos contadores. A caracterização
clássica dessa concepção é a conhecida regra utilizada principalmente na
avaliação de inventários - custo ou mercado, o que for menor. Também chamado de
Prudência.
CONSIGNAÇÃO.
Entregar algo (em geral, mercadorias) a terceiros em depósito.
CONSIGNAÇÕES. Valores retidos em nome das entidades, para que, cumpridas
as formalidades necessárias, sejam pagos a quem de direito. Exemplo: Retenções
das contribuições previdenciárias, do Imposto de Renda descontado na fonte.
CONSIGNATÁRIO. Pessoa a quem são enviadas as mercadorias em
consignação para venda.
CONSIGNEE
- Consignatário
CONSIGNMENT. Consignação de mercadorias.
CONSIGNOR
- Consignador
CONSISTÊNCIA
OU UNIFORMIDADE. Convenção (restrição, norma) contábil segundo a qual, uma
vez adotado um critério contábil, dentro de vários igualmente relevantes, ele
não deve ser mudado, de ano para ano (ou constantemente), porque, em assim
fazendo, estaríamos impossibilitando a comparação de relatórios contábeis (no
decorrer do tempo) e dos estudos preditivos (tendências). A permanência dos
mesmos critérios propicia ao usuário maior eficiência na comparação dos
relatórios contábeis de diversos períodos. Também conhecida por Uniformidade.
CONSOL. Uma
obrigação que promete pagamento de juros para sempre; não possui data final de
vencimento e, portanto jamais expira.
CONSOLIDAÇÃO. (1) Processo pelo qual evidencia-se aos diretores da
holding os ativos e os passivos (exigibilidades) sob seu controle, assim como a
receita e despesa pelas quais serão responsáveis. (2) Restringe a habilidade de
diretores de um grupo em manipular resultados de forma a ocultar dos
investidores e de outros usuários interessados resultados desfavoráveis de
empresas individuais. Ressaltando-se que o primeiro passo para obter esta
revelação é mudar de uma contabilidade dos investimentos pelo método de custo
para uma contabilidade pelo método de equity (participação ou equivalência patrimonial). (3) No Brasil é
obrigatória, nas empresas de capital aberto que tiverem mais de 30% do valor de
seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas,
quando da elaboração e divulgação de suas demonstrações financeiras nos termos
do art.n° 249 e 250
da Lei n° 6.404.
CONSOLIDAÇÃO INTEGRAL. Método que agrega todas as contas
patrimoniais e de resultado de um grupo de empresas em um único Balanço Patrimonial
e Demonstração do Resultado do Exercício.
CONSOLIDAÇÃO PROPORCIONAL. (1) Método que agrega estatísticas
da consolidação quando uma empresa possui participação em outras empresas. (2)
Tratamento preferencial defendido pelo IASC, onde a consolidação deve ser feita
proporcionalmente sobre os ativos, passivos, receitas e despesas. Aplicando-se,
assim, a porcentagem de participação de investidora para determinar os valores
de cada ativo e passivo, bem como das receitas e despesas da controlada em
conjunto que serão computadas na consolidação, não existindo, portanto, a
figura de participação minoritária.
CONSOLIDAÇÃO TEMPESTIVA. Reúne todas as demonstrações de
todas as empresas do mesmo grupo de capitais como se fosse um único patrimônio.
CONSOLIDAR
BALANÇOS. Ato de conjugar em um mesmo relatório as demonstrações de um
grupo de sociedades sob um mesmo controle financeiro. Consolidar não significa
simplesmente somar saldos de todas as contas entre as empresas de um mesmo
grupo, unificando balanços. Há necessidade de cancelar as operações recíprocas
entre as empresas do grupo, fazendo outros ajustes.
CONSOLIDATED
FINANCIAL STATEMENT– Demonstrações
Contábeis Consolidadas
CONSOLIDATION.
Consolidação.
CONSÓRCIO. Tipo de união de empresas que se
unem em proveito de um empreendimento, sem perder sua personalidade jurídica, sem abdicar de
sua autonomia administrativa e, muitas vezes, sem a participação societária.
CONSTRUÇÃO DE ITERAÇÃO. Série de comandos que repetem uma instrução enquanto o
resultado de um teste condicional for verdadeiro; uma das três construções de
controle básicas da programação estruturada.
CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO. Conta do
Ativo Permanente que registra todas as obras no período de sua construção e
instalação, até o momento em que entram em operação, quando serão
reclassificadas paras as contas de Bens em Operação.
CONSUMPTION (USE). Consumo.
CONTA.
Serve para registros das operações da empresa. Podem ser contas patrimoniais ou
de resultado.
CONTA BANCÁRIA DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO. Conta
bancária que não têm sobre ela nenhuma restrição podendo ser movimentada
livremente, tais como: (a) conta movimento ou depósitos sem limite; (b) contas
especiais; (c) contas especiais de cobrança.
CONTA BANCARIA NEGATIVA. Conta
demonstrada no Passivo Circulante, salvo quando os saldos devedores e credores
estejam no mesmo banco e desde que a empresa tenha direito de compensá-los.
Termo usado quando é feito saque a descoberto, ou seja, sem provimento de
fundos.
CONTA “T” – Denominação
adotada para a representação de contas contábeis em forma de razonetes, na
forma da letra “T”.
CONTÁBIL. Que
se refere à Contabilidade.
CONTABILIDADE. Do ponto de vista do usuário,
sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com
demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física, de
produtividade especial com relação à entidade objeto de contabilização. Quanto
a seu objeto, ciência do Patrimônio, que evidencia as variações quantitativas e
qualitativas do mesmo. Em uma visão macro, ciência que registra e avalia como e
quão bem a entidade utilizou os recursos a ela confiados.
CONTABILIDADE AGRÍCOLA. Ramo da
contabilidade geral aplicada às empresas agrícolas. No que tange à
Contabilidade Agrícola, devemos considerar basicamente o tipo de cultura
existente: cultura temporária (anual) ou cultura permanente (perene – várias
colheitas).
CONTABILIDADE CENTRALIZADA. Forma de realização dos serviços
contábeis, normalmente na sede da empresa (matriz, holding), tendo dessa
forma um só corpo técnico realizando todo o serviço de contabilidade de todas
as filiais da empresa, recebendo os dados sobre as operações realizadas e
remetendo relatórios para os gerentes das filiais.
CONTABILIDADE COMERCIAL. Ramo da
Contabilidade aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio das empresas
comerciais, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas
variações, bem como sobre o resultado decorrente da atividade mercantil
(Hilário Franco).
CONTABILIDADE DA ZOOTÉCNICA. Ramo da
contabilidade geral aplicada às empresas que exploram a Zootécnica, ou relativo
a animais, fauna.
CONTABILIDADE
DE CUSTOS. (1) um subsistema de gestão de custos que se preocupa com a
determinação do custo de produtos, serviços, projetos, atividades, e outros
objetos que podem ser de interesse dos gestores. (2) O ramo da contabilidade
que se concentra em fornecer os dados detalhados sobre custos que a
administração precisa para controlar as operações correntes, e planejar o
futuro. (3) Ramo da contabilidade cujo objetivo é fornecer informações que permitam
à administração de uma empresa uma análise dos custos de produção de bens e
serviços.
CONTABILIDADE DE FILIAIS. Ramo da contabilidade aplicada às
filiais das empresas. Toda empresa que possuir uma ou mais filiais (agências ou
sucursais) deve apresentar relatório contábil individual de cada uma delas e um
relatório geral da empresa, para que a administração possa fazer suas análises
sobre as operações passadas, custos incorridos
e planejar as operações futuras. Os relatórios individuais tornam cada filial
um grande centro de responsabilidade. A contabilização das operações realizadas
pelas filiais pode ser: centralizada ou descentralizada.
CONTABILIDADE DESCENTRALIZADA. Forma de realização dos serviços
contábeis em que todas as filiais tem
seu corpo técnico e produz a contabilidade individualizada, com livros
próprios (Diário, Razão e Caixa etc). Recomenda-se a uniformização entre plano
de contas e critérios contábeis de matriz e filiais.
CONTABILIDADE
GERENCIAL. (1) Especialização contábil voltada para fins internos, de
caráter confidencial. Procura suprir os gestores de uma gama maior de
informações, exclusivamente para a tomada de decisões. É um enfoque especial
conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados
na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira
e de balanços etc., colocados em uma perspectiva diferente, num grau de detalhe
mais analítico ou em uma forma de
apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gestores
das entidades em seu processo decisório. (2) Um subsistema de gestão de custos
que se preocupa com como informações de custos e outras informações financeiras
e não-financeiras devem ser usadas para o planejamento, o controle e a tomada
de decisão.
CONTABILIDADE PECUÁRIA. Ramo da
contabilidade geral aplicada às atividades pecuárias, de maneira geral a
grandes animais domesticáveis.
CONTABILIDADE POR ATIVIDADE. Ver Contabilidade
por responsabilidade.
CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS. Metodologia de ensino que
tem por base, em primeiro lugar, uma visão conjunta das Demonstrações
Financeiras, principalmente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado
do Exercício e, em segundo plano, as origens dos lançamentos que resultaram
naquelas demonstrações.
CONTABILIDADE POR
RESPONSABILIDADE. (1) um sistema que mede os resultados de cada centro de
responsabilidade e que compara aqueles resultados com alguma medida de
resultado esperado ou orçado. (2) A atribuição de responsabilidade por custos,
ou resultados de produção para aqueles indivíduos que têm a autoridade de
influenciar custos, ou a produção.
CONTABILIDADE
POR RESPONSABILIDADE BASEADO EM ATIVIDADE. Atribui responsabilidade para
processos e usa ambas medidas financeira e não-financeiras de desempenho.
CONTABILIDADE PÚBLICA. Ramo da Contabilidade Geral
aplicada às entidades de direito público interno.
CONTABILIDADE RURAL. Ramo da
contabilidade geral aplicada às empresas rurais. São empresas rurais aquelas
que exploram o solo.
CONTABILISTA.
Profissional de Contabilidade, pode ser tanto o Técnico em Contabilidade
(2º grau) como o Contador (3º grau ou nível superior). Especialista em
Contabilidade.
CONTABILÍSTICO. Ver Contábil.
CONTABILIZAÇÃO. Ver Contabilizar.
CONTABILIZAÇÃO DE CHEQUES
EMITIDOS. Ato de registrar a emissão de cheques da própria empresa. Os
cheques emitidos deverão ser contabilizados quando de sua emissão, ou seja,
quando da entrega aos beneficiários, pois representam pagamento de obrigações,
as quais serão baixadas como contrapartida.
CONTABILIZAR. Registrar as transações realizadas pela empresa de
acordo com as normas contábeis.
CONTABILOMETRIA. Ramo da Contabilidade que estuda os modelos contábeis
baseados em métodos quantitativos.
CONTA DE MOVIMENTO. Conta bancária em que são
feitos os depósitos das disponibilidades sem qualquer restrição ou vinculação.
CONTA GRÁFICA. Mecanismo de pagamento da comissão do agente de
exportação. O câmbio de venda é contratado pelo valor líquido, isto é, o banco
manterá em seu poder o valor da comissão do agente a ser pago após a liquidação
do saque.
CONTADOR. Profissional
que exerce as funções contábeis, com formação superior do ensino Contábil -
Bacharel em Ciências Contábeis.
CONTADORIA. Departamento de Contabilidade em uma empresa, ou um
escritório de Contabilidade, ou órgão público.
CONTAGEM. Inventário físico de bens, seja estoque, caixa entre
outros.
CONTAGEM POR AMOSTRAGEM. Inventário feito apenas por
amostras, pois pressupõe-se que no final tudo estará correto.
CONTAS A PAGAR. Conta
do Passivo Circulante que registra as obrigações decorrentes do fornecimento de
utilidades e da prestação de serviços, tais como de energia elétrica, água,
telefone, propaganda, honorários profissionais de terceiros, aluguéis e todas
as outras contas a pagar.
CONTAS A RECEBER.
Conta do Ativo Circulante que representa os valores não recebidos decorrentes
de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo ou oriundos de outras
transações. Essas outras transações não representam o objeto principal da
empresa, mas são normais e inerentes às suas atividades. Por esse motivo, é
importante a segregação dos valores a receber, relativos ao seu objeto
principal (CLIENTES), das demais contas, que podemos denominar OUTROS CRÉDITOS.
CONTAS DE
COMPENSAÇÃO. Onde serão registrados os bens, valores, obrigações e
situações que mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio da
entidade.
CONTAS DO
ATIVO. Contas agrupadas de acordo com suas características de realização e
de acordo com o seu grau de liquidez.
CONTAS DO
PASSIVO. Contas agrupadas de acordo com seu vencimento, isto é, a serem
liquidadas mais rapidamente serão destacadas daquelas a serem pagas em um prazo
mais longo.
CONTAS ESPECIAIS. Contas bancárias com
objetivos definidos, tais como: conta para pagamento da folha de pessoal,
dividendos a pagar a acionistas, desembolsos de filiais ou fábricas.
CONTAS ESPECIAIS DE COBRANÇA. Contas
bancárias cujo objetivo é sintetizar a movimentação das cobranças das
duplicatas, com o objetivo de facilitar a conciliação dos recebimentos.
Normalmente, sua movimentação dá-se somente por transferências periódicas dos
saldos para a conta de movimento da empresa.
CONTAS RETIFICADORAS DO ATIVO. São contas que reduzem o montante
normalmente do lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Como exemplos, no Ativo
Circulante, encontram-se as contas de Provisão para Devedores Duvidosos e
Duplicatas Descontadas e no Ativo Permanente, Depreciação Acumulada, Exaustão
ou Amortização Acumulada etc.
CONTINGÊNCIAS. Situação de perda (ou ganho) que poderá ocorrer
futuramente e que a empresa pode criar provisões ou reservas para tal.
CONTINGENCY PLANNING
– Plano de Contingência – Uma metodologia, ou
processo para fornecer instalações de emergência (backup), equipamentos e
pessoal que permite à empresa sobreviver e se recuperar de calamidades com um
mínimo de interrupção em suas operações. Também denominado “Business Interruption
Planning, Disater Recovery Planning”
CONTINUOUS IMPROVEMENT – Melhoria
contínua
CONTINUAÇÃO
DO NEGÓCIO FALIDO. Forma de preservar a empresa. Em geral, essa autorização
é concedida, principalmente, em face de determinadas peculiaridades que o caso
requer. Por exemplo: o estoque de matérias-primas ser perecível e, nesse caso,
não havendo a continuidade do processo de fabricação, o prejuízo poderá ser bem
maior para os credores.
CONTINUIDADE.
(1) Postulado (de acordo com a teoria contábil) segundo o qual a entidade é um
organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo
(indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário. Como os bens de
produção não se destinam à venda, mas à manutenção da atividade que a empresa
propõe, não deverão ser avaliados pelo valor de realização (de venda), mas
pelos valores de entrada (geralmente, custo de aquisição ou fabricação). (2). Princípio
que observa a entidade como algo em continuidade (going concern), cuja principal
finalidade é gerir e utilizar ativos não para serem vendidos no estado em que
se encontram, mas para servirem à entidade no esforço de produzir receita. A
Continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida definida ou provável, deve
ser considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas. Influencia o valor econômico dos ativos e, em
muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a
extinção da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. A sua
observância é indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência,
por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes
patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para
aferir a capacidade futura de geração de resultado.
CONTINUOUS IMPROVEMENT. Melhoria contínua.
CONTISMO. Doutrina contábil que tem como princípio que a
Contabilidade é a ciência das contas. É a primeira corrente de pensamento
contábil.
CONTRA ACCOUNT. Conta
Retificadora.
CONTRAPARTIDA. Conta que se opõe a outra no método das partidas
dobradas.
CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO. Operação pela qual o exportador
(importador) vende (compra) a um banco (autorizado a operar em câmbio) as
divisas resultantes do negócio efetuado ou a ser efetuado e recebe (paga) em
troca o direito correspondente em moeda nacional. O câmbio de exportação poderá
ser contratado a vista ou a prazo e as principais formas para sua liquidação
são: (a) remessa antecipada; (b) cobrança; (c) carta de crédito documentário.
CONTRATAÇÃO DE FRETE E DO SEGURO. Ato de estabelecer as regras gerais
de âmbito internacional e de caráter facultativo que definem responsabilidades
quanto ao pagamento de frete, seguro e despesas portuárias. As modalidades mais
utilizadas são: FOB e CIF. Ver CIF e FOB.
CONTRATO DE OPÇÕES. Contrato que garante direito de
comprar ou vender um bem, mediante o pagamento de quantia acordada entre as
partes. São basicamente dois tipos de opções: calls (opções de compra) e
puts (opções de venda). Na opção de compra, o detentor tem o direito de
comprar algo em certa data por determinando preço. Na opção de venda, o
detentor tem o direito de vender algo em certa data por determinado preço. Para
deter o direito de opção, paga-se um valor conhecido como “prêmio”, para a
outra parte do negócio denominada “lançador” da opção, denominado “titular”,
tem o direito, mas não a obrigação, de fazer algo. Este fato é que diferencia
os contratos de opção dos contratos futuros.
CONTRATO DE SWAP.
Um acordo entre duas partes para
trocar uma série de fluxos de caixa em intervalos especificados ao longo de um
período de tempo especificado.
CONTRATO FUTURO. Compromisso de comprar ou vender
determinado ativo em uma data específica no futuro, por um preço previamente
estabelecido, não necessariamente obrigado a entregar o bem subjacente.
CONTRATOS A TERMO. Acordos de compra e venda de um
ativo em determinada data futura por preço previamente estabelecido, com a
obrigação de entrega do bem subjacente.
CONTRATO SOCIAL. Instrumento legal pelo qual
a sociedade adquire personalidade jurídica com seu registro na Junta Comercial.
CONTRIBUIÇÃO MARGINAL. Excesso do preço de vendas sobre as
despesas variáveis. Também chamada lucro
marginal. Pode-se expressa-la em termos absolutos, relativos ou unitários.
CONTRIBUIÇÃO PELO THROUGHPUT COSTING. Receitas menos
todos os custos variáveis dos materiais diretos.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. Encargo
para a empresa criado pela Lei nº 7.689, de 15-12-1988. A base de cálculo dessa
contribuição é o resultado contábil do exercício, antes da constituição de
Provisão para o Imposto de Renda, computados os ajustes previstos na legislação
pertinente. Sobre essa base é aplicado o percentual estabelecido.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A RECOLHER. Conta do Passivo Circulante que
representa a obrigação da empresa junto ao Governo, referente à Contribuição
Social.
CONTRIBUIÇÕES PARA INSTITUIÇÕES OU FUNDOS DE ASSISTÊNCIA OU PREVIDÊNCIA
DE EMPREGADOS. Doações às constituições de fundações com finalidade de
assistir seu quadro de funcionários, às previdências particulares, no sentido
de complementar aposentadorias etc. que, definidas em estatutos, serão
calculadas e deduzidas como uma participação nos lucros anuais (são dedutíveis
para efeito do Imposto de Renda).
CONTRIBUTION MARGIN. Margem de
Contribuição.
CONTROL RISK. Veja Risco de Controle.
CONTROL.
Controle.
CONTROL RISK – Risco de Controle – O risco de que o sistema de controle
interno falhará em detectar um problema significativo de controle.
CONTROLADAS.
(1) Sociedades cuja controladora, diretamente ou por meio de outras
controladas, é titular de direitos de sócios que lhe assegurem, de modo
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores. (2) Participação maior que 50 % do capital
votante.
CONTROLADOR.
(1) Dispositivo que supervisiona o tráfego de comunicações entre a CPU e os
dispositivos periféricos como terminais e impressoras. (2) Ver Controller.
CONTROLADORIA. (1) Área de responsabilidade que
tem por função coordenar os esforços dos gestores para alcançar seus
resultados, gerando informações relevantes e oportunas para a tomada de
decisões na organização; (2) Extensão da contabilidade orientada para a gestão
econômica, segundo a escola italiana controlista de Fábio Besta, doutrina que
influenciou o pensamento contábil de 1880 até 1940, sendo combatida pela
economia aziendal de Gino Zappa que focaliza o estudo do resultado da economia
aziendal e uma única ciência denominada Economia Aziendal; sucessivamente
substituída pela Escola Patrimonialista de Vincenzo Masi, a qual focaliza a
preocupação da Contabilidade na estática, dinâmica e revelação patrimonial em
vez de Administração, Economia e Contabilidade, corrente de pensamento adotada
na Contabilidade até hoje. (SCHMIDT, Paulo, História do pensamento contábil,
Porto Alegre : Bookman, 2000, p.
73-79); (3) Controllership – o
Trabalho do Contador Gerencial (controller) (WILLSON,
J.D. & COLFORD, J.P., Controllership: the work of the managerial accountant, New York : John Wiley & Sons, 1990); (4)
Todos os aspectos da função de projetar e operacionalizar os registros de
negócios e relatar e interpretar as informações que eles contém (ANDERSON,
D.R., SCHMIDT, L.A. e McCOSH, A. M., Practical controllership, Homewood : Irwin, 1973); (5) Na Escola Americana, Contabilidade
Gerencial e Controladoria representam sinônimos, uma vez que a Contabilidade
surgiu Gerencial e por alguma estranha razão, não revelada pelos pesquisadores,
adotou um caráter Financeiro no início do século XX, tendo retomado seu curso
nos anos 80-90, conforme relatam (JOHNSON, H.T. & KAPLAN, R. S., Contabilidade
gerencial: a restauração da relevância da contabilidade nas empresas, Rio
de Janeiro : Campus, 1993, p. 125-127), (SCHMIDT, PAULO, História do
pensamento contábil, Porto Alegre : Bookman, 2000, p. 187).
CONTROLE. (1)
Tecnologias, normas e procedimentos específicos usados para proteger os
recursos, a precisão e a confiabilidade dos sistemas de informação. (2) Meios
ou dispositivos que asseguram a concretização dos planos.
CONTROLE DE GERENCIAMENTO. Tipo de controle geral que proporciona supervisão e
responsabilidade gerenciais apropriadas para sistemas de informação.
CONTROLE EXTERNO. Consiste
na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União, Estados, Municípios e das entidades da administração direta, indireta
e das fundações e autarquias instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia
de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo.
CONTROLE INTERNO. É o duplo controle na empresa. Compreende o plano de
organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar
ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a
eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas administrativas
prescritas.
CONTROLES DE APLICAÇÃO. Procedimentos manuais e
automatizados para assegurar que os dados processados por uma determinada
aplicação permaneçam exatos, completos e válidos por todo o ciclo de
processamento.
CONTROLES DE ENTRADA. Controles de aplicações que
garantem a exatidão e a completude dos dados que entram no sistema de
informação.
CONTROLES DE PROCESSAMENTO. Controles de aplicação que garantem
a exatidão e a completude dos dados durante as atualizações.
CONTROLES DE REVISÃO DE
DESEMPENHO. Controle de atividade que
avaliação o desempenho organizacional, comparando (a) desempenhos reais com
orçamentos, previsões e desempenhos de períodos anteriores, ou (b) disposições
diferentes de dados operacionais e financeiros entre si.
CONTROLES DE SAÍDA. Controles de aplicações que asseguram que os
resultados do processamento do computador sejam exatos, completos e
distribuídos apropriadamente.
CONTROLES GERAIS. Controles manuais ou automatizados relativos à
organização como um todo e que afetam as atividades dos sistemas de informação
computadorizados.
CONTROLISMO. Doutrina contábil que estuda a Contabilidade segundo o
pressuposto de que esta estuda o controle da riqueza patrimonial.
CONTROLLABLE COST. Custo
Controlável.
CONTROLLER. (1)
Controlador. (2) Responsável pela Controladoria. (3) Executivo financeiro
responsável principalmente pelas contabilidades gerencial e financeira.
CONTROLLERSHIP. Controladoria.
CONVENÇÕES (RESTRIÇÕES). Dentro do direcionamento geral dos
Princípios, certos condicionamentos de aplicação, numa ou noutra situação
prática. Segundo a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade aprovada pela
Comissão de Valores Mobiliários e pelo Instituto Brasileiro de Contadores, há
quatro convenções contábeis: Objetividade, Materialidade, Conservadorismo e
Consistência.
CONVENÇÕES CONTÁBEIS. São restrições, delimitações,
condicionamentos de aplicação aos princípios contábeis.
CONVÊNIOS ADMINISTRATIVOS. São acordos firmados por entidades públicas de
qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização
de objetivos de interesse comum dos partícipes.
CONVERSÃO DIRETA. Estratégia de conversão na qual o sistema antigo é
completamente substituído pelo novo sistema em um dia estabelecido; não há
sistema substituto (backup) disponível se o novo sistema falhar.
CONVERSÃO PARALELA. Estratégia de conversão na qual o sistema antigo e o novo sistema
funcionam em paralelo até que se tenha certeza de que o novo sistema funciona
corretamente.
CONVERSION CYCLE. Ciclo de conversão, desde a decisão da
organização de produzir estoque até a completude do processo de produção e
subseqüente movimentação de estoque para armazenagem.
CONVEYANCE KANBAN. O tipo de kanban que
sinaliza a necessidade de movimentar mais peças para um departamento ou centro
de trabalho.
CONVITE. Modalidade de licitação, efetuada pelas entidades
públicas, entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou
não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa, a qual fixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte
e quatro) horas da apresentação das propostas.
CONVOCAÇÃO. Anúncio, chamamento para uma
assembléia, publicado, normalmente, em jornais.
COOPERATIVA. Sociedade de pessoas, organizadas
em bases democráticas, que visa não só suprir seus membros de bens e serviços,
como também realizar determinados
programas educativos e sociais. Organismo técnico, econômico e financeiro sob a
administração coletiva que mantém nas mãos dos trabalhadores toda a gestão e
risco destinada ao fator trabalho, e para sociedade global todo o valor
agregado, depois de pago o juro (ou taxa de arrendamento do fator capital).
COPQ – Cost of Poor Quality. Os
custos associados com o fornecimento de produtos ou serviços de baixa
qualidade. Há quatro categorias desses custos: custos de falha interna, custos
de falha externa, custos de avaliação e custos de prevenção.
CO-PRODUTOS
(Joint-products). Produtos
obtidos de um processo conjunto, que têm valor de venda relativamente alto e
não podem ser identificados como produtos individuais até o ponto de separação.
COPYRIGHTS
– Direitos autorais
COQ
– Cost of Quality. Um termo que se refere ao Custo da Baixa Qualidade (Cost
of Poor Quality).
CORE SERVICE. O serviço principal que é
oferecido como parte do pacote de serviços.
CORPORAÇÃO MULTINACIONAL (CMN). Uma corporação para a qual uma parte
considerável de negócios é
feita em mais de um país.
CORREÇÃO INTEGRAL. Sistema que objetiva produzir demonstrações
financeiras em uma única moeda para todos os itens componentes dessas
demonstrações, além de explicar os efeitos da inflação sobre cada conta. Para
tanto, é necessária a adoção de um índice que reflita a perda do poder de
compra da moeda corrente e pelo mesmo sejam atualizados os saldos contábeis e
reconhecidos seus efeitos no resultado do exercício.
CORREÇÃO MONETÁRIA. (1) Processo pelo qual valores históricos são reconstruídos
(restaurados, atualizados) em históricos-corrigidos, trazendo-os em moeda
corrente em uma certa data, conforme flutuação de preços da economia. (2)
Correção de demonstrativos pelas variações do poder aquisitivo médio geral da
moeda (medido por um índice geral de preços ou por um índice de flutuações do
poder aquisitivo da moeda para a entidade em si, dentro de sua escala de oferta
e procura de bens e serviços); (3) Correção dos demonstrativos contábeis aos
custos de reposição específicos de ativos e passivos (e conseqüentemente de
receitas e despesas), segundo várias fórmulas possíveis.
CORRELAÇÃO.
Mede a força, ou grau, de relacionamento entre duas variáveis.
CORRELAÇÃO
DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS. É um procedimento de auditoria. Consiste no
relacionamento harmônico do sistema contábil de partidas dobradas. Durante os
trabalhos realizados pelo auditor, este executará serviços que terão relações
com outras áreas do balanço ou do resultado do exercício. À medida que for
sendo observado o relacionamento entre estas, o auditor estará efetuando a
correlação de informações obtidas.
CORRELAÇÃO
MÚLTIPLA. Existe quando duas ou mais variáveis independentes de um modelo
de regressão são altamente relacionadas uma com a outra.
CORRENTISTA. Pessoa que possui conta corrente em banco.
CORRETIVOS DE SOLO. Investimentos realizados no
solo que beneficiarão vários períodos (várias culturas). Serão classificados no
Ativo Diferido e amortizados (distribuídos como custo) de acordo com a
quantidade de períodos ou número de culturas que irão beneficiar.
COSIF. Sigla do Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional.
COST ACCOUNTING. Contabilidade de Custos.
COST ACCOUNTING STANDARDS BOARD (CASB). Tem
competência exclusiva para elaborar, promulgar, alterar e revogar as normas de
contabilidade de custo que norteiam os contratos com o governo dos Estados
Unidos.
COST ACCUMULATION. Acumulação
de Custo.
COST-ALLOCATION BASE. Critério
de alocação de custos.
COSTANEIRA.
Livro, antes utilizado, para fazer o rascunho da escrituração.
COST-BENEFIT ANALYSIS – Análise custo-benefício
COST – BENEFIT RATIO. Relação
Custo Benefício.
COST CENTER. Centro de
Custo.
COST DRIVER. Fator
(vetor) pelo qual o produto é custeado, no sistema de Custeio Baseado em
Atividade. Também conhecido como Direcionador de Custos.
COSTING. Custeio.
COST MANAGEMENT. Gestão de
custo.
COST METHOD – Avaliação de investimentos em coligadas pelo método
do custo
COST OBJECT. (1) Objeto
de custo; (2) Produto, departamento, área de responsabilidade, ordem,
atividade, entre outros, para o qual se deseja uma medida isolada de custo.
COST OF GOOD SOLD. Custo das
Mercadorias Vendidas. Custo dos Produtos Vendidos.
COST PLUS. (1) Forma
de apreçamento, na qual ao custo do produto de serviço acresce-se uma margem de
lucro arbitrada; (2) Custo mais margem.
COST POOL. Grupo de
Custo.
COST PRICE. Preço de
Custo.
COST TRADE-OFFS
(SUBSTITUIÇÃO DE CUSTOS). Adicionar mais de um tipo
de custos enquanto subtrai-se mais de outro tipo, a fim de alcançar um
resultado desejado, sem incorrer em mais despesas, ou eventualmente reduzi-la.
COST VARIANCE – Variação de
custos
COTAÇÃO. Valor de um bem de acordo com o mercado, ou da moeda
nacional em relação a outras moedas.
COTAÇÃO DE CÂMBIO. Valor da moeda estrangeira em relação à moeda nacional
usada para conversões monetárias.
COTA DE RATEIO DE CUSTOS. Porcentagem sobre a qual deverá ser
feita a distribuição dos custos.
CPA. (1) Conselho
de Autoridades Portuárias. (2) Certified Public Accountant, Auditor
Independente.
CPOF – Capacity Planning using Overall Factors.Técnica
de Planejamento de Capacidade grosseira que utiliza horas de trabalho padrão,
porcentagens históricas do centros de trabalho, e o MPS para estimar as
necessidades de capacidade.
CPRP – Capacity Planning using Resource Profiles.Técnica
de Planejamento de Capacidade grosseira que considera a informação dos lead
times dos componentes em adição ao da Lista de Materiais (BOM), dados de
rota e tempo padrão, e o MPS para fornecer as estimativas de capacidade de
tempo por fase.
CPM – Critical Path Method – Método do Caminho Crítico – Usado para determinar
atividades críticas no planejamento das substituições de custo baseadas em
tempo.
CPMF. Sigla
de Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira.
CPU. É o componente mais importante do hardware, onde se
encontra o processador central do computador, é aí que se dá o processamento
das tarefas de aritmética e de lógica etc.
CQA – Certified Quality Auditor. Uma certificação ASQ. Veja ASQ.
CQE – Certified Quality Engineer. Uma certificação ASQ. Veja ASQ.
CQI – Continuous
Quality Improvement. Uma filosofia e
atitude para análise de capacidades e processos, e para melhorá-los
repetidamente até alcançar o objetivo de satisfação do consumidor.
CRAFT – Computer Relative Allocation of Facilities
Technique. Técnica Computadorizada de Alocação Relativa de Instalações;
programa de computador que examina sistematicamente rearranjos departamentais
alternativos, para reduzir o custo total de manuseio de materiais.
CRASH. Quebra,
Falência.
CRC. Sigla
de Conselho Regional de Contabilidade.
CREDIT. Crédito.
CREDIT BALANCE. Saldo
Credor.
CREDIT INSURANCE. Seguro de
Crédito. Garantia em forma de seguro dada a um credor contra uma possível
insolvência do devedor.
CREDIT MEMORANDUM – Aviso de crédito
CREDIT RESTRICTIONS. Restrições
de crédito.
CREDIT SALE. Venda a
Prazo.
CREDITAR. Por
convenção, lançar qualquer valor do lado direito de uma conta, ou a Crédito.
CRÉDITO. Por convenção, é o lado direito de uma conta. Conforme
a Escola Contábil Italiana há vários enfoques para o termo crédito.
CRÉDITO E COBRANÇA. Credit and collections.
CRÉDITOS ADICIONAIS. Autorizações de modificações do montante fixado em
elementos de despesas ou criação de novos elementos não previstos na lei
orçamentária. Os créditos classificam-se em: (a) Créditos Suplementares; (b)
Créditos Especiais; (c) Créditos Extraordinários.
CRÉDITOS DE FUNCIONÁRIOS (Outros Créditos). Esse agrupamento
deve englobar todas as operações de créditos de funcionários por adiantamentos
concedidos por conta de salários, despesas, empréstimos e outros. Por esse
motivo, essa conta deve ter subcontas em função dessa variedade de crédito, que
pode ser: Adiantamentos para viagens; Adiantamentos para despesas; Antecipações
de salários e ordenados; Empréstimos a Funcionários; Antecipações de 13° salário; Antecipações de
férias; Previdência social sobre 13° salário a recuperar.
CRÉDITOS ESPECIAIS. Créditos que criam novas atividades ou projetos não
previstos na lei orçamentária.
CRÉDITOS
EXTRAORDINÁRIOS. Créditos destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção ou calamidade pública.
CRÉDITOS SUPLEMENTARES. Créditos que se destinam a reforçar
as dotações orçamentárias existentes.
CREDITWORTHINESS. Solvência.
CREDOR. Pessoa ou instituição titular da dívida de um indivíduo ou
empresa. Ver Saldo Credor.
CREDORES
POR FINANCIAMENTOS. Conta do Passivo onde devem estar registrados todos os
financiamentos de bens e equipamentos do ativo imobilizado concedidos à empresa
pelos próprios fornecedores de tais bens.
CREDORES PREFERENCIAIS. Credores que, em um processo de concordata,
não entram no processo, não beneficiam a empresa para o pagamento em dois anos.
Exemplo: dívidas com empregados, encargos sociais, governo etc.
CREDORES QUIROGRAFÁRIOS. Credores que, em um processo de
concordata, entram no processo e beneficiam a empresa para o pagamento em dois
anos. Exemplo: fornecedores de mercadorias a prazo, empréstimos bancários etc.
CRIAÇÃO DO
PROCESSO. A instalação de um processo totalmente novo para satisfazer os
objetivos financeiros e do cliente.
CRIME DE
COMPUTADOR. Roubo deliberado ou destruição criminosa de dados
computadorizados ou serviços; o uso do hardware do computador, do software ou
de dados para atividades ilegais; ou o uso ilegal de computadores.
CRM – Customer Relationship
Management – Gestão do Relacionamento com os
Clientes, conjunto de de processos e
tecnologias de apoio a gestão dos relacionamentos com os clientes, cujo
objetivo é otimizar a satisfação dos clientes.
CRIPTOGRAFIA.
Processo de codificar dados para um formato ilegível para impedir o acesso não-autorizado.
CRITICAL PROCESSES. Processos
que apresentam perigos potenciais sérios para a vida humana, a saúde e o
ambiente, ou riscos de perda de um montante muito grande de dinheiro ou
consumidores.
CROSS FUNCTIONAL. Termo usado para
descrever um processo ou uma atividade que atravessa os limites entre as
funções. Um time de função cruzada (cross functional) consiste de
indivíduos de mais de uma unidade organizacional ou função.
CROSS-SUBSIDIZATION – Subsídios cruzados, ocorre quando há rateio arbitrário de
custos indiretos e um segmento acaba por subsidiar outro, inadequadamente.
CRP – Capacity Requirement
Planning – Planejamento das Necessidades de
Capacidade
CRT.
Tubo eletrônico que dispara feixes de elétrons que iluminam os pixels, ou pequenos pontos
em uma tela de vídeo; significa cathode ray tube (tubo de raios catódicos).
CS – Customer Satisfaction. Satisfação do consumidor, o resultado da entrega de um
produto ou serviço que alcança as requisições do consumidor.
CSFS – Critical Success Factors – Fatores Críticos de Sucesso – Eventos, circunstâncias,
condições, atividades, processos, ativos especializados, pessoas talentosas que
são essenciais para a continuidade da entidade.
CSLL. Sigla
de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
CSM – Customer-Supplier Model.
Um modelo que descreve entradas fluindo para um processo de trabalho que, em
retorno, adiciona valor e produz saídas que são entregues ao consumidor.
CUIDADO E ZELO. É uma das normas relativas à pessoa do auditor. Onde
o auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização do exame e na
exposição de suas conclusões.
CULTURA ORGANIZACIONAL. É o
conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou
desenvolveu ao aprender como lidar com seus problemas de adaptação externa e de
integração interna, e que funcionam suficientemente bem para serem considerados
válidos e ensinados a novos membros como o forma correta de perceber e sentir,
em relação a esses problemas.
CULTURAS PERMANENTES. Culturas
que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou
produção. Classificam-se no Ativo Permanente. Normalmente, atribui-se às
culturas permanentes uma duração mínima de quatro anos. De nosso ponto de
vista, basta apenas a cultura durar mais de um ano e propiciar mais de uma
colheita para ser permanente. Exemplos: cana-de-açúcar, citricultura. Dentro da
conta Cultura Permanente em Formação, os custos para a formação são acumulados,
da mesma forma como acontece com a conta “Imobilização em Andamento” (ou em
curso) em uma indústria.
CULTURAS TEMPORÁRIAS. Culturas
sujeitas ao replantio após a colheita. Normalmente, o período de vida é curto.
Após a colheita são arrancadas do solo para que seja realizado novo plantio.
Exemplos: milho, soja etc. Esses produtos são contabilizados no Ativo
Circulante, como se fossem um “Estoque em Andamento”, em uma indústria. Dessa
forma, todos os custos serão acumulados em uma subconta com o título específico
da cultura em formação (milho, soja etc.) da conta Culturas Temporárias. Os custos
que compõem essa rubrica são: sementes, fertilizantes, mudas, demarcações,
mão-de-obra, encargos, energia elétrica, encargos sociais, combustíveis,
seguros, serviços profissionais, inseticidas, depreciação de tratores e outros
imobilizados na cultura em apreço.
CUPOM DE OBRIGAÇÕES. Um título
que obriga o emissor a fazer pagamentos periódicos de juros (chamados
pagamentos de cupom) para o detentor do título para a vida da obrigação.
CURRENCY. Moeda,
Dinheiro.
CURRENT ASSET. Ativo
Circulante.
CURRENT COST. Custo
Corrente.
CURRENT LIABILITY. Passivo
Circulante.
CURRENTE-NONCURRENT METHOD – Critérios de tradução de balanço para moeda estrangeira pelo método da
moeda corrente e não-corrente.
CURRENT RATIO. Índice de
Liquidez Corrente.
CURVA DA EXPERIÊNCIA (APRENDIZAGEM). Função que demonstra como o custo pleno unitário do
produto (incluindo fabricação, distribuição, marketing etc.) diminui à medida
que aumenta o número de unidades produzidas.
CURVA DA TAXA DE RETORNO (YIELD
CURVE). Uma função ou gráfico que mostra as taxas de retorno
relativas aos prazos para títulos de mesmo risco.
CURVA DE APRENDIZAGEM. Função que mostra a diminuição das
horas de mão-de-obra por unidade à medida que a produção aumenta.
CURVA DE RECEITA. Gráfico que demonstra a evolução da receita.
CURVA DE RENDIMENTO (YIELD CURVE).
Uma curva que descreve a relação entre as taxas de juros prometidas
(rendimentos) em instrumentos de renda fixa de um dado risco e o vencimento do
instrumento.
CUSTEAMENTO-ALVO. Ver Target
Costing.
CUSTEAMENTO DIRETO. Direct
Costing.
CUSTEAMENTO DIRETO OU VARIÁVEL. Metodologia de avaliação de ativos
que divide os custos em fixos e variáveis, trata como fixos todos aqueles que
decorrem em função do tempo e como variáveis aqueles de decorrem da variação de
quantidade. O custeio direto é mais relevante para finalidades gerenciais.
CUSTEAMENTO NORMAL. O método de alocação de custos a produtos, usando-se materiais diretos, mão-de-obra direta efetiva
e taxas predeterminadas de despesas indiretas.
CUSTEAMENTO PLENO. Ver Custo Pleno.
CUSTEAMENTO POR CICLO DE VIDA. Ver Life-Cycle Costing.
CUSTEIO. Quer dizer método (forma, maneira) de apropriar custos
aos produtos. Pode ser custeio variável, por absorção, custeio padrão etc.
CUSTEIO
BASEADO EM ATIVIDADE (ABC). (1) Um método de aplicar CIF aos produtos que
considera atividades não relacionadas ao volume que criam CIF, assim como as
atividades relacionadas ao volume. (2) Atribui custos para objetos de custos ao
primeiramente rastrear os custos para as atividades e depois rastrear os custos
para objetos de custos. (3) Método de custeio voltado para as atividades como
objetos fundamentais de custo. Emprega o custo dessas atividades como base de
apropriação dos custos a outros objetos de custo, como produtos, serviços ou
clientes. (4) Sistema de custeio de produtos e serviços que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos
indiretos. ABC Costing.
CUSTEIO DIRETO. Método
de contabilidade para custos de manufatura que debitam no produto apenas os
custos que variam diretamente com o volume: materiais diretos, mão-de-obra
direta, e CIF variáveis. Este método também é conhecido como “custeio
variável”.
CUSTEIO KAIZEN.
Esforços para reduzir os custos de produtos e processos existentes. Na fase de
produção por melhoria contínua. Ver Custo Kaizen.
CUSTEIO
MARGINAL. Método de custeio adotado por economista que considera como
custos apenas aqueles que podem ser identificações ao produto. Também conhecido
como custeio variável. Ver Custeio
direto.
CUSTEIO META. Ver Target
Costing.
CUSTEIO NORMALIZADO. Sistema de
custeio que apropria os custos diretos a um objeto de custo por meio da(s)
taxa(s) direta(s) real(ais) do custo, vezes a quantidade real de insumo, e
rateia os custos indiretos com base na(s) taxa(s) orçada(s) do custo indireto,
vezes a quantidade real do critério de alocação do custo.
CUSTEIO NORMALIZADO ESTENDIDO. Método de
custeio que apropria os custos diretos a um objeto de custo por meio da(s)
taxa(s) orçada(s) do custo direto, vezes a quantidade real de insumo (input), e rateia os custos indiretos com
base na(s) taxa(s) orçadas(s), vezes a quantidade real do critério de alocação
do custo. Também denominado custeio
orçado.
CUSTEIO-PADRÃO DIRETO. Tipo de
custeio do produto em que se calcula o custo da unidade acabada somando-se os
custos das previsões-padrão dos fatores de produção, excluindo-se as despesas indiretas de fábrica fixas consideradas
custo periódico, e sem considerar os custos realmente incorridos.
CUSTEIO PELO CICLO DE VIDA. Sistema que
identifica e acumula os custos reais atribuíveis a cada produto, do princípio
ao fim.
CUSTEIO PLENO. Método de Custeio que computa os
custos diretos e indiretos, internos e externos da cadeia de valores. Também
conhecido como custeio total e full cost.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO. (1) Sistema
de custeio que apropria todos os custos de produção (fixos e variáveis) ao
produto. Alguns sistemas (como RKW) apropriam todos os custos ao
produto. É o procedimento onde normalmente estão inclusos os seguintes itens:
(a) custos de matéria-prima e de mão de obra direta; (b) desperdício normal de
matéria-prima e custo da ociosidade de mão de obra, provocada para colocar as
máquinas em condições de produção; (c) custos indiretos de fabricação (overhead); (2) Método de custeio
derivado do PCGA ou PFC. (3) Um método de custeio que atribui todos os custos
de manufatura, materiais diretos, mão-de-obra direta, CIF variáveis, e uma
parte dos CIF fixos para cada unidade do produto. (4) Um método de
contabilidade para custos de manufatura que debitam ambos custos fixos e
variáveis do produto; também referido como método do custo total.
CUSTEIO
POR ENCOMENDA OU ORDEM. Técnica de custeio utilizada quando ocorre uma
produção sob encomenda. A peça essencial nesta forma de custeio é a “Ordem de
Fabricação” ou “Ficha de Custo de Ordem”. É o procedimento pelo qual os custos
são acumulados para cada ordem, representando um lote de um ou mais itens
produzidos. Sua característica básica é identificar e agrupar especificamente
os custos de cada ordem, os quais não são relativos a determinado período de
tempo e nem foram obtidos pela média entre uma série de unidades produzidas,
como nos custos por processo contínuo.
CUSTEIO POR OPERAÇÃO. Sistema de custeio híbrido aplicado a lotes de
produtos similares. Cada um desses muitas vezes é uma variação de um único
projeto e continua através de uma seqüência de atividades ou operações
selecionadas (embora não necessariamente as mesmas). Dentro de cada operação,
todas as unidades empregam idênticas quantidades de recursos.
CUSTEIO POR ORDEM. Ver Custeio por Encomenda.
CUSTEIO POR PROCESSO.
(1) O ato de atribuir custos para uma unidade de atividade dentro da fábrica.
(2) Técnica de custeio utilizada quando existe uma continuidade de produção de
produtos ou unidades de produtos iguais ou bastante semelhantes. É o
procedimento mediante o qual os custos são acumulados por fase do processo, por
operação ou por departamento, estabelecendo-se uma média de custo que torna por
base as unidades ali processadas ou produzidas. O custeio por processo é
indicado quando o processo de produção é contínuo e se fabricam produtos
homogêneos, tais como na produção de cimento, papel, petróleo, produtos
químicos e outros semelhantes.
CUSTEIO REAL. Sistema
de custeio que apropria os custos diretos a um objeto de custo, empregando a(s)
taxa(s) real(is) do custo direto, vezes a quantidade real de insumo(s) do custo
direto, e apropria os custos indiretos com base na(s) respectivas taxa(s),
vezes a quantidade real do critério de alocação do custo.
CUSTEIO RETROCEDIDO
(CUSTEIO BACKFLUSH). (1) uma
abordagem simplificada para a contabilidade do fluxo de custos que usa pontos
gatilho para determinar quando os custos de manufatura são atribuídos para
estoques chave e contas temporárias. (2) O nome para o sistema de contabilidade
usado com a manufatura Just-In-Time. Os custos não são “tirados” do
sistema até os produtos serem completados e vendidos.
CUSTEIO VARIÁVEL. (1)
um método de custeio que atribui apenas custos de manufatura variáveis aos produtos;
estes custos incluem materiais diretos, mão-de-obra direta, e CIF variáveis. Os
CIF fixos são tratados como um custo do período e são alocados no resultado no
período incorrido. (2) Ver Custeio direto. (3) Sistema de custeio que
apropria apenas os custos variáveis ao produto, tratando os custos fixos, como
despesas de período.
CUSTEIO VIA PEANUT-BUTTER
(PASTA DE AMENDOIM). Método de custeio que emprega médias amplas para
apropriar uniformemente (distribuir ou equalizar) o custo dos recursos aos objetos
de custo (como produtos, serviços ou clientes), quando estes efetivamente os
consomem de modo desigual.
CUSTO. É o consumo de ativos na produção de bens e serviços.
CUSTO ABSORVIDO. Custo alocado à produção, segundo alguma forma de
apropriação (rateio).
CUSTO ALOCADO. Associação
de itens de custo a um segmento da organização conforme a causa, o benefício, a
responsabilidade ou medida lógica.
CUSTO ANUAL EQUIVALENTE (CAE). O valor presente líquido do custo dividido por um
fator de anuidade com o mesmo prazo do investimento.
CUSTO APLICADO. Applied Cost.
CUSTO ATRIBUÍDO. Custo considerado em
registros contábeis e que não acarreta desembolso. Exemplo: inclusão de juros
do capital próprio como parte dos custos operacionais.
CUSTO-BENEFÍCIO. Elemento de julgamento, muito importante em um sistema
de informações, segundo o qual há determinadas informações contábeis cujo custo
para evidenciá-la (tempo do pessoal da contabilidade, material, computador...)
é maior do que o benefício que trará aos usuários (acionistas,
administradores...) daquelas informações.
CUSTO COMUM. Um
custo comum a todos os segmentos em questão, e que não pode ser clara ou
praticamente alocado, a não ser por alguma base de alocação questionável.
CUSTO CONJUNTO. Custo
comum a todos os segmentos em questão e que não é clara ou praticamente
atribuível, exceto por alguma base de distribuição questionável. Também chamado
custo comum.
CUSTO CONTROLÁVEL. (1)
Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade
administrativa, seja a curto, seja a longo prazo. (2) Qualquer custo
originalmente sujeito à influência de determinado gerente de um centro de
responsabilidade em um certo intervalo de tempo.
CUSTO CORRENTE CORRIGIDO PELAS VARIAÇÕES DO PODER AQUISITIVO DA MOEDA. Tipo de
valor de entrada, talvez o mais completo conceito de avaliação de ativos, pois
combina as vantagens do custo corrente com as do custo histórico corrigido. Os
ativos são basicamente avaliados em determinada data a valores correntes (ou de
reposição) e, em uma data posterior, os ativos da mesma entidade são também
avaliados a custos correntes (de reposição), naquela data.
CUSTO CORRENTE DE PERÍODO. Refere-se aos fluxos de despesas
derivados da expiração ou da utilização de ativos avaliados a preços correntes.
É um conceito de custo corrente médio de período e não de custo corrente na
data. As receitas nominais (históricas) usualmente são iguais às receitas
correntes, já que independem de estoques, enquanto as despesas que dependem de
movimentação de estoques e de amortização e depreciações de ativos não
monetários não se equivalem em suas perspectivas nominal (histórica) e
corrente. Exemplificando, se a depreciação de um ativo avaliado a custos
históricos equivale a 5%, em um período, de seu valor histórico, a depreciação
em termos correntes deverá levar em conta, como base de cálculo os valores
correntes.
CUSTO CORRENTE DE REPOSIÇÃO. Método de avaliação de estoques a
valores de entrada, salvo para produtos destinados à venda, em que alguma forma
de valor de saída seria conceitualmente mais aceitável. Contudo, é a forma
alternativa ideal para os demais inventários. Vantagens que alguns autores
utilizam para defender o uso de custos correntes de reposição: (a) permitem o
confronto de receitas correntes com despesas correntes; (b) é possível
identificar as perdas ou ganhos pela manutenção de estoques; (c) estimam os
valores correntes dos inventários no final do período se a firma estiver ainda
adquirindo normalmente tais insumos e se não pudermos aplicar ou não forem
aplicáveis os valores realizáveis líquidos; (d) superam falhas dos custos
históricos, que se tornam defasados com o decorrer do tempo; (e) permitem
aplicar a propriedade aditiva aos inventários; (f) se os preços tiverem sido
obtidos de cotações correntes de compra, os valores são verificáveis e
relativamente objetivos; (g) dispensam recorrer a alguma base presumida de
fluxo físico dos bens, necessária nos métodos mais tradicionais, como PEPS,
UEPS e Média Ponderada. As fontes básicas para averiguação dos custos correntes
de reposição são, essencialmente: (a) pesquisa nos mercados; (b) pesquisas e
cálculos baseados em registros internos da empresa; e (c) índices de preços
publicados. Sendo a primeira fonte ideal de informação para obtenção dos dados
correntes, desde que fossem satisfeitas as seguintes condições: o mercado
existe; o mercado é livre; o mercado é competitivo; e o mercado é ativo.
CUSTO CORRENTE NA DATA. Custo corrente de aquisição de um
ativo igual ao que estamos avaliando, no estado que se encontra. Se este valor
não existir como um todo, será necessário calcular o custo corrente dos insumos
contidos no ativo. Seu somatório será o custo corrente do ativo. A rigor,
portanto, custo corrente pode ser diferente de custo de reposição, pois este incorpora
mudanças tecnológicas ao passo que aquele não.
CUSTO DA CULTURA PERMANENTE. Ver Produção
da Cultura Permanente.
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (COST
OF GOODS SOLD). Custo referente aos bens ou serviços vendidos.
Devendo ser especificado por setor na economia: (a) para empresas industriais o
custo das vendas é denominado de Custo dos Produtos Vendidos (CPV); (b) para
empresas comerciais o custo das vendas é denominado de Custo das Mercadorias
Vendidas (CMV); (c) para empresas prestadoras de serviços o custo das vendas é
denominado de Custo dos Serviços Prestados (CSV). Também Custo das Vendas.
CUSTO DE AQUISIÇÃO.
(1) Investimentos: É o valor
efetivamente despendido na transação. Pode ser por subscrição relativa de
aumento de capital, caso em que é a quantidade de ações ou quotas ao seu preço
de emissão, seja pelo valor nominal ou valor superior ao nominal (com ágio).
Pode ser ainda pela compra de ações de terceiros, quando a base do custo é o
preço total pago. (2) Imobilizado: São todos os gastos relacionados com a
aquisição do elemento do ativo imobilizado e os necessários para coloca-lo em
local e condições de uso no processo operacional da empresa. Assim, o custo de
aquisição dos elementos do ativo imobilizado deve incluir: Bens comprados de
terceiros; Bens construídos; Bens recebidos por doação; Bens incorporados para
formação do Capital Social; Bens adquiridos através de contratos de
Arrendamento (leasing). (3) Materiais e mão-de-obra valor despendido
para obter materiais e mão-de-obra.
CUSTO DE ARMAZENAMENTO NA AGROPECUÁRIA. (1) Gastos
efetuados quando o produto agrícola estiver pronto para venda, totalmente
acabado, não devendo sofrer mais nenhuma alteração, ficando armazenado,
esperando o momento certo para vendê-lo, quando o preço oscilar para cima.
Esses gastos são normalmente tratados como despesas de vendas, no grupo de
despesas operacionais, e não como custo do produto. Dessa forma, são
considerados custos de período e não do produto; (2) No método de custeio
pleno.
CUSTO DE ATENDIMENTO DE PEDIDO. Um custo de comercialização decorrente do esforço para
se atingir um nível e uma combinação de vendas desejadas.
CUSTO DE CAPACIDADE. O valor econômico de todos os recursos necessários
para manter um processo a um estágio específico de preparação para produzir sem
desperdício.
CUSTO DE CAPITAL ANUALIZADO. O pagamento em dinheiro anual que tem um valor atual
igual ao desembolso inicial.
CUSTO DE FALHA INTERNA. Custos em que se incorre quando um produto fora da
especificação é detectado antes da expedição para os clientes.
CUSTO DE FATORES – O montante pago
por empresas aos fatores de produção em compensação por seus serviços.
CUSTO DE OPORTUNIDADE. (1) É o rendimento alternativo
máximo que se obteria caso o produto, serviço ou capacidade produtiva tivessem
sido aplicados em outra alternativa; (2) O valor da segunda melhor alternativa
de alocação de recursos, desprezada.
CUSTO DE
ORGANIZAÇÃO. Conta do grupo intangível, de acordo com a lei das Sociedades
Anônimas, classificável no Ativo Diferido, usualmente amortizada durante certo
número de anos, de forma mais ou menos arbitrária. De acordo com a legislação,
deverá ser no máximo em 10 anos. Também chamado de gastos de organização.
CUSTO DE PERÍODO. Ver Despesa do período.
CUSTO DE PREENCHIMENTO DE PEDIDO. Um custo de comercialização na armazenagem,
embalagem, expedição, faturamento, crédito e cobrança e em outros aspectos
similares das vendas de mercadorias.
CUSTO DE PRODUTO. Valor atribuído aos insumos contidos na produção
terminada, porém mantida no estoque.
CUSTO DE PRODUTOS FABRICADOS EM CONJUNTO. Custos de
dois ou mais bens fabricados com valores de venda significativos, que se
produzem através de um único processo e não se identificam como produtos
individuais até certa fase da produção conhecida como ponto de separação.
CUSTO DE REPOSIÇÃO. Custo incorrido pela empresa para repor em seus
estoques os insumos ou produtos, consumidos na manufatura ou venda. Difere do
corrente por abarcar mudança tecnológica.
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO. Conversion Costs.Custos de Conversão.
CUSTO DE VENDAS. Cost of Sales.
CUSTO DIFERENCIAL RELEVANTE. Ver Custo
Incremental.
CUSTO DO CAPITAL. Capital Cost.
CUSTO DO PEDIDO. Custos
com a preparação e a expedição de uma ordem de compra.
CUSTO DO PRODUTO.
Soma dos custos apropriados a um produto, para um fim específico.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS. Ver Custo das Mercadorias
Vendidas.
CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS. Ver Custo das Mercadorias
Vendidas.
CUSTO ESTIMADO. Custo
calculado com base em parâmetros projetados de preços e volumes.
CUSTO EVITÁVEL. Os
custos que deixarão de existir se uma atividade for modificada ou eliminada.
CUSTO FIXO. Um
custo que, em determinado período e faixa de atividade chamada faixa relevante, não se altera em seu
valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento
do volume de produção.
CUSTO HISTÓRICO. Método de avaliação de estoques e outros ativos a
valores de entrada. Representa o valor de aquisição. Tipo de valor de entrada
que representa o valor de troca atribuído a um ativo não monetário na data de
sua aquisição, determinado por seu preço corrente. Ver Custo Original como
Base de Valor.
CUSTO
HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR. Princípio contábil segundo o qual os
elementos patrimoniais serão incorporados à Entidade por seu valor original da
compra ou fabricação.
CUSTO IMPUTADO. Ver Custo Atribuído.
CUSTO INCORRIDO.
Ocorre quando um recurso é consumido ou sacrificado.
CUSTO INCREMENTAL. É a diferença do custo total entre duas alternativas.
Também denominado custo diferencial.
CUSTO INCREMENTAL MAIS UMA TAXA FIXA. Método de preço de
transferência que representa uma variação do custo marginal, em que a unidade
compradora esteja disposta a pagar um prêmio, por comprar da fonte fornecedora.
Essa taxa é geralmente calculada com base no retorno orçado. Pode-se, então,
comparar esse preço interno com os de fontes externas e determinar-se a
eficiência interna.
CUSTO
INDIRETO ORÇADO OU PREVISTO. Previsão de uma parte fixa dos custos
indiretos e de uma parte unitária variável, de acordo com alguma unidade de
volume. Significa a previsão que fazemos de qual o valor dos custos indiretos
no nível de volume estabelecido. Assim, podemos fazer variar o volume à
vontade, a fim de poder comparar o custo orçado com o custo real.
CUSTO KAIZEN. Processo que busca redução de custos na manufatura
através de melhoria contínua nos processos.
CUSTO MARGINAL (MARGINAL COST).
Representa o custo adicional, ou suplementar, que ocorre quando da
produção adicional de uma unidade de produto.
CUSTO MARGINAL PONDERADO DO CAPITAL (WMCC
– WEIGHTED MARGINAL COST OF CAPITAL).
Relação entre o custo médio
ponderado de capital da empresa a um nível de novo financiamento total. Em
combinação com as oportunidades de
investimento fornece um mecanismo para determinar o nível ótimo de novo
financiamento/investimento total. Presumindo que a utilização de mais do que um
certo montante de um dado tipo de financiamento eleva (reduz) o custo
específico daquele tipo de financiamento, aumentando (diminuindo) o custo médio
ponderado de capital para todos os montantes de financiamento.
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (WACC – WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL). O custo médio de capital dos projetos e atividades
existentes da empresa. O custo médio ponderado de capital da empresa é
calculado ponderando-se o custo de cada fonte de fundos pela sua proporção na
estrutura de capital da empresa.
CUSTOMER. Cliente,
Consumidor.
CUSTOMER ORDER. Pedido, documento que resume as informações
sobre o pedido do cliente para comprar itens a prazo.
CUSTOMER REQUEST. Pedido recebido de um cliente para comprar
itens de uma organização a prazo.
CUSTO-META POR UNIDADE. Estimativa a longo prazo do custo unitário de um
produto (ou serviço) que, quando vendido a esse custo, permite que a companhia
alcance a meta de receita unitária. A meta de custo unitário é determinada
subtraindo-se a meta do resultado operacional unitário da meta de preço.
CUSTOMIZAÇÃO. Modificação
de um pacote de software para atender os requisitos específicos da
empresa.
CUSTO NA DATA. Custo histórico na data de compra do ativo.
CUSTO ORÇADO COM BASE NA MELHORIA CONTÍNUA (KAIZEN).
Custo orçado reduzido sucessivamente,
período a período com base na melhoria contínua.
CUSTO ORIGINAL COMO BASE DE VALOR. Este princípio é uma
seqüência natural do postulado da continuidade. Segundo ele, os ativos são
incorporados pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los, mais todos os
gastos necessários para coloca-los em condições de gerar benefícios para a
empresa.
CUSTO OU MERCADO, O QUE FOR MENOR. Método de avaliação, a rigor
mista, considerada entre os valores de
entrada, pois prevalecerá somente o de saída quando o mercado for inferior ao
custo. Ver Conservadorismo e Provisão para Redução ao Valor de
Mercado.
CUSTO
PADRÃO. (1) Sistema de custeamento de produtos, com filosofia de controle
das operações. Em um sentido mais restrito, custo padrão é hábil instrumento de
controle das operações, indicando se estas foram realizadas acima ou abaixo dos
padrões de eficiência fixados. Custo padrão pode ser uma meta a ser alcançada.
Existem três tipos básicos de padrão: Padrões Básicos de Custo; Padrões Ideais
de Custo; Padrões Correntes de Custo. Também conhecido como Custo Standard. (2)
É o método de custeio por meio do qual o custo de cada produto é
predeterminado, antes da produção, baseado nas especificações do produto,
elementos de custo e nas condições previstas de produção. Assim, os estoques
são apurados com base em custos unitários padrão, sendo que custos de produção
reais são apurados e comparados com os padrões, registrando-se as suas
diferenças em contas de variação. Tal técnica tem por objetivo uma melhor
análise das operações e possibilitar a identificação de ineficiências e perdas,
como base para tomada de medidas corretivas para períodos seguintes. A legislação
fiscal aceita a manutenção de uma contabilidade ao custo-padrão, desde que
atenda o Parecer Normativo CST n° 06/79. (3) Custo cuidadosamente determinado. Os custos
padrões podem referir-se a unidades de insumo (inputs) ou de produção (outputs).
CUSTO
PADRÃO CORRENTE. Ver Padrões Correntes de Custo.
CUSTO PADRÃO IDEAL. Ver Padrões Ideais de
Custo.
CUSTO PADRÃO MAIS LUCRO. Forma de
preço de transferência, o qual, trata-se de um refinamento da técnica do Cost Plus, visando impedir a transferência
de ineficiências entre as partes.
CUSTO PERDIDO. Um custo
passado – um custo já incorrido.
CUSTO
PERMITIDO. Refere-se ao nível de custo que se pode chegar para permitir que
uma margem de lucro entre preço de venda e custo permitido seja assegurada.
CUSTO PLENO. Tem dois
sentidos comuns. O primeiro deles é, quase sempre, sinônimo de custo por rateio. O segundo é, quase
sempre, custo por rateio mais uma
alocação de custos que não são de fábrica.
CUSTO PLENO DO PRODUTO. Soma
de todos os custos de todas as atividades funcionais, P&D, design,
produção, marketing, distribuição e atendimento ao cliente.
CUSTO PRIMÁRIO. Os
custos combinados de materiais diretos e mão-de-obra direta incorridos na
fabricação de um produto.
CUSTO QUE NÃO AGREGA VALOR.
Custo que, se eliminado, não reduziria o valor que os clientes obtêm pelo uso
de um produto ou serviço.
CUSTO REALIZADO. Um custo em que já se incorreu. Também
chamado de custo histórico.
CUSTO RECEBIDO EM
TRANSFERÊNCIA. O custo de produtos recebido em transferência de um processo
anterior.
CUSTO UNITÁRIO (UNIT COST). Determinado
pela divisão do custo total (numerador) pelo número de unidades (denominador).
Também denominado custo médio.
CUSTO VARIÁVEL. Um custo uniforme por
unidade, mas que varia no total na proporção direta das variações da
atividade total ou do volume de produção relacionado.
CUSTOS ADMINISTRATIVOS. Ver Custos discricionários.
CUSTOS AMBIENTAIS.
Custos que são incorridos por causa da existência, ou possível existência, de
má qualidade ambiental.
CUSTOS AMBIENTAIS DE FALHAS
EXTERNAS. Custos incorridos após contaminantes serem introduzidos no meio
ambiente.
CUSTOS AMBIENTAIS DE FALHAS
INTERNAS. Custos incorridos após contaminantes serem produzidos, mas antes
destes serem introduzidos ao meio ambiente.
CUSTOS AMBIENTAIS DE
PREVENÇÃO. Custos incorridos para prevenir danos ao meio ambiente.
CUSTOS ATIVADOS. Custos
inicialmente registrados como um ativo (capitalizados), quando ocorrem.
CUSTOS COMPROMETIDOS.
(1) Custos fixos decorrentes da posse de fábrica e equipamentos e de uma
organização básica, sendo, assim, afetados basicamente por decisões a longo
prazo relativas ao nível desejado de capacidade de produção. (2) Custos em que
ainda não se incorreu, mas em que futuramente se incorrerá, em razão de
decisões que já foram tomadas. Também denominados custos projetados.
CUSTOS CONJUNTOS. Os custos de materiais, mão-de-obra e CIF
incorridos durante a produção de produtos conjuntos.
CUSTOS CONTROLÁVEIS. São os passíveis de serem influenciados diretamente
por um gestor de área de responsabilidade durante um certo período de tempo.
CUSTOS CORRENTES. Custo histórico na data de compra do ativo.
Contudo, decorrido algum tempo, seria o somatório dos custos correntes dos
insumos contidos em um bem
equivalente
ao originalmente adquirido (ou fabricado).
CUSTOS DA CULTURA TEMPORÁRIA. Ver Culturas
Temporárias.
CUSTOS DA QUALIDADE.
Custos incorridos por causa da existência, ou possível existência da má
qualidade.
CUSTOS DE AGENCY. Custos de conflitos de
interesse entre acionistas, credores e administradores. Os custos de agency são os custos necessários para resolver tais
conflitos. Incluem os custos de proporcionar aos administradores um incentivo
para maximizar a riqueza dos acionistas, e a seguir observar seu comportamento,
bem como os custos de proteger os credores dos acionistas.
CUSTOS DE AVALIAÇÃO.
Custos incorridos para determinar se produtos e serviços estão em conformidade
com os requisitos, ou não.
CUSTOS DE CAPACIDADE (CAPACITY COSTS). Outro termo para
expressar custos fixos, ressaltando o fato de que é preciso custos fixos para
ter instalações operacionais e uma organização pronta para produzir e vender um
volume planejado de atividade.
CUSTOS DE CARREGAMENTO.
Custos que variam diretamente com o nível de investimento em ativo circulante.
CUSTOS DE CONTROLE. Custos
incorridos da realização de atividades de controle.
CUSTOS DE CONVERSÃO. Custos
especificamente resultantes de uma relação definida de causa e feito entre
custos e produção, excetuando-se os de materiais diretos.
CUSTOS DE DETECÇÃO
AMBIENTAL. Custos incorridos para detectar o mau desempenho ambiental.
CUSTOS DE DIFICULDADES
FINANCEIRAS (DISTRESS COST).
Custos legais e administrativos de liquidação ou reorganização (custos
diretos); redução da capacidade de operar e incentivo a estratégias egoístas,
tais como correr riscos elevados, sub-investir e esvaziar a empresa (custos
indiretos).
CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO (DISTRIBUTION COSTS). Custos
incorridos para vender e entregar um produto.
CUSTOS DE ERROS. Os
custos associados com tomadas de decisão ruins baseadas em custos inacurados de
produtos (ou informações ruins de custos).
CUSTOS DE ESTOCAGEM.
Custos que aparecem quando são mantidos estoques de bens destinados à venda.
CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS
(SOCIAIS) NÃO REALIZADOS. Custos ambientais causados por uma organização
mas pagos pela sociedade.
CUSTOS DE FALTA DE ESTOQUE.
Os custos de estoque insuficiente.
CUSTOS DE INFRA-ESTRUTURA.
Custos decorrentes da posse de propriedades, instalações e equipamentos e do
funcionamento da organização.
CUSTOS DE INSOLVÊNCIA. Ver
Custos de Dificuldades Financeiras.
CUSTOS DE MANTER. Os
custos de se manter estoque.
CUSTOS DE MANUFATURA (OU
PRODUÇÃO). Todos os custos incorridos no processo de manufatura; os custos
são classificados em três elementos básicos: materiais diretos, mão-de-obra
direta, e CIF.
CUSTOS DE MARKETING
(VENDAS). Aqueles custos necessários para comercializar e distribuir um
produto ou serviço.
CUSTOS DE MENSURAÇÃO. Os
custos associados com as medidas exigidas por um sistema de gestão de custos.
CUSTOS DE PEDIR. (1) Os
custos incorridos como resultado de pedir materiais; inclui salários e
ordenados de empregados envolvidos na compra, no recebimento, e na inspeção de
materiais; custos de comunicação como telefone, correio, e formulários; e os
custos da manutenção de registros. (2) Custos de colocar e receber um pedido.
CUSTOS DE PREPARAÇÃO (SET UP COSTS). Custos de preparação
do equipamento e instalações para que possam ser usados para a produção.
CUSTOS DE PREVENÇÃO.
Custos incorridos para prevenir defeitos em produtos ou serviços que estão
sendo produzidos.
CUSTOS DE PRODUTO.
Custos identificados com bens produzidos ou comprados para revenda.
CUSTOS DE PRODUTOS
CONJUNTOS. Custos de dois ou mais produtos fabricados, de valor de venda significativo,
produzidos por um único processo e que não podem ser identificados como
produtos separados antes de determinada etapa de de produção conhecida como
ponto de separação.
CUSTOS DE QUALIDADE (CDQ).
Custos em que se incorre para prevenir ou corrigir a fabricação de um produto
de baixa qualidade.
CUSTOS DE REPOSIÇÃO. Replacement Costs.
CUSTOS DE SUSTENTAÇÃO DA
FÁBRICA. Custos dos recursos consumidos nas atividades, que não podem ser
apropriados aos produtos e serviços específicos e são suportados pela
organização como um todo.
CUSTOS DE SUSTENTAÇÃO DO
PRODUTO. Custos dos recursos empregados nas atividades empreendidas para
dar suporte a produtos ou serviços específicos.
CUSTOS DE TRANSAÇÃO.
(1) Custos de venda de títulos negociáveis e de captação de recursos. (2)
Custos que acompanham uma venda, incluindo os custos de embarque, manuseio,
seguro, e comissões de corretagem.
CUSTOS DIFERENCIAIS. Os
custos que são realçados de uma série de soluções alternativas que comparam
conjuntos diferentes de dados relevantes sobre custos.
CUSTOS DISCRICIONÁRIOS.
Custos fixos decorrentes de decisões de apropriação periódicas, em geral
anuais, que refletem diretamente políticas da gestão. Também chamados de custos programados ou custos administrados.
CUSTOS DO CICLO DE VIDA.
Todos os custos associados com o produto para todo o ciclo de sua vida.
CUSTOS DO CICLO DE VIDA DO
CLIENTE. Voltados para os custos totais para um cliente adquirir e utilizar
um produto ou serviço, até a sua respectiva substituição.
CUSTOS DO PERÍODO (PERIODIC COSTS). Os custos que são
deduzidos como despesas no período
sem ter sido previamente classificados como custos
do produto.
CUSTOS E
DESPESAS CORRESPONDENTES ÀS RECEITAS. Conta de dedução da conta Receitas de
Exercícios Futuros que representa os custos e as despesas estimadas ou
realizadas para a formação da Receita de Exercícios Futuros.
CUSTOS E DESPESAS FIXAS. Custos e despesas que são,
teoricamente, definidos como os que se mantêm inalterados, dentro de certos
limites, independentemente das variações do volume de atividade ou das vendas.
São exemplos de custos fixos: ordenados de mensalistas, depreciações, aluguéis
etc.
CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS. Custos ou despesas que variam na
mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida
de atividade. São exemplos de custos variáveis: matéria-prima, mão-de-obra
direta, comissões sobre vendas etc. Também conhecido como custos
diferenciais.
CUSTO SEPARÁVEL. Um
custo diretamente identificável com determinado segmento.
CUSTOS
EXPIRADOS. Gastos dos quais não
se espera mais benefício futuro; uma despesa;
um custo absorvido no período em que houve os benefícios ou um prejuízo.
CUSTOS INDIRETOS DE
FABRICAÇÃO. Todos os custos de fabricação que não sejam material direto e mão-de-obra direta.
CUSTOS
INDIRETOS (INDIRECT COSTS).
Custos que não podem ser rastreados para um objeto de custo.
CUSTOS INDIRETOS
SUPERALOCADOS. O total alocado dos custos indiretos do exercício é maior do
que o real. Também chamados custos
indiretos superaplicados e despesas
indiretas superaplicadas.
CUSTOS INVENTARIÁVEIS (INVENTARIABLE COSTS). Tipo
específico de custo ativado, associado à compra de bens para revenda
(integrantes do custo do estoque de mercadorias) ou à aquisição e transformação
de materiais e outros insumos em bens destinados à venda.
CUSTOS MISTOS. (1)
custos que têm um componente fixo e um variável. (2) Veja custos Semifixos e
Semivariáveis.
CUSTOS NÃO ATIVADOS.
Custos que, quando ocorrem, são levados a despesas do exercício contábil.
CUSTOS NÃO CONTROLÁVEIS. Custos imputados a determinado
centro de custo, sobre o qual seu supervisor não tem gerência.
CUSTOS NÃO ESTOCÁVEIS
(PERÍODO). Custos alocados em resultado no período em que são incorridos.
CUSTOS NÃO EXPIRADOS.
Quaisquer gastos que beneficiam o futuro; qualquer ativo, inclusive despesas
pagas antecipadamente, que apareçam normalmente num balanço.
CUSTOS OBSERVÁVEIS DA
QUALIDADE. Aqueles custos da qualidade que estão disponíveis nos registros
contábeis de uma organização.
CUSTOS
OCULTOS DA QUALIDADE. Custos de oportunidade resultantes da má qualidade.
CUSTOS POR
ORDEM. Ver Custeio por Ordem ou Encomenda.
CUSTOS POR PROCESSO. Ver Custeio por Processo.
CUSTOS PÓS-COMPRA. Os
custos de se usar, manter, e descarta um produto, incorridos pelo cliente após
a compra do produto.
CUSTOS PRIVADOS. Custos
ambientais que uma organização precisa pagar.
CUSTOS PROGRAMADOS. Ver
Custos discricionários.
CUSTOS QUE ADICIONAM VALOR.
Custos causados por atividades que adicionam valor.
CUSTOS QUE
NÃO ADICIONAM VALOR. Custos causados por atividades que não adicionam
valor, ou que adicionam valor porém têm um desempenho ineficiente.
CUSTOS REALIZADOS DE FALHAS
EXTERNAS. Custos ambientais causados pela degradação ambiental e pagos pela
organização responsável.
CUSTOS RELEVANTES
(RECEITAS). Custos futuros (receitas) que diferem com as alternativas.
CUSTOS SEMIFIXOS.
Custos que tendem a permanecer os mesmos em montante de dinheiro sobre uma
certa amplitude de atividade, mas que aumentam quando a produção excede certos
limites.
CUSTOS SEMIVARIÁVEIS.
Custos de manufatura que são um tanto sensíveis às mudanças na produção, mas
que não mudam em proporção com os aumentos e as diminuições no volume; exemplos
incluem os materiais indiretos, a mão-de-obra indireta, reparos e manutenção, e
energia.
CUSTOS
SEPARÁVEIS. Custos facilmente rastreáveis para produtos individuais. Custos
ocorridos após o ponto de separação, apropriáveis a um ou mais produtos
específicos.
CUSTOS TOTAIS. (1) Método de preço de transferência. Talvez o único argumento
a favor seja a simplicidade dos cálculos, pois esse método não premia a
eficiência nem penaliza a ineficiência; (2) Custo Pleno; (3) Full Cost.
CUSTOS TRANSFERIDOS. Custos ocorridos no departamento anterior e transferidos como
parte do custo do produto, à medida que este se desloca para processamento no
departamento seguinte.
CUSTOS VARIÁVEIS POR DEGRAUS. Os custos variáveis que se alteram abruptamente de um
para outro intervalo de atividade por serem indivisíveis.
CUTOFF BANK STATEMENT. Demonstração Bancária recebida pelo auditor do
banco de um cliente que cobre um período de tempo especificado imediatamente
após o final do ano.
CV – Coeficiente de
Variação – o desvio padrão dividido pelo retorno esperado. Mostra
o risco por unidade de retorno e fornece bases mais confiáveis para comparação
de retornos esperados entre duas alternativas, quando não forem os mesmos.
CVM.
Sigla de Comissão de Valores Mobiliários.
CYCLE TIME. Tempo de
Ciclo, o tempo entre o início e o término de uma tarefa ou de um processo todo.
D
DAÇÃO. Entrega de um bem como pagamento de uma dívida.
DADOS. Fatos
brutos que podem ser moldados para serem convertidos em informações.
DAILY SALES SUMMARY. Resumo das Vendas Diárias, relatório das
atividades de vendas emitido pelo Departamento de Vendas.
DALI. Sigla de Demonstração de Apuração do Lucro Imobiliário.
DARF. Sigla de Documento de Arrecadação de Receitas Federais.
DATA DA
BAIXA. Dia em que ocorreu o registro de baixa de um elemento patrimonial.
DATA DA LIQUIDAÇÃO. Dia em que ocorreu o pagamento da obrigação.
DATA DA QUITAÇÃO. Dia em que foi assinado o recebimento do pagamento.
DATA DA TRANSAÇÃO. Dia em que a transação, o fato contábil ocorreu.
DATA DE REGISTRO. Dia em que foi efetuado o registro contábil.
DATA DO BALANÇO. Data a qual se refere o balanço.
DATA LEAKAGE – Realização
de copia de dados da empresa sem autorização e sem deixar indicação de que foi
copiado.
DATA MINING
– Mineração de Dados – A exploração, agregação e
análise de grandes quantidades de dados variados, internos e externos à
organização para entender melhor os processos negociais da entidade, as
tendências dos processos e as oportunidades potenciais para melhoria da
eficiência e eficácia da organização.
DATE OF RECORD. Data de Registro.
DAILY CHECK SUMMARY. Resumo de Verificação Diária.
DAILY VOUCHER SUMMARY. Resumo de Comprovantes de Lançamento Diários.
DBMS – Data Base Management System
– Sistema de Gestão de Banco de Dados
DBR – Drum-Buffer-Rope.
Termo usado para descrever o mecanismo de controle associado com manufatura
sincronizada, que cria um fluxo organizado de materiais, otimizando o
processamento enquanto minimiza despesas com estoques e operações.
DEADLINE. Data Final. Prazo Final.
DEAL. Negociação, Transação.
DEBÊNTURES. Títulos de longo prazo com garantias,
emitidos por Empresas para solicitar empréstimo ao público em geral, pagando
juros periódicos e concedendo amortizações regulares. Classificada no exigível
a longo prazo.
DEBÊNTURES – CONVERSÃO EM
AÇÕES. Um dos atrativos para o investidor adquirir debêntures é a
possibilidade de sua conversão em ações. Desta forma, a escritura de emissão de
debêntures especificará as bases da conversão e o prazo ou a época para exercer
esse direito. Assim, existirão Debêntures Conversíveis em Ações e Debêntures Não
Conversíveis em Ações.
DEBÊNTURES – EMISSÃO COM DESÁGIO. Caso
ocorra a colocação por valor inferior ao nominal, essa diferença deve ser
contabilizada como conta retificadora do passivo (debêntures), cuja apropriação
ao resultado far-se-á pelo prazo de emissão das debêntures.
DEBÊNTURES – EMISSÃO COM PRÊMIO. As
empresas podem emitir debêntures com prêmio. Esse prêmio pode vir a ocorrer
quando as condições de emissão das debêntures sejam tão boas que os
investidores estejam dispostos a pagar por ele, como na hipótese de haver
atualização monetária, juros acima da média do mercado e ainda eventual
participação nos lucros.
DEBÊNTURES – GASTOS COM COLOCAÇÃO. Despesas
necessárias à colocação das debêntures no mercado. Essas despesas devem ser
registradas contabilmente como despesas antecipadas, as quais serão apropriadas
ao resultado proporcionalmente ao prazo de vencimento das debêntures.
DEBÊNTURES – NOTAS EXPLICATIVAS. A empresa
deve também fazer nota explicativa às demonstrações financeiras sobre as
debêntures quanto suas condições de resgate, seus encargos financeiros,
garantias e cláusulas de conversibilidade.
DEBÊNTURES – REMUNERAÇÃO. As
debêntures geralmente concedem juros, fixos ou variáveis, pagos periodicamente,
e atualização monetária a ser amortizada juntamente com o valor do título, por
ocasião de seu vencimento. Ainda poderão conceder participação no lucro da
empresa e prêmio de reembolso.
DEBIT – Débito.
DEBITAR. Por convenção, lançar qualquer valor do lado esquerdo de uma conta,
lançar a débito.
DEBIT BALANCE. Saldo
Devedor.
DEBIT MEMORANDUM – Aviso de débito
DÉBITO. Por convenção, é o lado esquerdo de uma conta. Há diversos
conceitos conforme a Escola Contábil Italiana.
DÉBITOS DE TESOURARIA. Dívida flutuante correspondente à
antecipação de receita orçamentária, a ser liquidada até o final do primeiro
mês do exercício subseqüente.
DEBT. Dívida de
longo prazo.
DEBT-ASSET RATIO – Índice de divida sobre o ativo
DEBT-EQUITY RATIO – Índice da dívida sobre o Patrimônio Líquido.
DEBTOR. Devedor.
DEBUGGING – O processo de
verificação de erros em um programa de computador e de corrigi-los quando
descobertos.
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO.
Encargo para a empresa. Tecnicamente, denomina-se “gratificação de Natal” ou
“gratificação natalina”, que, de forma simplificada, consiste em pagar ao
empregado “um salário a mais no final do ano”. Contudo, guarda certa
proporcionalidade com o período de tempo de trabalho do empregado naquele ano.
A legislação determina que o décimo terceiro seja pago em duas parcelas: a
primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro de cada ano.
Subconta de despesas com pessoal que registra os valores correspondentes a um
salário adicional, constituído e provisionado mensalmente na base mínima de
1/12 da folha de pagamento.
DECISÃO ADMINISTRATIVA.
Managerial Decision.
DECISÃO DE FAZER OU
COMPRAR. Uma decisão que focaliza em se um componente (serviço) deve ser
feito (fornecido) internamente, ou comprado externamente.
DECISÃO DE MANTER OU
ELIMINAR. Uma análise de custeio relevante que focaliza em manter ou
eliminar um segmento de um negócio.
DECISION MAKING. (1) Tomada de decisão, (2) Um
processo por meio do qual se faz escolhas
DECISION MODEL. Modelo de
decisão.
DECISION SUPPORT SYSTEMS (DSS) –
Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
DECISION TREE. Veja Árvores de Decisão.
DECISÕES DE PEDIDOS
ESPECIAIS. Decisões que focalizam em se um pedido especialmente precificado deve ser aceito
ou rejeitado.
DECISÕES SOBRE
INVESTIMENTOS DE CAPITAL. Decisões que se preocupam com o processo de
planejamento, estabelecimento de metas e prioridades, arranjo financeiro, e uso
de certos critérios para selecionar ativos de longo prazo.
DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO. Documento de exportação similar à
guia de exportação.
DECLARAÇÕES
FISCAIS. Tax returns. Declarações de Impostos
diretos ou indiretos (IR, IPI, ICMS).
DE-COUPLING STOCK. Estoque
acumulado entre atividades dependentes no fluxo de produtos para reduzir a
necessidade por operações completamente sincronizadas.
DEDUÇÃO DE
PREJUÍZO. Redução de um prejuízo através da contraposição de lucro.
DEDUÇÕES. (1) Ajustes à Receita Bruta que normalmente não
representam sacrifícios de ativos para a empresa. Exemplos: Vendas Canceladas,
Abatimentos, Descontos Comerciais, Impostos Incidentes sobre Vendas; (2) São
todas aquelas diminuições de patrimônio líquido que na verdade são ajustes da
própria receita operacional bruta. Impostos faturados diretamente
proporcionais, descontos comerciais (desde que contabilizados separadamente),
devoluções e abatimentos de vendas e despesas de transporte de vendas (desde
que usualmente o vendedor incorra nesses gastos) deveriam ser incluídos como
dedução de receita e não como despesa. Alguns autores consideram que comissões
sobre vendas (desde que estabelecidas como porcentagem fixa sobre o volume de
faturamento) e a provisão para devedores duvidosos (sua contrapartida debitada)
deveriam ser deduzidas de receita operacional bruta e não constituir despesas.
Quanto a devedores duvidosos, é muito difícil afirmar se é uma despesa com
vendas ou administrativa, pois, se o fato gerador são as vendas, um desempenho
melhor do setor de cobranças e de extensão de crédito poderia, dentro de certos
prazos, alterar parcialmente o comportamento de tal item de diminuição de
patrimônio líquido.
DEDUÇÕES
DO ATIVO CIRCULANTE. Subtrações de contas do Ativo Circulante. As mais
comuns são: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, Duplicatas
Descontadas e Provisão para Redução ao Valor de Mercado.
DEDUÇÕES DO ATIVO PERMANENTE. Subtrações de contas do Ativo
Permanente. As mais comuns são: Provisão para Perdas, Depreciação Acumulada,
Amortização Acumulada e Exaustão Acumulada.
DEFASAGEM. Período que
separa a publicação do balanço da investida da publicação da investidora. Este
período entre os Balanços não pode ser maior que 60 dias. E a publicação do
Balanço da investida, sempre será anterior ao da empresa investidora.
DEFEASANCE OF DEBT – Extinção de divida.
DEFAULT - Inadimplência
DELPHI METHOD. Método de obter uma
previsão em consenso de um grupo de especialista, cujas identidades geralmente
são mantidas em sigilo.
DFD – Data Flow Diagram – Diagrama de Fluxo de Dados – Uma representação gráfica do
fluxo de dados que descreve os componentes de um sistema, o fluxo de dados
dentro do sistema, suas fontes, seus destinos e arquivos de dados.
DEFEITOS
ZERO. Um padrão de desempenho da qualidade que requer que todos os produtos
e serviços sejam produzidos e entregues de acordo com as especificações.
DEFERRED ASSET. Ativo Diferido.
DEFERRED CHARGE. Despesa Diferida.
DEFERRED LIABILITY. Passivo Diferido.
DÉFICIT. Déficit, Prejuízo.
DEFLAÇÃO. Declínio nos preços de mercadorias e serviços.
Deflação é o inverso de inflação.
DELIGHTER. Um
diferencial de um produto ou serviço que o cliente não esperava receber, mas
que proporcionar satisfação ao cliente quando recebido.
DEMODULAÇÃO.
Processo de conversão de sinais analógicos em digitais.
DEMONSTRAÇÃO
CONTÁBIL. Ver Demonstrações Financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL).
Demonstração financeira que objetiva evidenciar a movimentação de todas as
contas do Patrimônio Líquido ocorrida durante o exercício.
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS.
Demonstração financeira que objetiva explicar a variação do Capital Circulante
Líquido ocorrida de um ano para outro.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (INCOME STATEMENT, PROFIT AND LOSS STATEMENT).
Demonstração financeira que contém um resumo ordenado das receitas e despesas
da empresa em determinado período, normalmente 12 meses. É apresentada de forma
dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em
seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo).
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA. Demonstração financeira que indica
a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa (caixa + bancos + aplicações de
curtíssimo prazo), bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em
determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Também conhecida
como Demonstração do Fluxo Disponível.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO. Evidencia o quanto de riqueza uma
empresa produziu. Quanto foi adicionado (agregado) de valor e de que forma foi
distribuída esta riqueza para os empregados, governo, acionistas, financiadores
de capital, lucros retidos etc. Normalmente o Valor Adicionado é calculado
subtraindo das vendas os custos de recursos adquiridos de terceiros (Matéria
Prima, Mercadorias, Embalagem, Energia Elétrica, Terceirização da Produção).
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS. Explica as
variações da conta Lucros Acumulados (ou Prejuízos) no Patrimônio Líquido. A
Lei n° 6.404/76
estabelece que a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados discriminará:
a) O saldo do início do período, os ajustes dos exercícios anteriores; b) as
reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e c) as transferências
para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o
saldo ao final do período.
DEMONSTRAÇÃO RESUMIDA. Demonstração elaborada de forma
sintética, sem se aprofundar em detalhes dando apenas uma idéia dos fatos.
DEMONSTRAÇÕES
COMPARATIVAS. Demonstrações de cada exercício publicadas com a indicação
dos valores correspondentes do exercício anterior, conforme a Lei no6.404.
Assim, o Balanço Patrimonial e todas as Demonstrações Financeiras serão
apresentados em duas colunas: Exercício Atual e Exercício Anterior.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Ver Relatórios Contábeis ou
Demonstrações Financeiras.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS. Ver Consolidação.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Definidas pela Lei no6.404,
são o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração
de Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração de Origens e Aplicações de
Recursos.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS. São assim denominadas as
demonstrações financeiras que foram auditadas por auditores externos.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS. São peças contábeis que
reúnem ativo, passivo, patrimônio líquido e cifras operacionais de duas ou mais
empresas coligadas, como são os casos de filiais.
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS COMPARATIVAS. São demonstrações financeiras bicolunadas, que
trazem os elementos financeiros do exercício anterior, com o objetivo de
disponibilizar a comparação. Contudo, sempre que as demonstrações financeiras
abrangerem mais de um período, sem que todas tenham sido auditadas, o auditor
deve evidenciar em seu parecer esta circunstância.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS. São peças contábeis que reúnem ativo, passivo
e patrimônio líquido e contas de resultado de uma empresa controladora e de
suas subsidiárias.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NÃO AUDITADAS. São assim
denominadas quando nenhuma auditoria foi executada ou quando os procedimentos
de auditoria realizados foram insignificantes, nas demonstrações financeiras
com as quais esteja de alguma forma ligado, é necessária a aposição em cada
página, de forma clara e inequívoca, de que as demonstrações financeiras não
foram auditadas, independente de serem ou não acompanhadas de comentários do
auditor.
DEMONSTRAÇÕES PROJETADAS (PRO FORMA STATEMENTS).
Demonstrações financeiras projetadas. As Demonstrações do Balanço e do
Resultado projetados funcionam como inputs
ao balanço projetado, que utiliza o orçamento de vendas da produção de CIF
e de caixa para se completar.
DEMONSTRATIVO
DE CONSOLIDAÇÃO. Ver Demonstrações Contábeis Consolidadas.
DEMONSTRATIVOS E QUADROS SUPLEMENTARES. Forma de evidenciação. Nos
quadros suplementares podemos apresentar detalhes de itens que constam dos
demonstrativos tradicionais e que não seriam cabíveis no corpo destes.
DEMURRAGE.
Demurras, sobreestadia – Taxas aplicadas aos proprietários de mercadorias
por não completarem as cargas de contêineres ou não estarem prontas para
liberar o veículo.
DENOMINAÇÃO.
Emprego de uma ou mais palavras indicadoras da espécie de negócio ou atividade
que caracteriza a sociedade.
DENOMINADOR
COMUM MONETÁRIO. (1) Princípio fundamental de contabilidade segundo o qual
se homogeneizam e agregam diferentes itens suscetíveis de avaliação monetária
em um denominador comum monetário. (2) Princípio onde a Contabilidade evidencia
a composição patrimonial de bens, direitos e obrigações de várias categorias,
homogeneizando-os por meio da mensuração monetária. Expressa a natureza
essencialmente financeira da Contabilidade, ressaltam-se três pontos: (a)
propriedade agregativa de ativos diversos pela avaliação monetária; (b)
estabelecimento das relações débito/crédito em moeda de conta da data da
transação, não podendo ser alterado o valor na data do ajuste de contas, salvo,
cláusula expressa em contrato; (c) deve-se escolher uma data-base para
expressar as demonstrações contábeis de uma entidade, de vários períodos, em
moeda de poder aquisitivo daquela data-base.
DENOMINATION
– Valor nominal de um titulo ou documento
DENSIDADE DO CAPITAL DE GIRO. Comparação feita do estoque em
relação ao capital de giro líquido.
DENTRO DO DINHEIRO.
Descreve uma opção cujo exercício geraria lucro. Fora do dinheiro descreve uma
opção cujo exercício não seria rentável.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO. Departmentalization.
DEPARTAMENTO DE CUSTOS. Departamento de uma empresa onde é
realizada a Contabilidade e a Análise de Custos.
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO. Os departamentos que existem apenas para ajudar os
departamentos de produção, prestando assistência especializada em certas fases
do trabalho.
DEPENDABILITY. O grau em que um produto é operável e capaz de
desempenhar sua função requerida a qualquer tempo escolhido aleatoriamente
durante seu tempo operacional especificado, visto que o produto esteja
disponível do início do período.
DEPLETION. Exaustão
ou amortização de um recurso natural, tais como reservas minerais e de
petróleo.
DEPÓSITO À VISTA. Saldo em conta corrente bancária que, sem qualquer
aviso prévio ao banco, pode ser retirado por meio de cheque, retirada em moeda
corrente de um caixa eletrônico ou por
transferência para outra conta bancária através de meios magnéticos.
DEPÓSITO
INTERBANCÁRIO. Ver Depósito Interfinanceiro.
DEPÓSITO INTERFINANCEIRO. Troca de disponibilidade de
recursos entre instituições financeiras.
DEPÓSITOS. (1) Dívida flutuante correspondente
a consignações retidas em folha de pessoal e a cauções recebidas de terceiros;
(2) Armazém onde se estoca produtos ou materiais.
DEPÓSITOS A PRAZO FIXO. Forma de
investimento temporário, utilizado pela entidade para investir suas
disponibilidades.
DEPÓSITOS BANCÁRIOS À VISTA. Conta do
Ativo Circulante que sintetiza todos os saldos bancários disponíveis da
empresa.
DEPÓSITOS BANCÁRIOS
VINCULADOS. Depósitos efetuados pela empresa em contas bancárias como
garantia de algum outro fator, como: depósitos vinculados para liquidação de
contratos de câmbio ou para liquidação de importações; depósitos vinculados à
liquidação de empréstimos; depósitos vinculados à substituição ou reposição de
garantias de empréstimos; depósitos bloqueados ou com restrição de movimentação
por força de cláusula contratual de financiamento ou para obtenção de linhas
especiais de crédito etc. Usualmente, serão classificáveis fora das
Disponibilidades em conta à parte no Ativo Circulante ou Realizável a Longo
Prazo. No caso de o recurso estar vinculado à liquidação de determinado
empréstimo ou financiamento, sua classificação no Balanço poderia ser como
conta redutora do passivo correspondente.
DEPÓSITOS PARA GARANTIAS DE OPERAÇÕES A TERMO. Operação
em bolsa. Nas operações a termo, ou seja, aquelas com prazo de liquidação
diferido, em geral de 30 a 180 dias, o contratante (comprador de ações) é
obrigado a fazer um depósito a título de garantia para a operação. Portanto,
uma vez cumprida a obrigação do contratante, este recupera o valor dado em
garantia.
DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS. Conta do
Ativo Circulante que representa os depósitos e cauções efetuados pela empresa
para garantia de contratos, como os de
aluguel, bem como para direito de uso ou exploração temporária de bens, ou
ainda, os de natureza judicial. Serão classificadas nessa conta as operações
com valores recuperáveis a curto prazo, pois a de realização superior a um ano
da data do balanço devem figurar em conta similar do Realizável a Longo Prazo.
DEPÓSITOS SEM LIMITE. Conta Bancária
de Movimento das Empresas.
DEPRECIAÇÃO ACELERADA. Ato de
reconhecer o consumo do ativo de forma acelerada, com relação ao usual, em
função de uso diferenciado. Exemplo: A utilização de um caminhão em uma salina.
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA. Conta de dedução do Ativo
Permanente que representa a deterioração física e tecnológica e a perda de
eficiência funcional sofrida pelos bens tangíveis, com o passar do tempo.
DEPRECIAÇÃO (DEPRECIATION). Declínio
no potencial de serviços do Imobilizado Tangível e de outros ativos não
correntes, em função de deterioração física gradual ou abrupta, consumo dos
potenciais de serviços por meio de uso, mesmo que nenhuma mudança física seja
aparente, ou deterioração econômica por causa da obsolescência ou de mudança na
demanda dos consumidores. Ressaltam-se alguns métodos de depreciação, tais como
(a) método de quotas constantes; (b) método de quotas variáveis; (c) método de
quotas crescentes; e (d) método de quotas decrescentes.
DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO. Processo de depreciação
sistemática de valores de contas do grupo, contra despesa, resultante de
desgaste, pelo uso e tempo e pela obsolescência.
DEPRECIAÇÃO LINEAR.
Método de alocação do custo de ativo fixo baseado em unidades de tempo (anos).
Também conhecido como Método de Linha Reta.
DEPRECIAÇÃO NA AGROPECUÁRIA.
Depreciação aplicada somente aos bens tangíveis. No que tange às culturas
permanentes, às florestas ou árvores e a todos os vegetais de menor porte,
somente se pode falar em depreciações em caso de empreendimento próprio da
empresa e do qual serão extraídos apenas frutos. Quando é extraído o caule
(cana-de-açúcar, floresta para industrialização da madeira, etc.) denomina-se
exaustão.
DEPRECIATE. Depreciar.
DEPRECIATION INSTALLMENT. Quota de
depreciação.
DEPRECIATION RATE. Taxa de
Depreciação.
DERIVATIVOS. Instrumentos financeiros que
derivam ou dependem do valor de outro ativo, podendo ser padronizados e
negociados em mercados secundários organizados ou ser um contrato ad hoc entre partes. Sua utilização pode ser dividida em
quatro itens: hedge, financiamento, arbitragem ou especulação.
DESÁGIO.
Decréscimo de valor aferido no ato da venda da ação, ou seja , ação vendida por
valor menor que o seu valor patrimonial.
DESCENTRALIZAÇÃO.
Delegação da liberdade de tomar decisões para os níveis operacionais
inferiores.
DESCLASSIFICAÇÃO DE ESCRITA. Desconsiderar uma escrita por não
atender os requisitos exigidos por lei, geralmente é feita pelo fisco, ou ainda
por perito contábil.
DESCOBERTA – O produto da ação que
conduz ao surgimento de uma nova teoria, uma nova lei, um novo conceito, ou um
novo processo que poderá reestruturar o pensamento das pessoas em um
determinado campo de conhecimento.
DESCONTO. Em termos de Matemática Financeira é o processo
inverso ao processo de capitalização, ou seja, é o processo de trazer a valor
presente o valor futuro de um título.
DESCONTO
DE DUPLICATAS. Tipo de financiamento em que a empresa transfere (por meio
de um endosso no verso do título) a propriedade das duplicatas ao banco (ou
outro financiador). Como contrapartida, a empresa recebe do banco o valor
constante nas duplicatas menos os juros (daí o título Desconto de Duplicatas)
contados até seus vencimentos (das duplicatas). O banco, por sua vez, receberá
o valor total da duplicata do cliente da empresa. Todavia, se, no vencimento da
duplicata, não houver sua liquidação (o banco não receber), a empresa deverá
reembolsar ao banco (ela é co-responsável) o valor total da duplicata
descontada. Normalmente é classificado subtraindo-se de Duplicatas a Receber no
Ativo Circulante. Ver Duplicatas Descontadas.
DESCONTOS
CONCEDIDOS. Sub-conta de Despesas Financeiras que registra os descontos
concedidos a clientes por pagamentos antecipados de duplicatas e outros
títulos. Não devem ser incluídos, nessa conta, descontos concedidos no preço de
venda, ou abatimentos de preços, que são Deduções de Vendas.
DESCONTOS FINANCEIROS (CONDICIONAIS). Prêmios oferecidos pelo
vendedor ao comprador, por um pagamento antecipado de dívida assumida com
transação de mercadorias.
DESCONTOS OBTIDOS. Subconta de Receitas Financeiras que registra os
descontos obtidos, oriundos normalmente de pagamentos antecipados de duplicatas
de fornecedores e de outros títulos.
DESEMBOLSO OU DESENCAIXE. Todo
dinheiro que sai do caixa ou do disponível para um pagamento. Desencaixe.
DESENVOLVIMENTO DE QUARTA
GERAÇÃO. Construção de sistemas de informação com pouca ou nenhuma
assistência formal de especialistas técnicos; é útil para pequenos sistemas de
informação e aplicações de computadores pessoais.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento que satisfaz às necessidades do presente sem
comprometer a habilidade de gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades.
DESGASTE.
Ver Depreciação.
DESIGN FOR
MANUFACTURABILITY (DFM) – Projeto
Para a Manufaturabilidade (PPM) – Engenharia sincrônica, simultânea, ou
concorrente que procura melhorar o desempenho da fabricação por meio dos
projetos de produto, processo e cadeia de suprimentos
DESINCORPORAÇÃO. Ato de exclusão de elementos do patrimônio público.
Podem originar-se de forma ativa ou passiva. Será ativa quando a exclusão de
elementos do patrimônio causarem aumento do patrimônio público e passiva quando
a exclusão de elementos do patrimônio causarem diminuição do patrimônio público.
DESNATAMENTO
DE PREÇOS. Uma estratégia de precificação na qual um preço maior é cobrado
no início do ciclo de vida de um produto, e então, reduzido em fases
posteriores do ciclo de vida.
DESPERDÍCIO.
Spoilage, waste. Perda anormal.
DESPESA. Em sentido restrito, representa a
utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas. O
que caracteriza a despesa é o fato de ela tratar de expirações de fatores de
serviços, direta ou indiretamente relacionados com a produção ou a venda do produto
(serviço) da entidade.
DESPESA COM PESSOAL. Valor pago ou incorrido com
a remuneração dos empregados, classificável de acordo com sua atividade ou
função. Devendo ser contabilizada de acordo com o regime de competência.
DESPESA DE CONSTITUIÇÃO. Todo gasto referente a novos
empreendimentos, como abertura de firma,
organização, salários, material consumido etc. Esse tipo de despesa é
contabilizado como Gastos Pré-operacionais e classificado no Ativo Permanente -
Diferido, para ser distribuído em vários períodos, já que tais gastos
contribuem para a formação de resultado (obtenção de receitas) durante muitos
anos.
DESPESA DE PERÍODO NA AGROPECUÁRIA. Todos os
gastos não identificáveis com a cultura, não sendo, portanto, acumulados no
estoque (culturas temporárias).
DESPESA NÃO PROCESSADA. Distinção dada a despesa pública
orçamentária quando do registro das despesas orçamentárias em restos a pagar.
Será aquela que não passou pela etapa da liquidação.
DESPESA PROCESSADA. Distinção dada a despesa pública orçamentária quando
do registro das despesas orçamentárias em restos a pagar. Será aquela que
passou pela etapa da liquidação.
DESPESA PÚBLICA. Gastos fixados na lei orçamentária ou em créditos
especiais, destinados à execução do serviço público. Classifica-se economicamente
em Despesas Correntes e de Capital e
compõe-se de quatro etapas: (a) fixação; (b) empenho; (c) liquidação; (d) pagamento.
DESPESAS.
Custos expirados. Ver Despesas do Exercício Seguinte.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS. Despesas
necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, ocorrem nos
escritórios, visando à direção ou à gestão da empresa. Contas de resultado que
representam as despesas operacionais necessárias para administrar (dirigir) a
empresa. Exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do
pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório,
seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de
revistas, jornais etc. Gastos, pagos ou incorridos, para direção e gestão da
empresa. Várias atividades gerais que beneficiam todas as fases do negócio ou
objeto social. Constam dessa categoria itens como (Diretoria e Conselho),
despesas legais e judiciais, material de escritório etc.
DESPESAS ANTECIPADAS. Ver Despesas do Exercício Seguinte.
DESPESAS CORRENTES. Gastos de natureza operacional, realizados pela
administração pública para a manutenção dos projetos e atividades e
funcionamento dos órgãos públicos. Classificam-se em Despesas de Custeio e em
Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL. Gastos referentes a investimentos em bens móveis e
imóveis e inversões financeiras para o desenvolvimento do serviço público, por
meio de projetos e atividades, que constituirão, em última análise,
incorporações ao patrimônio público. Classificam-se em Investimentos, Inversões
Financeiras e Transferências de Capital.
DESPESAS DE COBRANÇA. Provisão feita particularmente quando forem
significativas, o que ocorre em determinados ramos, como o de vendas para
grande quantidade de clientes a prestação, e que são de pequeno valor
individual. Se a empresa mantém equipes de cobradores, seus gastos podem ser
base para tal provisão. Pode ser incluída na provisão para devedores duvidosos
ou ser constituída especificamente.
DESPESAS DE CUSTEIO. Grupo das despesas correntes, da despesa pública, que
engloba as dotações para a manutenção de serviços públicos anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação
de bens imóveis.
DESPESAS DE MANUTENÇÃO. Despesas
com reparos a fim de manter os ativos em condições normais de uso.
DESPESAS DE PERÍODO. Despesas de natureza não
fabril, tais como despesas de vendas, administrativas e financeiras. À medida
que ocorrem, lançam-se como despesa do período, mês ou ano, aparecendo
imediatamente na DRE. O custo dos produtos (mercadorias) vendidos, também é, no
momento da transferência, uma despesa. Ver Gastos do Período.
DESPESAS DE VENDAS. Contas de resultado que
representam as despesas operacionais de vendas. Abrangem desde a promoção do
produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição).
São despesas com pessoal da área de vendas, comissões sobre vendas, propagandas
e publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas de
vendas a prazo (provisão para créditos de liquidação duvidosa), não podendo ser
utilizada para fins fiscais.
DESPESAS
DO EXERCÍCIO SEGUINTE. (1) Conta do Ativo Circulante que representa as
despesas contraídas antecipadamente e ainda não consumidas. Certamente, essas despesas
serão utilizadas dentro de um ano. (2) Geralmente representam uma parcela não
muito significante, em comparação com os demais ativos, motivo pelo qual, no
Balanço, são normalmente apresentadas pelo seu valor total. Pelo conceito de
liquidez, é o ultimo item apresentado no Ativo Circulante. Esses ativos
representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à
empresa se farão durante o exercício seguinte. Como exemplo de Despesas Pagas
Antecipadamente, tem-se: os prêmios de seguro pagos antecipadamente, bilhetes
de passagem adquiridos, mas ainda não utilizados, e comissões pagas relativas a
benefícios ainda não usufruídos. Os estoques de materiais diversos, tais como
artigos de papelaria, materiais de escritório e materiais de limpeza, não devem
ser incluídos como despesas do exercício seguinte, e sim constar em conta de
Estoques (Almoxarifado).
DESPESAS
FINANCEIRAS. Remunerações aos capitais de terceiros tais como: juros pagos
ou incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre
empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc. Devem ser
compensadas com as Receitas Financeiras (conforme disposição legal), isto é,
essas receitas são deduzidas daquelas despesas.
DESPESAS
FIXAS DISCRICIONÁRIAS. Custos incorridos para a aquisição de capacidade ou
serviços de curto prazo, normalmente como resultado de planejamento anual.
DESPESAS GERAIS. Conta do grupo das despesas de vendas e
administrativas que registra as despesas de viagens e representações, material
de escritório, materiais auxiliares e de consumo, higiene e limpeza, copa,
cozinha e refeitório, conduções e
lanches, revistas e publicações, donativos e contribuições legais e judiciais,
de serviços profissionais e contratados de auditoria, consultoria, recrutamento
e seleção, segurança e vigilância, treinamento de pessoal etc.
DESPESAS OPERACIONAIS. (1)
Despesas necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar
as operações. Despesas que contribuem para a manutenção da atividade operacional
da empresa. Contas de resultado que representam todas as despesas que
contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. As principais
são: Despesas de Vendas, Despesas Administrativas e Despesas Financeiras. (2)
Despesas pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa,
sendo que, dentro do conceito da Lei das S.A., abrangem também as despesas
líquidas para financiar suas operações e os resultados líquidos das atividades
acessórias da empresa. Obs: Despesas Financeiras a classificação
internacional, mais correta, é de não Operacionais, apesar de tudo, pois tais
despesas estão mais associadas à avaliação do risco que a entidade oferece para
os emprestadores de dinheiro do que a decisões de consumo de ativos individuais
no esforço para produzir receita.
DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE. Ativos decorrentes da aquisição, antes do uso, de
material geral operacional e direitos a serviços.
DESVALORIZAÇÃO. Perda de valor de um bem.
DESVIO MÉDIO ABSOLUTO. É uma medida de dispersão. O
desvio médio absoluto de um conjunto de números é a média dos desvios dos
valores a contar da média, ignorando-se o sinal de diferença.
DESVIO-PADRÃO. É uma medida de dispersão. O desvio padrão de um
conjunto de números é a raiz quadrada positiva da variância.
DETECTION RISK. Veja Risco de
Detecção.
DETERMINISTIC INVENTORY CONTROL MODELS. Modelos Determinísticos de Controle de Estoque; sistema de
controle de estoque em que todas as variáveis e os parâmetros usados são
conhecidos, ou podem ser calculados com certeza.
DEVASSA. Exame de maior profundidade que a auditoria e a perícia faz
para averiguar irregularidades que foram denunciadas.
DEVASSA FISCAL. Exame realizado pela auditoria do Poder Público para
apurar fraudes de sonegação fiscal.
DEVASSA PROCESSUAL. Exame realizado para averiguar fatos referentes a um
processo administrativo.
DEVEDOR. Ver Saldo Devedor.
DEVEDORES DIVERSOS. Nome dado à conta que tem como objeto registrar os
valores a receber da empresa.
DEVEDORES DUVIDOSOS. Ver Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
DEVEDORES POR VENDA DE
ATIVO PERMANENTE. Subconta do grupo de Títulos a Receber, refere-se a venda
de ativos da empresa a prazo.
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS. Purchase Returns. Devolução de materiais recebidos fora da
especificação do pedido.
DEVOLUÇÕES. Também denominadas Vendas Canceladas, corresponde a
produtos/mercadorias que estão em desacordo com o pedido ou outros motivos,
cujo comprador não aceita o produto/mercadoria e efetua sua devolução.
DEZ PRINCÍPIOS DA GESTÃO FINANCEIRA. 1)
Nenhum risco adicional deve ser assumido sem um retorno adicional por
compensação (risco-retorno); 2) Alguns riscos podem ser diversificados (os
riscos não são iguais); 3) Uma unidade monetária recebida hoje vale mais do que
uma a ser recebida no futuro (valor do dinheiro no tempo); 4) Caixa é o que
interessa, não o lucro (caixa); 5) Apenas o que muda deve contar (caixa
incremental); 6) Dificuldade em descobrir projetos excepcionalmente rentáveis
(mercado competitivo); 7) os mercados são rápidos e os preços corretos
(hipóteses da eficiência de mercado); 8) os gestores tomam decisões para os
proprietários desde que seja em seu interesse (teoria da representação); 9)
impostos confundem as decisões gerenciais (vieses); 10) dilemas éticos permeiam
as finanças (ética).
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO.
Diagrama que identifica as causas potenciais de falhas ou defeitos. As quatro
principais categorias das causas potenciais de falhas são os fatores humanos,
de métodos e projeto, de materiais e de componentes.
DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS.
Gráfico que mostra como os dados fluem para, a partir de e dentro de um
sistema de informação e os diversos processos que transformam os dados; usado
para documentar o projeto lógico de um sistema de informação.
DIAGRAMA DE PARETO.
Diagrama que indica a freqüência com que cada tipo de falha (defeito) ocorre.
DICIONÁRIO DA ATIVIDADE.
Lista as atividades de uma organização junto com os atributos desejados.
DICIONÁRIO DE DADOS.
Componente de um sistema de gerenciamento de banco de dados que armazena
definições e outras características de elementos de dados; identifica quais
dados residem no banco de dados, sua estrutura e formato e sua utilização na
empresa.
DIFERENÇA
DE CÂMBIO. Na Contabilidade Pública, despesa pública do grupo de despesas
de capital, de transferências de capital referentes a despesas com a cobertura
de diferença entre o valor orçado e o real a ser transferido ao exterior para
atendimento de compromissos assumidos.
DIFERIDO. (1) Aplicações que beneficiam a empresa por um longo
período (vários anos). Os casos mais comuns são os gastos pré-operacionais, em
que a empresa “investe” recursos antes de começar a operar. (2) Conforme a Lei
nº 6.404/76, aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a
formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos
ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das
operações sociais.
DIFERIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA. Ver Postergação
do Imposto de Renda.
DIGRAFAR. Significa contabilizar segundo o método das partidas
dobradas.
DILUIÇÃO. Perda de valor para os acionistas existentes. Pode
haver várias espécies de diluição: (1) diluição de propriedade, (2) diluição de
valor de mercado e (3) diluição de valor patrimonial e lucro contábil, como
ocorre por ocasião da emissão de warrants
e obrigações conversíveis. As empresas com saldos significativos de warrants ou obrigações conversíveis são obrigadas a informar os
lucros considerando sua diluição integral.
DINÂMICA PATRIMONIAL. Refere-se ao estudo da movimentação do patrimônio.
Diz-se, por exemplo, que a Demonstração do Resultado do Exercício é uma
demonstração dinâmica uma vez que contém a somatória de todas as operações
(receitas e despesas) do período em análise.
DIPI. Sigla de Declaração de Informações do Imposto sobre Produtos
Industrializados.
DIRECIONADOR DE CUSTO.
(1) Qualquer fator que afeta o custo total. Isto é: uma variação no
direcionador de custo causará uma variação no nível do custo total de um objeto
de custo pertinente. (2) A base usada para alocar cada uma das atividades no
custeio baseado em atividade, como o número de preparações e o número de
mudanças de projeto.
DIRECIONADOR DE TEMPO.
Qualquer fator em que uma variação acarrete mudança da velocidade de realização
de uma atividade.
DIRECIONADORES. Fatores
que causam mudanças no consumo de recursos, consumo de atividades, custos, e
receitas.
DIRECIONADORES DE
ATIVIDADE. Medem as demandas que objetos de custos colocam sobre as
atividades.
DIRECIONADORES DE ATIVIDADE
BASEADOS EM UNIDADES. Fatores que medem as demandas colocadas sobre
atividades em nível de unidades por produtos.
DIRECIONADORES DE ATIVIDADE
NÃO BASEADOS EM UNIDADES. Fatores, outros que não o número de unidades
produzidas, que medem as demandas que objetos de custos colocam sobre as
atividades.
DIRECIONADORES DE CUSTOS
OPERACIONAIS. Aqueles fatores que direcionam os custos de atividades
operacionais.
DIRECIONADORES DE CUSTOS
ORGANIZACIONAIS. Fatores estruturais e procedurais que determinam a
estrutura de custos de uma organização a longo prazo.
DIRECIONADORES DE DURAÇÃO.
Medem as demandas em termos do tempo que leva para desempenhar uma atividade,
como as horas de cuidado higiênico e a monitorização de horas.
DIRECIONADORES DE NÍVEL NÃO
UNITÁRIO. Explicam as mudanças no custo como fatores outros que não as
mudanças nas unidades.
DIRECIONADORES DE RECURSOS.
Fatores que medem as demandas colocadas sobre recursos pelas atividades e são
usados para atribuir os custos dos recursos para as atividades.
DIRECIONADORES DE
TRANSAÇÃO. Medem o número de vezes que uma atividade é realizada, como o
número de tratamentos e o número de pedidos.
DIRECIONADORES
EM NÍVEL DE UNIDADES. Explicam mudanças no custo com mudanças nas unidades
produzidas.
DIRECT COST. Custo
Direto.
DIRECT COSTING. Custeio
Direto.
DIRECT LABOR.
Mão-de-Obra Direta.
DIRECT LABOR BUDGET –
Orçamento de mão-de-obra direta
DIRECT LABOR VARIANCE – Variação de mão-de-obra direta
DIRECT MATERIAL. Material
Direto.
DIRECT MATERIALS BUDGET – Orçamento de materiais diretos
DIRECT MATERIAL VARIANCE – Variação de material direto
DIRECT METHOD OF COST ALLOCATION – Atribuição de custos diretamente aos departamentos sem
recorer a rateios
DIRECT METHOD-STATEMENT OF CASH FLOW – Demonstração de fluxo de caixa pelo método direto
DIRECTIVE. Diretivas. Orientações legais da União Européia para os estados membros.
DIREITO CONTÁBIL. Ramo do direito que trata das influências contábeis
na legislação com fins jurídicos e judiciais.
DIREITOS. São bens que estão em posse de Terceiros, como contas
a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas
bancárias (direito a saque), títulos de crédito etc. De maneira geral são
papéis a receber, dão direitos de saque.
DIRETRIZ.
Conjunto de critérios de ação e decisão que deve disciplinar e orientar os
diversos aspectos envolvidos no processo de planejamento. Trata-se de um nível
mais abstrato onde há formulação geral do objetivo.
DIRF. Sigla de Declaração do Imposto de Renda na Fonte.
DISASTER RECOVERY
PLANNING – Veja
Contingency Planning
DISCLAIMER (OU DISCLAIMER
OF OPINION). Declaração de
auditor indicando a impossibilidade de expressar opinião sobre a razoabilidade
de demonstrações contábeis.
DISCLOSURE. Divulgação
(informações sobre as demonstrações financeiras, geralmente em forma de notas
explicativas). Ver Evidenciação.
DISCO DE
VÍDEO DIGITAL (DVD). Dispositivo de armazenamento ótico de alta capacidade
que pode armazenar vídeos inteiros e maciças quantidades de dados.
DISCO
FLEXÍVEL. É um periférico do Computador. É um disco removível e possui como
característica a capacidade reduzida de armazenamento de dados e informações.
DISCO MAGNÉTICO.
O meio mais conhecido de armazenamento secundário; os dados são armazenados em
pontos magnetizáveis de discos rígidos ou flexíveis.
DISCO ÓPTICO. Disco no qual os dados são gravados e lidos por raio
laser, e não por meios magnéticos; esses discos podem armazenar dados em
densidades muito maiores que os discos magnéticos.
DISCO RÍGIDO. É um componente do Computador. É um componente que
possui alta capacidade de armazenamento de dados e informações. Sua característica é que é
fixo ou não removível.
DISCOUNT. Desconto.
DISCOUNTED CASH FLOW. Fluxo de
Caixa Descontado.
DISCOUNT RATE. Taxa de
Desconto.
DISCONTINUED OPERATIONS –
Operações descontinuadas,
encerradas
DISCRETIONARY COST. Custo
Discricionário. Custo fixo determinado por decisão de alocação periódica para
refletir a política da empresa. Conhecido também como custo programado ou custo
administrado.
DISCRIMINAÇÃO
DE PREÇOS. Cobrar preços diferentes para clientes diferentes por
essencialmente a mesma mercadoria.
DISPÊNDIO. Ver Gasto.
DISPONIBILIDADES. Titulação usada para
indicar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como
cheques em mãos e em trânsito e que representem recursos com livre movimentação
para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições
para uso imediato. Dentro deste conceito, as aplicações em títulos de liquidez
imediata são também classificáveis como Disponibilidades, devendo todavia, ser
mostradas em conta à parte.
DISPOSITIVO
DE ARMAZENAMENTO DE ACESSO DIRETO (DIRECT ACCESS STORAGE DEVICE – DASD).
Discos magnéticos, inclusive discos rígidos e flexíveis; chamados de acesso direto porque nessa tecnologia o
computador encontra imediatamente um registro específico sem precisar ler todos
os registros precedentes.
DISQUETE.
Ver Disco Flexível.
DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL. É uma distribuição de
probabilidades que indica até que ponto uma estatística amostral tende a variar
devido a variações causais na amostragem aleatória.
DISTRIBUIÇÃO DAS MÉDIAS AMOSTRAIS. É uma distribuição de
probabilidade que indica quão prováveis são diversas médias amostrais.
DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS. Divisão de custos de acordo com
critérios diversos apropriando-os a centros de custos, a atividades ou a
departamentos para depois atribuir valor aos produtos.
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA. É um grupamento de dados de
classes, exibindo o número ou percentagem de observações em cada classe. Uma
distribuição de freqüência pode ser apresentada sob forma gráfica ou tabular. O
processo de construção de uma distribuição de freqüência para determinado
conjunto de dados depende do tipo de dados em estudo (isto é, contínuos,
discretos, nominais ou por postos).
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. Parcela do lucro que é distribuída
aos sócios ou acionistas remunerando o capital investido.
DISTRIBUIÇÃO DE POISSON. É uma distribuição discreta usada
nas situações probabilísticas onde a área de oportunidade de ocorrência de um
evento é grande, mas a oportunidade de ocorrência em intervalo particular ou
em um ponto particular é muito pequena.
DISTRIBUIÇÃO
DE PROBABILIDADE. É uma distribuição de freqüências relativas para os
resultados de um espaço amostral (isto é, para os resultados de uma variável
aleatória); mostra a proporção das vezes em que a variável aleatória tende a
assumir cada um dos diversos valores.
DISTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL. É uma distribuição contínua de
probabilidade. Envolve probabilidades ao longo do tempo ou da distância entre
ocorrências num intervalo contínuo.
DISTRIBUIÇÃO
NORMAL. É uma distribuição contínua de probabilidade. O gráfico de uma
distribuição normal se assemelha muito a um sino. É suave, unimodal, e
simétrico em relação à sua média. Menos óbvio é o fato que a curva se prolonga indefinidamente
em qualquer das direções, a partir da média. Tende cada vez mais para o eixo
horizontal à medida que aumenta a distância a contar da média, mas nunca chega
a tocar o eixo. Teoricamente, os valores possíveis vão de menos infinito a mais
infinito.
DISTRIBUIÇÃO OCULTA. Distribuição de lucros a sócio ou acionista que
possua pequena participação no capital e que não queira ser identificado.
DISTRIBUIÇÃO
UNIFORME. É uma distribuição contínua de probabilidade. Quando uma variável
aleatória pode tomar qualquer valor numa escala contínua entre dois pontos de
tal maneira que nenhum valor seja mais provável que outro, então as
probabilidades associadas à variável podem ser descritas pela distribuição
uniforme.
DISTRIBUTION COST. Despesa de
Comercialização. Distribuição.
DISTRIBUTION REQUIREMENTS PLANNING (DRP).
(1) Sistema de gestão de estoque de produtos acabados para planejamento dos
recursos de distribuição (PRD). (2) DRP I – Em caso de rede de distribuição de múltiplos
níveis, o processo de ‘explosão’ do MRP para o planejamento dos vários armazéns
em níveis regionais coordenados com o armazém principal e com a fábrica.
DISTRIBUTION RESOURCE PLANNING (DRP
II). A extensão de um MRP para o planejamento dos
recursos principais contidos em um sistema de distribuição.
DIVERSAS DESPESAS DE CUSTEIO. Despesa pública do grupo de
despesas correntes, de custeio, que representa o pagamento de sentenças
judiciais e despesas de exercícios anteriores.
DIVERSAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES. Despesa pública do grupo de despesas
correntes, de transferências correntes referentes a sentenças judiciais e
despesas de exercícios anteriores, já transcritos.
DIVERSIFIABLE RISK OU UNSYSTEMATIC RISCO. Risco diversificável ou
não sistemático. Veja Risco Diversificável.
DIVERSIFICAR. Um método de reduzir o risco mantendo quantidades
pequenas de muitos ativos de risco em vez de concentrar em somente um ou alguns
ativos arriscados.
DIVERSOS. Conta que registra fatos não identificáveis no sentido
de ter uma conta específica.
DIVERSOS INVESTIMENTOS. Despesa pública do grupo de
despesas de capital, de investimentos referentes a despesas com sentenças
judiciárias e despesas de exercícios anteriores, já transcritos.
DÍVIDA ATIVA. Crédito decorrente do lançamento, não arrecadado e
não recolhido ao Tesouro Público dentro dos prazos estabelecidos por lei. A
dívida ativa subdivide-se em dívida ativa tributária e dívida ativa não
tributária.
DÍVIDA ATIVA NÃO TRIBUTÁRIA. Crédito da Fazenda Pública dessa
natureza, proveniente de obrigação legal relativa a empréstimos compulsórios,
contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza,
exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis, ou taxas de ocupação, custas
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos,
indenizações, reposições, restituições, alcance de responsáveis definitivamente
julgados e outras obrigações legais.
DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA. Crédito da Fazenda Pública dessa
natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais
e multas.
DÍVIDA
FLUTUANTE. Dívida contraída pelo Tesouro por curto espaço de tempo para
atender a eventuais insuficiências de caixa. São exemplos dessa dívida: (a)
restos a pagar, (b) serviços da dívida a pagar, (c) depósitos; (d) débitos de
tesouraria.
DÍVIDA FUNDADA/CONSOLIDADA. Dívida que representa um
compromisso a longo prazo, de valor previamente determinado, garantida por
títulos do governo, que rende juros e é amortizável ou resgatável com
vencimento certo. Poderá ser classificada em Dívida Fundada Interna ou Externa.
DÍVIDA FUNDADA EXTERNA. Dívida cujos empréstimos foram
contratados através de títulos do governo ou contratos de financiamento fora do
País.
DIVIDA FUNDADA INTERNA. Dívida cujos empréstimos foram
contratados através de títulos do governo ou contratos de financiamento dentro
do País.
DÍVIDA PÚBLICA. Todos os compromissos assumidos pelo governo e os
respectivos juros. Classifica-se em Divida Fundada ou Consolidada e Dívida
Flutuante.
DIVIDEND. Dividendo.
DIVIDEND YIELD – Rendimento de dividendos
DIVIDENDS IN ARREARS – Dividendos
atrasados
DIVIDENDOS. Direito do acionista de receber obrigatoriamente, em
cada exercício, parcela dos lucros estabelecida no estatuto, ou, se este for
omisso, conforme critério da Lei n° 6.404/76.
DIVIDENDOS A PAGAR. Conta de Passivo Circulante
que registra o valor dos dividendos devidos aos acionistas, devidamente
aprovados pela Assembléia Geral.
DIVIDENDOS
E RENDIMENTOS DE OUTROS INVESTIMENTOS. Subconta de Lucros e Prejuízos de
Participações em outras sociedades que registra as receitas oriundas de outros
investimentos, não avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
DIVIDENDOS (PROPOSTOS) A RECEBER. Conta do
Ativo Circulante que representa os valores referentes a dividendos a que a
empresa tenha direito em função de participações em outras empresas, quando
tais empresas já tenham registrado na Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados a parcela de Dividendos (Propostos) a Distribuir.
DIVIDEND PAYABLE. Dividendos a Pagar.
DIVISAS. Conta a receber em moeda estrangeira.
DMM. Departamento
de Marinha Mercante.
DMPL. Ver Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
DNC – DIRECT NUMERICAL CONTROL (CONTROLE NUMÉRICO DIRETO). Refere-se
à operação de diversas máquinas de controle numérico, por um único computador.
DOAÇÃO. Na Contabilidade Pública, tipo de incorporação independente
da execução orçamentária quando recebida pela entidade pública e
desincorporação independente da execução orçamentária quando transferidas a
posse e a propriedade de um bem a outrem sem qualquer contrapartida pecuniária.
DOAR. Ver Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos.
DOCUMENTAÇÃO.
Controle que envolve o estabelecimento e a manutenção da descrição exata do
funcionamento de um sistema de informação do ponto de vista técnico e do
usuário final; abrange a documentação do sistema, do usuário e operacional.
DOCUMENTAÇÃO CONTÁBIL. Documentos que comprovam a
veracidade dos registros.
DOCUMENTAÇÃO FISCAL. Documentos que indicam à fiscalização que os
registros fiscais estão corretos.
DOCUMENTAÇÃO PERICIAL. Documentos que indicam a
veracidade de uma perícia.
DOCUMENTO ARRESTADO. Documento que foi apreendido para exame.
DOCUMENTO
DE EXPORTAÇÃO. Documentos que darão suporte à exportação. Os principais são
os seguintes: guia de exportação e declaração de exportação.
DOCUMENTO FONTE. Um
documento que descreve uma transação e que é usado para acompanhar o
desenvolvimento de custos enquanto estes ocorrem.
DOCUMENTOS
DE EXPORTAÇÃO. Documentos que darão suporte à exportação. Os principais são
os seguintes: guia de exportação e declaração de exportação.
DOMICÍLIO
SOCIAL. Local onde está situada a sede da empresa.
DOMÍNIO PÚBLICO. Bens públicos que estão à disposição da população,
como por exemplo, ruas praças etc.
DOSSIÊ PERMANENTE. Arquivo que contém todos os documentos, relatórios e
informes que serão utilizados pela empresa.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Uma autorização para gastar, geralmente até um teto
estabelecido.
DOUBLE-ENTRY. Método das
Partidas Dobradas.
DOUBLE TAXATION – Bi-tributação
DOUBTFUL DEBT. Devedores
Duvidosos, crédito de liquidação duvidosa.
DOWNLOADING – Baixa de documentos, arquivos ou programas de um
sistema grande para um sistema pequeno.
DOWNSIZING. (1)
Redução de Tamanho; (2) Redução do tamanho de produtos; (3) Redução de níveis
hierárquicos de uma organização; (4) Processo de passar softwares aplicativos
de grandes computadores como mainframes
ou minicomputadores para computadores menores, como PCs.
DPMA – Data Processing Management
Association. Associação para programadores de computador,
operadores e gestores no campo de processamento eletrônico de dados.
DRAWING ACCOUNT. Conta
Corrente, Adiantamento.
DRE. Ver Demonstração de Resultados do Exercício.
DRP – Distribution Resource Planning – Planejamento das
Necessidades de Distribuição (PND) – Sistema de informação que otimiza os
recursos de distribuição
DSS – Decision Support Systems
– Sistema de Apoio à Decisão (DAP) – Sistema de informação que apóia os
gestores nas tomadas de decisões não-estruturadas por meio de recuperação de
dados e geração de informações.
DTP – Desk Top Publishing
– Programa de computador que permite ao usuário desenvolver e produzir
documentos profissionais impressos contendo textos, figuras. Mapas, gráficos,
planilhas e ilustrações.
DUALIDADE. Para todas as transações contábeis, um valor é
atribuído, consistindo em duas contas e em uma data (momento de tempo).
DUE DATE. Data de
Vencimento.
DUE DILIGENCE MEETING. Reunião conduzida próxima
ao final dos processos de negociação em que o auditor, procurador do cliente, e
subscritor asseguram que desempenharam suas funções apropriadamente.
DUMMY ACTIVITY. Atividade simulada, uma
atividade introduzida durante a construção de uma rede de projetos para evitar
representações idênticas de atividades.
DUMPING. Preços predatórios no
mercado internacional. Prática que consiste em vender produtos a preços
inferiores ao seu custo com a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar
maior participação de mercado.
DUPLICATA. Título emitido por uma empresa que corresponde a um
crédito (venda de produtos/mercadorias ou serviços).
DUPLICATAS A RECEBER. Uma conta do Ativo Circulante decorrente de vendas a
prazo. Normalmente são representadas por faturas ou duplicatas em aberto na
data do balanço. Porém, podem existir valores a receber, ainda não faturados,
oriundos de diversas operações, particularmente nos ramos de construções,
produção de equipamentos sob encomenda e de serviços profissionais. Assim,
nesses casos deve-se ter a conta Serviços Executados a Faturar, relativa a: (a)
Serviços já executados até a data do balanço, mas cujo faturamento ainda não
foi efetuado; (b) Materiais já entregues aguardando sua montagem ou aplicação a
determinada obra (de terceiros) ou produto (também de terceiros) em andamento.
Ver Contas a Receber.
DUPLICATAS
DESCONTADAS. Conta de dedução do Ativo Circulante que representa parte das
duplicatas a receber, negociadas com as instituições financeiras com o objetivo
da realização financeira antecipada
daqueles títulos. Deve ser subtraída de Contas a Receber. Ver Desconto de
Duplicatas.
E
EAA – Equivalent Annual Annuity. Anuidade
equivalente anual, fluxo de caixa anual que rende o mesmo valor presente que o
NPV (VPL) de um projeto.
EARA – Environmental Auditors
Registration Association.
Fundiu-se com o Institute
of Environmental Management e
o Institute of Environmental Assessment para formar o IEMA.
EARN. Ganhar,
Auferir.
EARNED SURPLUS. Lucros
Acumulados.
EARNINGS. Renda,
Receita, Ganho.
EARNINGS PER SHARE. Lucro por Ação.
EBIT – Earnings Before Interest and Tax – Lucro Antes dos Juros
e Impostos, conhecido
também como LAJIR – Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda.
EBIT-EPS INDIFFERENCE POINT. Ponto
de Indiferença EBIT EPS, ponto em que o Resultado antes dos Juros e Impostos
iguala-se aos Lucros por Ações.
EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization).
Resultado Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e
Amortização.
E-BUSINESS
– Negócios Eletrônicos – Aplicação de redes eletrônicas
(incluindo Internet) para realizar processos de negócios entre indivíduos e
empresas
ECN –
Engineering Change Notice. Notificação de Mudança de Engenharia.
E-COMMERCE
– Comércio Eletrônico
ECONOMETRIC
MODELO. Modelo econométrico, um modelo que contém um conjunto de
equações lineares simultâneas envolvendo diversas variáveis interdependentes.
ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO. Economia na qual a maior parte da nova riqueza
(produto interno bruto) é produzida pela criação ou pelo processamento de
informações.
ECONOMIA DE CUSTOS REALIZADA. Ver Ganho Realizado de
Estocagem.
ECONOMIC FEASIBILITY – Viabilidade Econômica.
ECONOMIC FORECAST. Previsões Econômicas.
EDD – Earliest Due Date. Regra de programa prioritária que significa que a
Data mais Cedo de Trabalho será a próxima a acontecer.
EDIÇÃO DE TEXTOS. Software
e hardware que são usados para criar, editar, formatar, armazenar e
imprimir documentos.
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA.
Aplicações para a produção de documentos que combinam tipos e imagens de alta
qualidade com uma variedade de opções de layout, permitindo aos usuários a
elaboração de relatórios e documentos de qualidade profissional.
EDM – Electronic Document Management
– Gestão de Documentos Eletrônicos – A captura, o armazenamento, a gestão e o
controle de imagens de documentos eletrônicos com o propósito de apoiar o
processo de tomada de decisão a facilitar o processamento de dados dos eventos
negociais.
EDP
– Electronic Data
Processing. Processamento Eletrônico de Dados.
EFFECTIVE
CAPACITY. Capacidade Efetiva, a taxa máxima de saída alcançável em
níveis específicos de padrões de qualidade, força de trabalho, manutenção de
equipamentos e outros fatores limitantes.
EFFECTIVENESS. Eficácia.
EFFICIENCY. Eficiência.
EFICÁCIA. (1) Diz respeito a resultados, a produtos decorrentes
de uma atividade qualquer. Trata-se da escolha da solução certa para
determinado problema ou necessidade. A Eficácia é definida pela relação entre
resultados pretendidos/resultados obtidos. (2) Relativo às saídas do sistema.
(3) O desempenho das atividades corretas de gestores. Medidas podem focalizar
em atividades que adicionam valor versus atividades que não adicionam
valor.
EFICIÊNCIA. (1) Modo correto de realizar-se
atividades, relaciona-se a volumes produzidos com recursos consumidos no
processamento, onde objetiva-se obter menor custo por unidade produzida. (2)
Relação entre consumo previsto de recurso e consumo efetivo de recursos.
Relativo às entradas no sistema. (3) O desempenho das atividades. Pode ser
medida pelo número de unidades produzidas por hora ou pelo custo daquelas
unidades. (4) Quantidade relativa de insumos empregada para atingir um
determinado nível de produção.
EFICIÊNCIA FORTE. Nível de eficiência de mercado em
que todas as informações (disponíveis ou não) estão refletidas nos preços correntes
da mercadoria ou ativo. Nesse caso, nenhum agente poderia realizar lucros
“extraordinários” usando algum tipo de informação, fosse ela conhecida ou não.
EFICIÊNCIA FRACA. Nível de eficiência de mercado em
que toda informação contida nos movimentos de preços passados de determinada
mercadoria ou ativo está refletida em seus preços correntes. Em outras
palavras, em um mercado com essas características, nenhum agente consegue obter
lucros extraordinários através de estratégias baseadas somente nas informações
contidas nos preços (ou taxas de retorno) passados.
EFICIÊNCIA SEMIFORTE. Nível de eficiência de mercado em
que toda informação publicamente disponível sobre uma mercadoria ou ativo está
refletida em seus preços concorrentes. Nenhuma estratégia baseada em uma
informação conhecida poderia gerar lucro extraordinário em um mercado eficiente
no nível semiforte.
EFT – Electronic Funds Transfer – Transferência eletrônica
de Fundos
EIGHTY-TWENTY
(80-20). Um termo que se
refere ao princípio de Pareto, que sugere que a maioria dos efeitos tem
relativamente poucas causas, isto é, 80% dos efeitos decorrem de 20% das
possíveis causas. (Vilfredo Pareto, 1848-1923).
EITF (EMERGING ISSUES TASK
FORCE). Força
Tarefa para Assuntos Emergentes.
EIS – Executive Information
Systems – Sistema de Informação Executiva
ELECTRONIC VAULTING – Transmissão eletrônica
de copias (back-up) de segurança para locais diferentes.
ELIMINAÇÃO
DA ATIVIDADE. O processo de eliminar atividades que não adicionam valor.
ELISÃO CONTÁBIL – evitar,
omitir, eliminar, suprimir, ou deixar de considerar um registro
contábil já efetuado.
ELISÃO FISCAL - evitar o
pagamento do tributo devido, reduzindo o montante ou postergar o momento em que
se torne exigível, por atos ou omissões do sujeito passivo, posteriores a
ocorrência do fato gerador.
EMBALAGENS.
Pacotes ou similares que envolvem os produtos ou mercadorias. Invólucro ou
recipiente usado para embalar produtos ou mercadorias.
EMBEZZLEMENT
– Apropriação indébita.
EMBRATUR. Sigla de Empresa Brasileira de Turismo.
EMPENHAR. Expressão utilizada na Contabilidade Pública que
representa um compromisso de pagamento.
EMPENHO. Segunda etapa da Despesa Pública Orçamentária. Ato emanado
de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente
ou não de implemento de condições. Pode variar entre as seguintes modalidades:
(a) ordinário ou normal; (b) por estimativa; (c) global.
EMPENHO DA DESPESA.
Primeiro estágio da despesa e consiste no ato emanado da autoridade competente
que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não do implemento
de condições.
EMPENHO GLOBAL. Empenho utilizado para os casos de despesas
contratuais e outras sujeitas a parcelamento.
EMPENHO ORDINÁRIO OU NORMAL. Empenho utilizado para as despesas
normais que não tenham nenhuma característica especial, mas que tenham todos os dados necessários à emissão
do empenho, tais como: razão social ou nome do credor, importância exata da
despesa e que seu pagamento seja
efetuado em parcela única.
EMPENHO POR ESTIMATIVA. Empenho utilizado para as despesas
normais que não tenham nenhuma característica especial, mas que tenham todos os
dados necessários à emissão do empenho, tais como: razão social ou nome do
credor. Contudo, seu valor total não é conhecido ou não se pode determinar o
montante da despesa. Ex.: Luz, Telefone etc.
EMPIRISMO CONTÁBIL. Fase da Contabilidade onde não havia estudos
científicos e metodológicos.
EMPLOYEE COST. Custo de
Pessoal.
EMPOWERMENT. Uma condição em que os
empregados têm autoridade de tomar decisões e ações em suas áreas de trabalho
sem aprovação prévia.
EMPRESA. Ver Sociedade, Coligadas, Controladas.
EMPRESA DE CAPITAL INTENSIVO (CAPITAL-INTENSIVE FIRM). Um
empreendimento que exige níveis elevados de imobilizado e insumos relativamente
baixos de mão-de-obra para produzir produtos.
EMPRESA DE MÃO-DE-OBRA INTENSIVA (LABOR-INTENSIVE FIRM). Empresa
que requer elevado emprego de mão-de-obra e imobilizado relativamente baixo
para produzir seus produtos.
EMPRESA PÚBLICA. Empresa estatal, a qual têm as suas atividades
regidas pelos preceitos comerciais constituída, organizada e controlada pelo
poder público, e por este através da entidade a que estiver vinculada,
supervisionada, com a finalidade de ajustar-se ao Plano Geral do Governo. Ex.:
CEF, Imprensa Oficial do Estado, Empresa Municipal de Urbanismo etc.
EMPRÉSTIMO. Ato em que uma das partes recebe, para uso ou
utilização, um objeto ou material que, depois de certo tempo, deve restituir ou
dar outro do mesmo gênero, quantidade e qualidade.
EMPRÉSTIMO GARANTIDO POR ESTOQUES. Um empréstimo garantido de curto prazo para a compra
de estoques. As três modalidades básicas são um empréstimo com vínculo geral
sobre o estoque, um recibo de depósito, e o financiamento garantido por
estoques depositados em armazéns.
EMPRÉSTIMOS A FUNCIONÁRIOS.
Subconta de Adiantamento à Funcionários. Destina-se a registrar os recursos
fornecidos a funcionários quando da concessão de empréstimos.
EMPRÉSTIMOS A RECEBER DE
TERCEIROS. Subconta do grupo de Títulos a Receber.
EMPRÉSTIMOS COM JUROS PREFIXADOS. Tipo de financiamento em que os
encargos financeiros não variam proporcionalmente à inflação do período, mas já
são conhecidos no momento da concessão do empréstimo.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS. Conta do
Passivo que pode classificar-se no Passivo Circulante se de curto prazo, bem
como, classificar-se no Passivo Exigível a Longo Prazo se de longo prazo,
podendo ainda subdividir-se entre Em Moeda Nacional e Em Moeda Estrangeira,
para facilitar o controle e determinar as contas sujeitas a atualização por
correção monetária ou variação cambial. Essas contas registram as obrigações da
empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos
podem estar destinados tanto para financiar imobilizações como para capital de
giro.
EMV – Expected Monetary Value. Valor
Monetário Esperado, o valor esperado de uma variável que tem diferentes estados
possíveis de natureza, cada uma com uma probabilidade associada.
ENCAIXE. Todas as entradas de
dinheiro em caixa por meio de Receita.
ENCAMPAÇÃO. Ver Incorporação.
ENCARGOS DA DÍVIDA EXTERNA. Despesa pública do grupo de
despesas correntes, de transferências correntes referentes a juros e outros
encargos da dívida contratada fora do País.
ENCARGOS DA DÍVIDA INTERNA. Despesa pública do grupo de
despesas correntes, de transferências correntes, referente a juros e outros
encargos da dívida contratada no País.
ENCARGOS DA EMPRESA. Despesas decorrentes da folha de pagamento,
referentes à parte do custeio da previdência social, fundo de garantia do
empregado, salário-educação, seguro de acidente do trabalho etc.
ENCARGOS DOS EMPREGADOS. Descontos efetuados em folha de
pagamento de responsabilidade dos empregados, tais como parte do custeio da
previdência, manutenção dos sindicatos, pagamento de Imposto de Renda.
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS. Subconta
do Ativo Diferido que inclui todos os gastos financeiros incorridos no período
pré-operacional, quer variações monetárias (atualizações de dívidas), quer
juros propriamente ditos etc.; somente aí um encargo financeiro pode ser
ativado.
ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR. Conta do
Passivo Circulante que registra as obrigações de previdência social resultantes
dos salários pagos ou creditados pela sociedade, com base nas taxas de encargos
incidentes, devendo ser obedecido o regime de competência.
ENCERRAMENTO DE CONTA. Quando o saldo de uma conta é
anulado lançando em contrapartida o mesmo valor do seu saldo.
ENDIVIDAMENTO GERAL. É a soma do passivo circulante com o exigível a longo
prazo, dividida pelo ativo. O resultado é apresentado em percentagem e
representa a participação de terceiros no ativo da empresa. Ver Quociente de
Endividamento.
END-OF-THE MONTH (EOM) – Fim
do mes
ENDORSEMENT. Endosso.
ENDOSSO. Ato de, por meio de assinatura, transferir o direito de
recebimento de um título ou duplicata.
ENDOWMENT FUNDS – Fundos
de doação, em geral para entidade sem fins lucrativos
ENFOQUE DO CONJUNTO DE CONTRATOS (NEXUS OF CONTRACT). Visão
da sociedade por ações como um conjunto de relações contratuais entre indivíduos
com objetivos conflitantes, tais como acionistas ou administradores. A
sociedade por ações é um mecanismo legal que funciona como lugar geométrico das
relações contratuais.
ENFOQUE DO CUSTO-BENEFÍCIO. Critério principal de escolha, entre sistemas
contábeis alternativos, de como cada sistema atinge as metas organizacionais em
relação ao respectivo custo.
ENGAGEMENT LETTER. Carta de Compromisso,
carta escrita pelo auditor e endereçada para o cliente, resumindo os principais
aspectos da avaliação de auditoria. Freqüentemente, esta carta funciona como o
contrato de auditoria.
ENGENHARIA
SINCRÔNICA BIDIMENSIONAL – Engenharia focada nos projetos do produto e do
processo
ENGENHARIA
SINCRÔNICA TRIDIMENSIONAL – Engenharia focada nos projetos do produto, do processo
e da cadeia de suprimentos
ENGENHARIA DO VALOR. (1) Avaliação sistemática de todos os aspectos das atividades da
cadeia de valor, com o objetivo de reduzir custos e ao mesmo tempo atender às
necessidades do cliente. (2) Estudo do valor de novas funções dos produtos
existentes.
ENTE ECONÔMICO-ADMINISTRATIVO. De acordo com a teoria
personalista esta é a pessoa que gera a empresa e que sem ela a empresa não
existe.
ENTERPRISE. Empreendimento,
Negócio, Empresa.
ENTIDADE. Pessoa, lugar
ou objeto sobre a qual são mantidas informações.
ENTIDADE (OU ENTIDADE
CONTÁBIL). (1) Princípio onde se reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação
de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade
ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos
seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. (2)
Postulado contábil (de acordo com a Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade) segundo o qual qualquer indivíduo, grupo de empresas ou
entidades que efetuem movimentações quantificáveis monetariamente, desde que
haja necessidade de manter Contabilidade.
ENTIDADES COMERCIAIS ATACADISTAS. Empresas que se caracterizam como
supridoras das Entidades Comerciais Varejistas ou industriais. Sua
característica principal é a mercadoria de tais entidades nunca vai diretamente
ao consumidor individual final.
ENTIDADES COMERCIAIS VAREJISTAS. Empresas
que se caracterizam como supridoras do consumidor final do produto.
ENTIDADES PARAESTATAIS. São pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação
é autorizada por lei, com patrimônio público ou misto, para a realização de
atividades, obras ou serviços de interesse coletivo, sob normas e controle do
Estado.
ENTITY. Entidade.
ENTITY-RELATIONSHIP
DIAGRAM (E-R DIAGRAM) – Diagrama de Entidade Relacional – Um diagrama que reflete as
principais entidades e seus relacionamentos, geralmente utilizado para
representar um modelo de dados.
ENTRADA.
(1) Significa encaixe, ou seja, aumento de dinheiro no caixa. Ingresso. Ver
também recebimento; (2) Na linguagem sistêmica representa algo que entra no
sistema para ser processada (input);
(3) Obtenção ou coleta de dados brutos de dentro de uma organização ou de seu
ambiente externo.
ENTRADA E
PROCESSAMENTO EM LOTES (BATCH).
Método de entrada e processamento no qual os dados são agrupados como
documentos-fonte antes de serem introduzidos; em seguida eles são armazenados
como um arquivo de transações antes do processamento, que ocorre mais tarde.
ENTREPRENEUR.
Empresário, Empreendedor.
ENTRY. Registro,
Lançamento Contábil.
ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO. Processo pelo qual, após o
embarque, a empresa exportadora deve preparar o saque de exportação contra o
importador, anexando a fatura comercial, o conhecimento de embarque e os demais
documentos que venham a ser exigidos. Esses documentos devem ser entregues ao
banco negociador do contrato de câmbio. Para envio ao importador ou Banco
correspondente a fim de realizar a cobrança ou quitação.
ENVIRONMENTAL ACCOUNTING.
Contabilidade Ambiental.
EPROM. Dispositivo de memória no qual os chips de memória podem ser
apagados e reprogramados com novas instruções; significa erasable programmable read-only memory (memória somente de leitura programável e apagável).
ES
– Expert System. Sistema Especialista, programa de computador que imita a
lógica humana e ‘resolve’ problemas como um especialista humano o faria.
EQUAÇÃO BLACK-SCHOLES DE AVALIAÇÃO DE OPÇÕES. Uma fórmula exata do preço de uma opção de compra. A
utilização da fórmula exige cinco variáveis: a taxa livre de risco, a variância
da ação-objeto, o preço de exercício, o preço da ação-objeto e o prazo até o
vencimento.
EQUAÇÃO PATRIMONIAL. Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido. Também
conhecido como Equação Contábil.
EQUILÍBRIO PATRIMONIAL. Igualdade patrimonial indicado no
Balanço Patrimonial, ou seja, os valores do Ativo devem ser iguais aos valores
do Passivo e Patrimônio Líquido porque as aplicações devem ser iguais às
origens.
EQUILÍBRIO PERFEITO DO CAPITAL. Combinação perfeita onde todos os
componentes do capital se ajustam de acordo com os seus fins.
EQUIPAMENTO
DE COMPUTAÇÃO. Ver hardware.
EQUIPAMENTOS. Conta do
Ativo Permanente que registra os bens de uso direto na produção, como
empilhadeiras e similares. Ver Máquinas e Equipamentos.
EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS. Conta do
Ativo Permanente que registra os equipamentos de processamento de dados
adquiridos pela empresa.
EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE. Despesa pública do grupo de
despesas de capital, de investimentos referentes a despesas com aquisições de
aeronaves, automóveis e outros veículos de tração mecânica, embarcações,
locomotivas, automotrizes e vagões, máquinas, motores e aparelhos, e outros
equipamentos e materiais que, em razão da utilização, não percam a identidade
física e constituam meio para produção de outros bens ou serviços.
EQUIPMENT. Equipamento.
EQUITY. Patrimônio
Líquido, Patrimônio.
EQUITY METHOD OF ACCOUNTING. Método de Equivalência Patrimonial.
EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL. Método de contabilização utilizado nos casos de investimentos
em ações. Foi desenvolvido para refletir os acréscimos ou decréscimos do
patrimônio líquido da investida, resultantes de seus lucros ou prejuízos. A
forma de realizar isso consiste em registrar no Investimento a parcela do
investidor no lucro da investida, de acordo com as demonstrações contábeis da
investida. Trata-se de uma consolidação parcial, restrita apenas ao patrimônio
líquido da investidora e o patrimônio líquido da investida e, portanto,
incompleta. Este método requer que os lucros não realizados entre as empresas
sejam eliminados na consolidação das Demonstrações Contábeis. Método equity.
EQUIVALENTES À CERTEZA (CERTAINTY
EQUIVALENTS). Uma abordagem direta de ajustamento do risco do
projeto. O equivalente à certeza, associado a cada entrada de caixa prevista,
reflete o percentual daquela entrada de caixa, que o tomador da decisão
financeira aceitaria em troca da entrada esperada. Multiplicando a entrada de
caixa esperada pelo equivalente à certeza resulta uma determinada entrada de
caixa, a qual resulta por sua vez em valor atual quando descontada a taxa livre de risco.
EQUIVALENTES CORRENTES DE CAIXA. Tipo de valor de saída para todos
os ativos que representa o total de dinheiro que poderia ser obtido vendendo
cada ativo sob condições de liquidação ordenada. Conceito de difícil aplicação,
pois excluiria do ativo todos os itens que não tivessem um valor presente de
mercado. Por exemplo: os equipamentos especializados não vendáveis, como a
maior parte dos ativos intangíveis, deveriam ser baixados do ativo no ato da compra,
pois não teriam um preço corrente de mercado.
EQUIVALENT UNITS OF
PRODUCTION – Unidades
equivalentes de produção
ERM
– Enterprise
Relationship Management – Gestão dos Relacionamentos Empresariais
ERP
– Enterprise Resource Planning – Planejamento das
Necessidades Empresariais (PRE)
ESCANEADORES ÓPTICOS.
Dispositivos que lêem códigos de barra de materiais, como crachás de
identificação dos empregados, produtos.
ESCOLAS DE CONTABILIDADE. Conjunto das várias correntes da
Contabilidade. O mais comum hoje é a divisão da Escola Européia da Norte
Americana.
ESCRITA. Registros das operações da empresa de acordo com as normas
contábeis.
ESCRITURAÇÃO (BOOKEEPING). O art.177
da Lei n° 6.404/76
estabelece que ”a escrituração da empresa será mantida em registros permanentes,
com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta lei e aos
princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou
critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais
segundo o regime de competência”.
ESCRITURAÇÃO
ESCRITURAL. Tipo de escrituração contábil, definido pela legislação fiscal,
que deverá ser mantido pelo produtor rural quando a receita anual ultrapassar o
limite fixado pelo Imposto de Renda. A escrituração deverá ser feita em livro
Caixa, independente de registro na Secretaria da Receita Federal, pelo próprio
produtor rural (não há obrigatoriedade de um profissional de Contabilidade). Na
escrituração, deverão ser lançadas todas as receitas, despesas de custeio e de
investimentos. Obrigatoriamente, o contribuinte deverá manter os documentos de
origem dos lançamentos, que deverão estar em ordem cronológica, sem rasuras,
intervalos em branco, entrelinhas, borrões, raspagens ou emendas. O regime
contábil aplicado é o regime de caixa.
ESCRITURAÇÃO SIMPLIFICADA. Tipo de
escrituração contábil, definido pela legislação fiscal, que deverá ser mantido
pelo produtor rural, não podendo, a receita anual ultrapassar a um limite
fixado pelo Imposto de Renda. É dispensada a escrituração, porém é exigido que
se mantenha a prova documental das receitas (Notas do Produtor, Notas de
Entrada, Notas Promissórias Rurais etc.) e das despesas de custeio (Notas
Fiscais de Compras).
ESCRITURÁRIO CONTÁBIL. Pessoa que efetua a escrita
contábil.
ESPAÇO
AMOSTRAL. É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento.
ESPECIALIZAÇÃO. Divisão
do trabalho em uma organização de forma que cada empregado realiza uma tarefa
específica sob a suposição de obter-se máxima eficiência.
ESPECIFICAÇÕES DE PROCESSO. Etapas lógicas da execução
de um processo; constam em documentos que acompanham os diagramas de fluxo de
dados de baixo nível para mostrar as diversas etapas nas quais os dados são
transformados, ou produtos são transformados.
ESPECULADOR. Indivíduo que compra e vende, de
forma intensiva, determinado ativo, seguindo as condições de mercado do
instante da operação, procurando aproveitar-se das tendências do mercado para
realizar seus lucros. Os especuladores não criam condições artificiais que
venham a facilitar a realização de lucros a curto prazo. Eles assumem riscos
elevados, com base em análises técnicas do mercado, visando a uma grande
rentabilidade. Portanto, estão mais sujeitos a perdas e ganhos maiores do que
aquelas que mantêm posições conservadoras.
ESPIRAL
INFLACIONÁRIA. É o termo utilizado para descrever a dinâmica de aceleração
intensa dos preços que ocorre quando um choque inflacionário desencadeia um
mecanismo perverso da propagação e aceleração dos preços.
ESSÊNCIA ECONÔMICA. A Contabilidade possui relacionamento com os aspectos jurídicos que
cercam o patrimônio, mas, não raro, a forma jurídica pode deixar de retratar a
essência econômica. Nessas situações, deve a Contabilidade guiar-se por seus
objetivos de bem informar, seguindo, se for necessário para tanto, a essência
ao invés da forma.
ESSÊNCIA
SOBRE A FORMA. Princípio contábil que diz que sempre que possível, a
contabilidade, ao contemplar o registro de uma transação, deverá observar sua
forma legal e essência econômica. Entretanto, se a forma, de alguma maneira
dissimular ou não representar claramente a essência econômica da transação,
esta última deverá ser a base de registro para a Contabilidade.
ESTÁGIO DE COMPLETUDE (STAGE OF COMPLETION). A fração, ou
porcentagem, dos custos de materiais, mão-de-obra, e CIF de uma unidade
completada que foram aplicados durante o período para produtos que ainda não
foram completados.
ESTÁGIO DE CRESCIMENTO.
O estágio no ciclo de vida de um produto em que as vendas aumentam a uma taxa
cada vez maior.
ESTÁGIO DE DECLÍNIO. O
estágio no ciclo de vida de um produto em que o produto perde aceitação no
mercado e as vendas começam a cair.
ESTÁGIO DE INTRODUÇÃO.
O estágio no ciclo de vida de um produto caracterizado pela pré-produção e
preparação, onde o foco está em obter uma fatia do mercado.
ESTÁGIO DE
MATURIDADE. O estágio no ciclo de vida de um produto em que as vendas
mantêm-se a uma taxa estável.
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA. Etapas desenvolvidas pelos órgãos
responsáveis pela arrecadação, subdivididas em três estágios: (a) previsão; (b)
lançamento; (c) arrecadação e recolhimento.
ESTÁTICA PATRIMONIAL. Refere-se ao estudo do patrimônio da entidade em uma
determinada data, sem considerar a sua movimentação. Por exemplo, o Balanço
Patrimonial é uma demonstração estática, pois reflete a situação da empresa em
uma determinada data.
ESTIMAÇÃO. Em estatística é o processo que consiste em utilizar
dados amostrais para estimar parâmetros populacionais desconhecidos.
ESTIMATIVA. Na área fiscal é um arbitramento de um componente
patrimonial.
ESTIMATIVA
DE CUSTO. Mensuração das relações de custo.
ESTOQUE.
Conta do Ativo que representa bens de propriedade tangível destinados à venda,
podendo ser classificados na indústria de acordo com seu estágio de acabamento:
Matérias-Primas, Produtos em Elaboração e Produtos Acabados. No comércio, será
representado pela conta Mercadorias. No que se refere à determinação
quantitativa dos estoques, temos três formas principais: contagem do inventário
final; inventário perpétuo; combinação dos dois anteriores; determinação de
valores totais por meio de métodos agregativos (método do lucro e método
varejista). Representa um elemento altamente relevante do ativo de muitas
empresas e um ponto crítico para a determinação do resultado do período. Sua
avaliação a valores de saída, mormente de realização líquida, é justificável
nos estoques destinados à venda, embora possa estar destinada a dificuldades de
estimativa dos custos e despesas adicionais. Para os estoques não destinados à
venda, uma base de valor de entrada parece adequada. Entre elas, a que oferece
as maiores vantagens é o custo corrente de reposição. É preciso entender,
todavia, que o princípio geralmente aceito é o custo histórico como base de
valor, modificado ainda pela convenção do conservadorismo, por meio da regra
custo ou mercado. Esta interpretação conservadora, entretanto, não deve ser
levada ao exagero de atribuir sempre o valor de realização líquido menos a
margem normal de lucro ao estoque destinado à venda. Ver Registro Permanente
de Estoque.
ESTOQUE DE SEGURANÇA. Um estoque mínimo que serve de segurança contra uma
procura máxima razoável esperada e contra variações do prazo de entrega.
ESTOQUE JUST-IN-TIME
(JIT). O estoque mínimo necessário para manter um perfeito
funcionamento do sistema.
ESTOQUES DE MERCADORIAS FUNGÍVEIS. Nome atribuído aos estoques de produtos agrícolas,
animais e extrativos. A avaliação destes estoques, quando seus produtos forem
destinados à venda, pode ser efetuada, pelo valor de mercado.
ESTORNO. Lançamento de retificação feito no Livro Diário quando
existir imperfeição na sua escrituração, pois não se deve rasurar, apagar ou
raspar este livro.
ESTRATÉGIA. O
processo de seleção dos segmentos de mercado e de cliente, a identificação dos
processos críticos, internos e externos do negócio nos quais a empresa precisa
se destacar para melhorar o valor ao cliente, e a seleção das competências
individuais e organizacionais
necessárias para se atingir os objetivos financeiros, do cliente e da empresa.
ESTRATÉGIA DE
DIFERENCIAÇÃO. Uma abordagem que busca aumentar o valor ao cliente ao
melhorar o que o cliente recebe.
ESTRATÉGIA DE FOCO. Selecionar
ou enfatizar um segmento de mercado ou de cliente em que a empresa compete.
ESTRATÉGIA DE LIDERANÇA EM
CUSTOS. Fornecer o mesmo, ou melhor, valor para clientes a um custo mais
baixo do que o oferecido por competidores.
ESTRATÉGIA POSSÍVEL DE SER
TESTADA. Um conjunto de objetivos ligados dirigidos para uma meta geral que
pode ser reafirmada em uma seqüência de hipóteses de causa e efeito.
ESTRUTURA. É o conjunto estruturado de classes que reflete
categorias significativas de uma entidade. O conjunto estruturado de classes é
chamado de plano de contas.
ESTRUTURA DE ATIVO (ASSET STRUCTURE). A
composição e tipos de ativo no balanço de uma empresa. A composição porcentual
de ativos depende da divisão entre ativo circulante e permanente; o tipo de
ativos depende de quais ativos circulantes e permanentes são melhores para uma
dada empresa.
ESTRUTURA DE CAPITAL. O financiamento permanente de longo prazo da empresa
representado por empréstimos de longo prazo, e o patrimônio líquido (capital,
reservas e lucros acumulados). A estrutura de capital distingue-se da estrutura
financeira, a qual inclui o capital de empréstimos de curto prazo mais todo os
passivos circulantes.
ESTRUTURA DO BALANÇO. Forma com que o Balanço Patrimonial é organizado,
dividindo-se em grupos de contas com características semelhantes para facilitar
a sua leitura, interpretação e análise.
ESTRUTURA DO CAPITAL. São os indicadores da composição do capital de
terceiros e do capital próprio que são as fontes de recursos da empresa. Em
Análise das Demonstrações Financeiras são os chamados índices de endividamento.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. Disposição dos níveis de responsabilidade dentro da
entidade, organizada por funções.
ESTRUTURA PATRIMONIAL. Forma como é composto e ordenado o
patrimônio da empresa.
ESTRUTURA
RELACIONAL. Uma estrutura de dados que usa uma tabela para representar o
ponto de vista geral lógico de dentro de um banco de dados.
ESTUDO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL. É uma das normas relativas
a execução do trabalho de auditoria. Onde o auditor deve estudar e avaliar o
sistema contábil e de controle interno da empresa, como base de determinação da
confiança que nele se possa depositar, para a fixação da natureza, da extensão
e da profundidade dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.
ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTABILISTA. Forma de conduta do
contabilista profissionalmente. O Conselho Federal de Contabilidade elaborou um
Código de Ética Profissional do Contabilista que contém todas as posturas
éticas que tais profissionais devem adotar.
EURODÓLAR. Um
dólar depositado num banco situado fora dos Estados Unidos.
EVA – Economic Value Added
– Valor Econômico Adicionado
EVASÃO FISCAL - evitar o pagamento do
tributo devido, reduzindo o montante ou postergar o momento em que se torne
exigível, por atos ou omissões do sujeito passivo, posteriores a ocorrência do
fato gerador. Ver elisão fiscal.
EVASÃO DE RECEITAS. Omissão de receitas da empresa.
EVENTOS. Em contabilidade, são fatores representados sempre com a
mesma formatação contábil. Em estatística são os resultados de um experimento.
Uma ocorrência possível em um modelo de decisão.
EVENTOS
SUBSEQÜENTES. São fatos relevantes que alteram significativamente as
demonstrações financeiras, entre o término do exercício e a data da emissão do
parecer e da sua publicação. O parecer do auditor é emitido sobre as
demonstrações financeiras que refletem a posição patrimonial e financeira da
empresa auditada, assim como o resultado das operações relativas ao período
findo em determinada data. Entretanto, até a conclusão do exame pelo auditor,
podem ocorrer eventos ou transações que, pela sua relevância, influam
substancialmente na posição da empresa, sendo indispensável, portanto, que
esses fatores ou eventos sejam considerados na apreciação das demonstrações
financeiras examinadas.
EVIDENCIAÇÃO.
Processo pelo qual a empresa apresenta todas as informações que permitam a
avaliação de sua situação patrimonial e das mutações de seu patrimônio e, além
disso, que possibilitem a realização de inferências perante o futuro. As
informações não passíveis de apresentação explícita nas demonstrações
propriamente ditas devem, ao lado das que representam detalhamentos de valores
sintetizados nessas mesmas demonstrações, estar contidas em notas explicativas
ou em quadros complementares. Com relação à “quantidade” muitas expressões e
conceitos têm sido utilizados; alguns falam em evidenciação adequada (adequate disclosure), outros ainda em evidenciação justa (fair disclosure), e outros ainda em evidenciação plena (full disclosure). Na verdade não existe diferença efetiva
entre tais conceitos, embora tenham sido utilizados com significados distintos;
toda informação para o usuário precisa ser ao mesmo tempo, adequada, justa e
plena, pelo menos no que se refere ao detalhe que está sendo evidenciado.
Vários métodos de se realizar a evidenciação estão disponíveis: forma e
apresentação das demonstrações contábeis; informação entre parênteses; notas de
rodapé [explicativas]; quadros e demonstrativos suplementares; comentários do
auditor; e relatório da diretoria.
EVPI –
Expected Value of Perfect Information. Valor
Esperado de Informação Perfeita, a diferença entre o pagamento sob certeza e
sob risco.
EXAME CONTÁBIL. Verificação da Contabilidade de Acordo com os
princípios contábeis. Auditoria e Perícia.
EXAME DA ESCRITURAÇÃO. É um procedimento de auditoria
utilizado para a constatação da veracidade das informações contábeis. Este
procedimento de auditoria é utilizado para o levantamento de análises,
composições de saldo, conciliações etc.
EXAME DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS. É um procedimento de auditoria
voltado para a comprovação das transações que por questões legais, comerciais
ou de controle são evidenciadas por documentos comprobatórios da efetividade
destas transações.
EXAME DOS REGISTROS AUXILIARES. É um procedimento de
auditoria. Consiste na verificação dos
registros auxiliares, objetivando confrontar com os registros principais
examinados.
EXAME FÍSICO. É um procedimento de auditoria. É a verificação in
loco, que deverá fornecer ao auditor a formação de opinião quanto à existência
física do objeto ou item examinado. São exemplos de exame físico: contagem de
caixa, de estoques etc.
EXAUSTÃO. Amortização aplicada somente aos
recursos naturais exauríveis. Quando se trata de floresta própria (ou vegetação
em geral), o custo de sua aquisição ou formação (excluído o solo) será objeto
de quotas de exaustão, à medida que seus recursos forem exauridos (esgotados).
Aqui, não se tem a extração de frutos, mas a própria árvore é ceifada, cortada
ou extraída do solo. Corresponde a perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
EXAUSTÃO
ACUMULADA. Conta redutora do Ativo Permanente que representa o consumo de
recursos naturais com o decorrer do tempo. Ver Exaustão.
EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL. Indicador criado por MELHORES E MAIORES da Revista EXAME. É
obtido pela soma de pontos ponderados conseguidos pelas empresas em cada um
destes seis indicadores de desempenho: liderança de mercado (peso 10),
crescimento (25), rentabilidade (30), liquidez (15), endividamento (10). Notar que,
para rentabilidade, são atribuídos pontos apenas para as empresas cujo índice
seja positivo e que tenham divulgado os efeitos da inflação em seus resultados
e patrimônio líquido. Em cada indicador, a escala de pontos iniciais vai de 10
para o primeiro colocado até 1 para o décimo. Assim, o primeiro colocado em
rentabilidade obtém 300 pontos, 10 pontos iniciais vezes o peso 30. Em caso de
empate no total de pontos, prevalece a mais rentável. As empresas são
selecionadas sempre entre as 20 maiores do setor. Indicadores calculados com
dados estimados não recebem pontuação.
EXCEPTION-BASED
REPORTING. Método de relatório usado com
outros informações acompanhando as demonstrações contábeis e notas explicativas
que modifica apenas o relatório do auditor se forem encontrados problemas de
apresentação ou de exames de auditoria de outras informações.
EXCESS PROFITS. Lucros
Excedentes.
EXCHANGE. Câmbio.
EXCHANGE RATE. Taxa de Câmbio.
EXCLUSÕES (DO LUCRO LÍQUIDO). De acordo com a legislação fiscal, poderão ser
excluídos do lucro líquido para determinação do lucro real: (a) Os valores cuja
dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido do período; (b) Os resultados,
rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro
líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no
lucro real.
EXECUÇÃO CONTÁBIL. Registros contábeis.
EXERCÍCIO. Período de duração das atividades contábeis, em
geral, tem duração de um ano e não precisa coincidir com o ano civil. Ver Exercício
Social.
EXERCÍCIO FINANCEIRO. Período de tempo durante o qual se exercem todas as
atividades administrativas e financeiras relativas à execução do orçamento.
EXERCÍCIO SOCIAL. Período de tempo normalmente equivalente a um ano
para levantamento de Demonstrações Contábeis. Não havendo necessidade de
coincidir com o ano civil (01/01 a 31/12), embora, na maioria das vezes, assim
aconteça. Contudo, para fins de Imposto de Renda o exercício social deverá coincidir
com o ano civil.
EXIBIÇÃO DE LIVROS. Refere-se a apresentação dos livros à fiscalização
sempre que se fizer necessário.
EXIGIBILIDADES. Fatos já ocorridos (transações ou eventos),
normalmente a serem pagos em um momento específico num futuro de tempo. Tais
fatos podem ser classificados como: Passivo Circulante ou Exigível à Longo
Prazo.
EXIGÍVEL. São aquelas obrigações que serão reclamadas após o
seu vencimento. Serão cobradas à empresa.
EXISTÊNCIA. Ver Estoque.
EXPECTATIONS THEORY. Teoria das expectativas.
EXPEDIÇÃO. Shipping. Secção ou
departamento que despacha produtos para o cliente.
EXPENDITURE. Gasto,
Dispêndio.
EXPENSE. Encargo.
Despesa.
EXPENSE BUDGET. Orçamento de
Despesa.
EXPORTAÇÃO.
Operação de venda de mercadorias para fora do país.
EXPOSIÇÃO AO RISCO. O grau a que o bem-estar de uma entidade é afetado
por uma fonte de risco.
EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA. É uma das
normas relativas a execução do trabalho de auditoria. Os procedimentos de
auditoria devem ser estendidos e aprofundados até a obtenção dos elementos
comprobatórios necessários para fundamentar o parecer do auditor.
EXTERNAL AUDIT. Auditoria
Externa.
EXTERNAL FAILURE COST – Custo
de falha externa
EXTRACONTÁBIL. Fato que não está relacionado com a Contabilidade.
EXTRANET.
Intranet privada de uma organização que é acessível a pessoas de fora
selecionadas.
EXTRATO DE CONTA. Documento apenas para conferência do que foi lançado
em uma conta.
EXTRAVIO.
Forma de desincorporação, quando constatada a falta de um bem ou valor, por meio
da devida instauração de sindicância interna e, quando for o caso, inquérito
policial. Baseada na decisão proferida em processo de baixa devidamente
autorizado.
EVENTO – Uma transação, ou conjunto de transações que
produzem mudanças patrimoniais reconhecidas contabilmente.
EXCISE TAX - Imposto sobre consumo.
F
FABRICAÇÃO. (1) Conta também conhecida como produtos em
elaboração que registra todos os custos de fabricação; (2) Produtos em
processo.
FAC-SÍMILE (FAX). Máquina
que pode transmitir, por linhas telefônicas, documentos contendo texto e
imagens; a máquina remetente digitaliza e transmite a imagem, que é reproduzida
como um fac-símile (fax) pela máquina receptora.
FACILITY-LEVEL
ACTIVITIES – Atividades em nível de instalações (extruturais)
FACILITY-LEVEL
COSTS – Custo de Atividades em nível de instalações (extruturais)
FACTOR. Uma
instituição financeira que compra as contas a receber de uma empresa e cobra a
dívida.
FACTORING. Venda de
títulos e valores a receber para uma instituição financeira (factor) com um desconto em troca de que o
factor assuma o
risco e se responsabilize pela cobrança dos mesmos.
FACTORY OU MANUFACTURE. Fábrica.
FAF. Sigla
de Fundo de Aplicação Financeira.
FAIR VALUE (VALOR
JUSTO). Importância
pela qual um ativo poderia ser transacionado entre um comprador disposto e
conhecedor do assunto e um vendedor também disposto e conhecedor do assunto em
uma transação sem favorecimento.
FAIRNESS
- Razoabilidade
FALÊNCIA. Situação em que a empresa não consegue pagar seus
credores. Esta situação é normal quando o Passivo Exigível for maior que o
Ativo. Ver Passivo a Descoberto.
FAMILY ALLOWANCE. Salário
Família. Benefício da Previdência Social (social security) pago como auxílio às famílias.
FANTASIA (NOME DE). Nome pelo qual a empresa é
conhecida. Além da firma denominação ou razão social, a sociedade pode
designar-se com um título de propaganda ou marca da casa.
FAP. Sigla de Fator de Aplicação Patrimonial.
FARM. Fazenda, granja, chácara.
FARM ACCOUNTING. Contabilidade Rural.
FASB. Sigla de Financial Accounting Standards Board. Veja Financial Accounting Standard Board
FATES.
Sigla de Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social em Cooperativas.
FATO ADMINISTRATIVO. Ação que provoca mudanças no patrimônio da empresa.
FATO CONTÁBIL. Ver Fenômeno Patrimonial.
FATO MISTO. Ação que além de modificar o patrimônio, modifica
também as contas da mesma série.
FATO MODIFICATIVO. Ação que modifica para mais ou para menos o
patrimônio da empresa.
FATO PATRIMONIAL. Ver Fenômeno Patrimonial.
FATO
PERMUTATIVO. Ação que não modifica o patrimônio da empresa, mas que altera
valores do Ativo ou do Passivo transferindo valores de uma conta para a outra.
FATO PERMUTATIVO-MODIFICATIVO. Ver Fato Misto.
FATOR DE INSOLVÊNCIA. Forma de análise de balanços que consiste em
relacionar alguns quocientes, atribuindo pesos aos mesmos e somando e
subtraindo os valores assim obtidos. Conforme a soma recaia entre certos
intervalos de valor, como é o caso do Termômetro de Insolvência de Kanitz, a
empresa estará na faixa de “insolvência”, de “penumbra” ou “solvência”.
FATOR DE PRODUTIVIDADE TOTAL (FPT). Razão entre a quantidade produzida e o custo de todos
os insumos utilizados, onde os insumos são combinados com base nos preços
correntes do período.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO. Fatores que afetam diretamente a
satisfação do cliente, como custo, qualidade, tempo e inovação de produtos e
serviços.
FATORES QUANTITATIVOS. Resultados
medidos numericamente.
FATO RETIFICATIVO. Ação que retifica um fato patrimonial.
FATOR LIMITATIVO.
O item que restringe ou limita a produção ou a venda de um produto ou serviço.
FATOR QUALITATIVO.
Um fator influente, mas que não pode ser medido com precisão e com facilidade
em valor monetário. (2) Resultados que não podem ser medidos numericamente.
FATURAMENTO PARA ENTREGA FUTURA. Conta do
Ativo Circulante que representa os faturamentos antecipados. Apresenta-se com
saldo credor, como conta retificadora de duplicatas a receber.
FAVORABLE
VARIANCE – Variação favorável
FAZENDA PÚBLICA.
É um conjunto de órgãos que formam o organismo econômico-financeiro do Estado.
Características fundamentais: (1) personalidade jurídica de direito público;
(2) comunidade de interesses; (3) poder imperativo de suas decisões; e (4)
inalienabilidade de seus órgãos.
FCESP. Sigla de Federação do Comércio do Estado de São Paulo.
FCFS
– First-Come,
First-Served. Primeira a Chegar,
Primeira a ser Atendida, uma regra de prioridade de programação de tarefas,
pelo qual as tarefas são completadas na ordem em que elas chegam.
FEBRABAN. Sigla de Federação Brasileira das Associações de
Bancos.
FECHAR UM BALANÇO. Ver Levantamento do Balanço.
FEDERAL RESERVE BANK. Banco
Central do Estados Unidos.
FEE. Taxa. Honorário. Importância cobrada por trabalho de
profissional liberal.
FEEDBACK DE CIRCUITO
DUPLO. Informações sobre a eficácia da implementação da estratégia
e a validade das suposições subjacentes da estratégia.
FEEDBACK DE CIRCUITO
ÚNICO. Informações sobre a eficácia da implementação da estratégia.
FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO). Informações
que podem ser usadas para avaliar ou corrigir etapas que estão sendo tomadas
para implementar um plano.
FEMTOSECOND – Um quadrilhonésimo de um segundo.
FENÔMENO PATRIMONIAL/FATO CONTÁBIL. Fato ocorrido no patrimônio
da empresa.
FEP – Front-End Processor
– Um computador dedicado à comunicações, conectado a uma CPU servidora.
FÉRIAS (VACATIONS). Encargo da
empresa instituído pela Constituição Brasileira, que garante aos empregados o
gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal. Os empregados adquirem o direito às férias a cada 12 (doze)
meses de vigência do contrato de trabalho (é o chamado período de aquisição), o
qual não é interrompido quando as férias forem efetivamente gozadas. Subconta
de despesas com pessoal que registra os valores correspondentes aos salários e
aos ordenados equivalentes ao período de férias dos funcionários.
FERRAMENTAS. Conta do Ativo Permanente que
registra as ferramentas de vida útil superior a um ano. É aceitável a prática
de lançar diretamente em despesas as ferramentas e similares de pequeno valor
unitário, mesmo quando de vida útil superior a um ano.
FGTS. Ver Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço.
FGTS A RECOLHER. Conta do Passivo Circulante
que registra as obrigações da empresa referente ao Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço, de acordo com a folha de pagamento da empresa. Subconta de despesas
com pessoal que registra o encargo da empresa relativo ao Fundo de Garantia Por
Tempo de Serviço.
FIANÇAS. Formas de garantias geralmente concedidas a uma empresa por
uma instituição financeira.
FIBRAS ÓPTICAS.
Meio de transmissão que consiste em fibras de vidro transparente que compõem um
cabo pelo qual os dados são transformados em pulsos de luz e transmitidos por
um dispositivo laser.
FICHA ANALÍTICA. Fichas que servem para registros analíticos uma vez
que possam existir registros sintéticos.
FICHA CONTÁBIL. Ficha para registros contábeis.
FICHA DE CUSTO DA ORDEM. Folha de acompanhamento dos custos
dos produtos de determinada ordem de fabricação, produção ou serviço de produto
sob encomenda.
FICHA DE RAZÃO GERAL. Ver Razão.
FICHA DE RAZÃO SINTÉTICO. Ver Razão.
FICHA TRÍPLICE. É um formulário utilizado no sistema contábil
maquinizado, que contém três vias, as quais têm a impressão tipográfica
diferenciada em cada via. Sendo a primeira via destinada ao Livro Diário, a
segunda ao Razão da conta debitada e a terceira ao Razão da conta creditada.
FIDEICOMISSÁRIO OU AGENTE FIDUCIÁRIO. O representante dos acionistas que atua em seu
interesse e facilita sua comunicação com o emissor. Tipicamente essas
obrigações são manejadas por um departamento de um banco comercial.
FIFO (FIRST IN, FIRST OUT). Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair. Método de controle
de estoque. Também conhecido como PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair).
FILE. Arquivo.
FILES. Ver Arquivos.
FILE TRANSFER
PROTOCOL – FTP (PROTOCOLO DE
TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS).
Ferramenta da Internet para transferir e recuperar arquivos de Internet para
transferir e recuperar arquivos de e para um computador remoto.
FILIAL. Estabelecimento dependente de outro ou da sede de outro.
FILL RATE.
Mensuração baseada em item que mostra a porcentagem de demanda atendida no
momento em que esta ocorreu.
FINAM. Sigla do Fundo de Investimento da
Amazônia.
FINAME. Sigla de Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e
Equipamentos Industriais.
FINANCIAL ACCOUNTING. (1)
Contabilidade Financeira; (2) Contabilidade Geral; (3) Contabilidade
Societária.
FINANCIAL ACCOUNTING
STANDARD BOARD (FASB) – Conselho
(Junta) de Normas de Contabilidade Financeira, organização que estuda e
promulga normas de contabilidade financeiras nos Estados Unidos
FINANCIAL ANALYST. Analista
Financeiro.
FINANCIAL AND MANAGEMENT ACCOUNTING COMMITTEE. Comitê de
Contabilidade Financeira e Gerencial.
FINANCIAL EXPENSE. Despesa
Financeira.
FINANCIAL
FORECAST. Previsão Financeira.
FINANCIAL INCOME. Receita
Financeira.
FINANCIAL LEVERAGE.
Alavancagem Financeira.
FINANCIAL
PROJECTION. Projeção Financeira,
baseia-se em suposições na ocorrência de um ou mais eventos hipotéticos.
FINANCIAL REPORT. Relatório
Financeiro.
FINANCIAL STATEMENT.
Demonstração Financeira.
FINANCIAL YEAR. Exercício
Financeiro.
FINANCIAMENTO.
Ato de tomar (ou dar) emprestado dinheiro de instituições financeiras, a fim de
suprir deficiências no fluxo de caixa, ampliação etc. São exemplos de
financiamentos: empréstimos com juros - prefixados; Desconto de Duplicatas;
Empréstimos com juros pós-fixados, empréstimos em moeda estrangeira etc.
FINANCIAMENTO PRÓPRIO. Recursos próprios, ou seja,
dinheiro obtido dos sócios ou vindo do lucro.
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS DE CURTO PRAZO. Conta do
Passivo Circulante que registra os empréstimos obtidos de instituições
financeiras cujo prazo total para pagamento seja inferior a um ano, tal como o
desconto de notas promissórias, empréstimos garantidos por caução de duplicatas
a receber ou estoques e outros.
FINEX. Sigla de Fundo de Financiamento a Exportação.
FINOR. Sigla de Fundo de Investimento do Nordeste.
FINSOCIAL.
Ver Cofins.
FIREWALL. Dispositivos
de segurança. Hardware e software especializados utilizados para
impedir que estranhos invadam as redes privadas.
FIRM. Firma.
Termo bastante utilizado em economia, ao invés de empresa, empresa, corporação
etc.
FIRMA. Ver Razão Social.
FIRST-TIER
SUPPLIER. Fornecedor ao qual é
atribuído componentes ou sistemas inteiros por uma montadora, e é responsável
pelo trabalho como um todo da equipe de desenvolvimento de novos produtos da
montadora.
FISCALIZAÇÃO
DE EMBARQUE. Processo pelo qual verifica-se se o produto embarcado está de
acordo com o descrito na Guia de Exportação ou Declaração de Exportação e Nota
Fiscal. Após a exportação, o exportador deverá solicitar a averbação na Guia de
Exportação.
FISCAL YEAR. Ano fiscal.
FISET. Sigla de Fundo de Investimento Social.
FISHBONE DIAGRAM. Diagrama
Espinha-de-Peixe, Diagrama de Causa e Efeito. Veja Cause and Effect Diagram.
FITA MAGNÉTICA. (1) É um componente do Computador. (2) É um
periférico que possui capacidade variada de armazenamento de dados e informações.
(3) Meio de armazenamento secundário no qual os dados são armazenados por meio
de pontos magnetizados e não-magnetizados em uma fita; só pode armazenar
informações seqüencialmente.
FIVE Ss. Cinco ‘S’, Seiri,
Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.
FIVE WHYS. Cinco ‘porquês’, uma
técnica para descobrir a rota das causas do problema e mostrar o relacionamento
das causas ao perguntar repetidas vezes “Por quê?”.
FIXAÇÃO. Primeira etapa da Despesa Pública Orçamentária que consta na
publicação da Lei Orçamentária.
FIXED ASSET. Ativo
Fixo, Ativo Imobilizado.
FIXED COST. Custo
Fixo.
FLEXIBLE BUDGET. Orçamento
flexível.
FLOAT. A
diferença entre caixa em conta bancária e caixa na contabilidade da empresa.
FLOATING CAPITAL. Capital
Circulante Líquido.
FLOPPY-DISKS. Ver Disco
Flexível.
FLOW OF FUNDS. Fluxo de
Fundos.
FLOW
SHOP. Configuração de processo
utilizado quando um grande volume de produtos padronizados está sendo
processado.
FLOW TIME. Tempo de fluxo do processamento de
um pedido, também chamado de tempo de ciclo. Veja Cycle Time.
FLUXO
CONTÁBIL. Movimentação do patrimônio num determinado período.
FLUXO DE CAIXA. É uma análise de todas as mudanças que afetam a conta
caixa durante um período contábil. Ver Demonstração do Fluxo de caixa.
FLUXO DE
CAIXA - MÉTODO DIRETO. Método em que são demonstrados os recebimentos e
pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa, em vez do lucro
líquido ajustado, como é feito no Método Indireto.
FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO. Método em que os recursos
provenientes das atividades operacionais são demonstrados com base no lucro
líquido, ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado, que não
afetam o caixa da empresa. Adicionam-se as variações das contas do Balanço
Patrimonial para estruturar este tipo de Fluxo de Caixa.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL. Representa o montante de dinheiro
que as operações da empresa geraram sem considerar os investimentos realizados
e as necessidades de capital de giro.
FLUXO DE CUSTOS (COST FLOW). A
seqüência na qual os materiais são realmente baixados para consumo na fábrica.
FLUXO DE DADOS.
Movimento de dados dentro de um sistema de informação; pode consistir em um
simples elemento de dados ou em múltiplos elementos de dados agrupados, podendo
ser manual ou automatizado.
FLUXO DE FUNDOS. Denominação da DOAR, antes da atual Lei das S.A.
FLUXOGRAMA DE SISTEMA. Diagrama que documenta a seqüência dos etapas de
processamento em todo um sistema; é mais útil no projeto físico, onde esses
diagramas apresentam a seqüência dos eventos do processamento e os arquivos
utilizados em cada etapa do processamento.
FMA – Failure Mode Analysis. Um
procedimento para determinar quais sintomas de mau funcionamento aparecem
imediatamente antes ou depois à falha em um parâmetro crítico do sistema.
FMEA – Failure Mode Effects Analysis.
Um procedimento no qual cada modo de falha potencial em cada sub-item
de um item é analisado para determinar seus efeitos em outros sub-itens e na
função requerida do item.
FMECA – Failure Mode Effects and Critically
Analysis. Um procedimento que ocorre após uma análise dos
efeitos dos modos de falhas para classificar cada efeito das falhas potenciais
de acordo com sua gravidade e probabilidade de ocorrência.
FMS – FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM (SISTEMA DE
MANUFATURA FLEXÍVEL). Um sistema
integrado, de máquinas e equipamentos de manuseio de materiais, desenhados para
fabricar uma variedade de partes em volumes pequenos e médios, que pode reagir rapidamente para alterar produto
e projeto devido ao controle do computador central fornecer rotinas em
tempo-real, equilíbrio de carga e programação lógica da produção.
FOB (FREE ON BOARD). Forma de contratação do frete e do
seguro em que o vendedor é obrigado a colocar a mercadoria a bordo do navio
designado no contrato de venda, cessando sua responsabilidade sobre a mesma no
momento em que ela transpõe a amurada do navio.
FOLGA ORÇAMENTÁRIA. Prática de subestimar as receitas orçamentárias (ou
de superestimar os custos), a fim de tornar as metas orçamentárias mais fáceis
de alcançar.
FOLHA DE ANÁLISE. Ver Ficha Analítica.
FOLHA DE
PAGAMENTO. Relatório produzido, normalmente pelo Departamento de Pessoal,
que retrata o valor das despesas com pessoal e encargos, referente a um mês de
trabalho.
FONTES DE
CAPITAL. São as origens de recursos da empresa. Há duas fontes de capital
distintas: capital próprio dos sócios e capital de terceiros.
FONTES DE
INVESTIMENTOS. Ver Origem.
FONTES PRINCIPAIS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. (1) Fontes
principais do Patrimônio Líquido, derivadas, basicamente, de: (a) valores pagos
por acionistas; (b) excesso de lucro líquido sobre dividendos pagos (lucros
retidos ou acumulados na empresa); (c) valores resultantes de reavaliações; (d)
doações para investimento realizadas por terceiros. (2) Segundo a Lei das
Sociedades Anônimas, as principais fontes são: (a) capital subscrito (–)
parcela ainda não realizada; (b) reservas de capital; (c) reservas de
reavaliação; (d) reservas de lucros; (e) lucros ou prejuízos acumulados.
FOOTNOTES. (1) Notas
de Rodapé; (2) Notas Explicativas.
FOQ – Fixed Order Quantity. Tamanho de lote em quantidade fixa, por exemplo um
contêiner ou uma carga completa de caminhão (truckload).
FORA DO DINHEIRO. Descreve uma opção cujo exercício não será rentável.
Dentro do dinheiro representa uma opção cujo exercício geraria lucro.
FORECAST. Previsão.
FOREIGN CURRENCY FINANCIAL
STATEMENTS. Demonstrações Financeiras em Moeda Estrangeira.
FOREIGN CURRENCY TRANSLATION ADJUSTMENT (FCTA OU CTA). Conta do
Patrimônio Líquido na qual são lançados os ajustes decorrentes de tradução de
Balanço para moeda estrangeira.
FOREIGN EXCHANGE. Câmbio.
FOREIGN EXCHANGE CONTROLS. Controle de
divisas.
FOREIGN EXCHANGE RESERVES. Reservas
de câmbio.
FOREIGN LOAN. Empréstimo
Estrangeiro.
FORENSIC ACCOUNTANTS – Auditores
especializados em auditoria e investigação
de fraude
FORMA
ANALÍTICA. Forma de registrar os fatos com todos os detalhes.
FORMA CONTÁBIL. Maneira com que a Contabilidade trata os fatos, de
acordo com as suas normas.
FORMA E
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Forma de evidenciação que deve
conter a maior quantidade de informações. A colocação de tais demonstrações em
uma forma ou ordem que melhore sua capacidade de interpretação ajuda a melhorar
a evidência.
FORMALIDADES
DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL. A Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 2
define que a entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus
atos e fatos administrativos, por meio de processo manual, mecanizado ou
eletrônico, obedecendo aos seguintes critérios: (a) em idioma e moeda corrente nacionais;
(b) em forma contábil; (c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; (d) com
ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou
transporte para as margens; (e) com base em documentos de origem externa ou
interna , ou, em sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a
prática de atos administrativos.
FORMAS DE EVIDENCIAÇÃO OU MÉTODOS DE EVIDENCIAÇÃO. Embora a
evidenciação se refira a todo o quadro das demonstrações contábeis, vários
métodos de realizar a evidenciação podem ser utilizados: (a) forma e
apresentação das demonstrações contábeis; (b) informação entre parênteses; (c)
nota de rodapé (explicativas); (d) quadros e demonstrativos suplementares; (e)
comentários do auditor; (f) relatório da diretoria.
FORMAS DE
PREVENÇÃO DA EMPRESA. A legislação brasileira prevê, como forma de
prevenção da empresa: (a) concordata preventiva; (b) concordata suspensiva; (c)
continuação do negócio falido.
FORMATAR. Processo que prepara o disco para uso na
configuração. Através do comando externo do MS-DOS (FORMAT) permite-se formatar
os discos a serem utilizados pelo computador.
FÓRMULA BLACK-SCHOLES. O modelo
de precificação de opção mais amplamente usado, nomeado por seus
desenvolvedores, Fisher Black e Myron Scholes. Ela presume uma distribuição
lognormal e ajustamentos contínuos da carteira replicada.
FÓRMULA DU PONT (DU PONT FORMULA). Uma
fórmula que relaciona a margem líquida e o giro do ativo total da empresa ou seu retorno sobre o investimento. O ROI
é igual ao produto da margem líquida pelo giro do ativo total.
FÓRMULA DU PONT MODIFICADA (MODIFIED
DU PONT FORMULA). Fórmula relacionando o ROI com o retorno sobre o patrimônio líquido. O retorno sobre o
patrimônio líquido é calculado dividindo-se o ROI por (1 – índice de endividamento), sendo o índice de endividamento o
quociente do exigível total pelo ativo total.
FORNECEDORES. Conta do Passivo Circulante,
devendo ser feita a divisão entre Fornecedores Nacionais e Fornecedores
Estrangeiros. Registra o crédito dos fornecedores das compras efetuadas
referentes a matérias-primas, mercadorias e outros materiais.
FORNECIMENTO. Fornecer algo para a empresa.
FORTRAN. É uma Linguagem de Programação. Existe desde 1956, foi
desenvolvida pela IBM. Destina-se à solução de problemas científicos, visto que
possui certa facilidade com relação ao tratamento de dados às fórmulas
matemáticas.
FORWARD PRICE – Preço a termo
FPO – Firm Planned Order. A fixação manual ou congelamento de um pedido pelo
planejador da produção para que não seja automaticamente mudado pelo sistema
MRP quando o MPS é modificado.
FRAME RELAY. Tecnologia
de rede que organiza os dados em pacotes sem rotinas de correção de erros para
transmitir dados em redes com maior rapidez e de modo mais barato que a
comutação de pacotes.
FRANCHISE. Franquia,
Licença, Concessão.
FRAUDE EM CONTABILIDADE. Significa enganar os outros em
benefício próprio. Pode ser roubo, desfalque, estelionato, falsificação etc.
Por exemplo, falsificação de documentos, apropriação indevida de bens, cálculos
errados entre outros.
FRAUDE FISCAL. Caracteriza-se pelas fraudes contra o fisco, as quais
podem ser: sonegação de impostos, taxas ou contribuições, declarações falsas
etc.
FREE CASH FLOW – Fluxo de caixa líquido
FREEDOM FROM BIAS
– Livre de Erros, neutralidade
FREI LUCA PACIOLI. Frade franciscano que publicou, na Itália, em 1494,
um tratado sobre Contabilidade sistematizando todo o conhecimento contábil até
aquela data.
FRETES E CARRETOS. Conta que indica despesas com transportes.
FRINGE BENEFITS. Vantagens além do
Salário. Benefícios adicionais concedidos ao empregado.
FRONT-END. Estrutura organizacional, na qual há uma função de
relacionamento com o cliente (front-end) e uma de retaguarda (back-end
ou back-office) para obtenção dos produtos e serviços.
FRONT-FEED. Aparelho
no qual pode se realizar dois ou mais serviços ao mesmo tempo porque permite
que sejam inseridas várias fichas na parte frontal.
FULL AND FAIR DISCLOSURE. Evidenciação plena e
justa. Veja Evidenciação.
FULL COST. Custo
Total. Custo Pleno.
FULL DISCLOSURE – Revelação total
FUNÇÃO CONTÁBIL. Trabalhos contábeis desenvolvidos por profissionais
da área.
FUNÇÃO DE CUSTO NÃO LINEAR. Função de custo em que, dentro do
intervalo relevante, o gráfico do custo total contra um único direcionador de custo
não é uma linha reta.
FUNÇÃO ESCALONADA DE CUSTO. Função em que o custo é constante
em vários intervalos do direcionador, mas o custo aumenta em quantidades
discretas (isto é, por degraus) à medida que o direcionador se desloca de um
intervalo para o intervalo seguinte.
FUNÇÃO LINEAR DE CUSTO. Função de custo em que, dentro da
faixa relevante, o gráfico dos custos totais contra um único direcionador de
custo forma uma linha reta.
FUNÇÃO OBJETIVA. A função a ser otimizada, normalmente uma função de
lucro; assim, a otimização normalmente significa uma maximização dos lucros.
FUNÇÃO OBJETIVO. Exprime o objetivo de um modelo de decisão – por
exemplo, um modelo de programação linear – que deve ser maximizado (resultado
operacional) ou minimizado (custos operacionais).
FUNCIONAMENTO
DA CONTA. Explicação de como a conta se relaciona com as outras contas e
qual a sua função.
FUNÇÕES FINANCEIRAS (E DE CONTABILIDADE). Divisão de
uma organização empresarial que gerencia os bens financeiros (finanças) de uma
empresa e mantém os seus registros financeiros (contabilidade).
FUNÇÕES ORGANIZACIONAIS. Tarefas especializadas desempenhadas em uma
organização empresarial – por exemplo, produção, marketing, finanças e recursos
humanos.
FUNCTION. Um grupo de ações relacionadas que contribuem para
uma ação maior.
FUND. Fundos.
Quando no plural (Funds) se refere
a títulos do governo (Reino Unido). No plural pode designar também Capital de
Giro (Working Capital).
FUNDAÇÕES.
São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto
registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, com objetivos de
interesse coletivo, geralmente de educação, saúde, ensino, pesquisa,
assistência social etc., com a personificação de bens públicos, sob o amparo e
controle permanente do Estado.
FUNDAMENTALISMO. (1) É a análise do desempenho da empresa e do setor
em que atua, baseado principalmente em demonstrações financeiras. (2) Análise
feita de acordo com os fundamentos.
FUNDO DE APLICAÇÃO
IMEDIATA. Forma de investimento temporário por meio desse fundo a entidade
investe suas disponibilidades.
FUNDO DE COMÉRCIO. Ver Goodwill.
FUNDO DE
GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO. Fundo
instituído a partir da eliminação do instituto da estabilidade do
empregado das empresas privadas. É calculado sobre a folha de pagamento dos
empregados, como encargo da empresa, a fim indenizar o empregado quando de sua
demissão sem justa causa da empresa. O depósito do FGTS é feito mensalmente,
pela empresa, em contas vinculadas em nome do empregado em instituições
financeiras autorizadas (Caixa Econômica Federal, por exemplo).
FUNDO DE
REPOSIÇÃO DO ATIVO. Ver Depreciação.
FUNDO FIXO.
No sistema de fundo fixo não há, normalmente, problemas de classificação de
valores. Nesse sistema, define-se uma quantia fixa que é fornecida ao
responsável pelo fundo, suficiente para os pagamentos de diversos dias e,
periodicamente, efetua-se a prestação de contas do valor desembolsado,
repondo-se o valor do fundo fixo, através de cheque nominal, ao seu
responsável.
FUNDO FIXO DE CAIXA. Ver Fundo Rotativo.
FUNDO ROTATIVO/FUNDO FIXO. Conta do
Ativo Circulante que representa uma quantia de dinheiro disponibilizado pela
gerência da empresa a uma pessoa para a realização de pequenos pagamentos, tais
como: transportes urbanos, selos, telegramas, pequenos materiais etc.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA OU VARIÁVEL. Forma de
investimento temporário. Por meio desses fundos, a entidade investe suas
disponibilidades.
FUNDOS MÚTUOS DE AÇÕES. Também conhecidos como fundos de
renda variável, são administrados por bancos de investimento ou sociedades
corretoras, Têm grande parte do seu patrimônio formado por ações. Esse
patrimônio é dividido em cotas e cada aplicador (cotista) possui a quantidade
de cotas correspondente à sua aplicação inicial. A valorização das cotas
depende do desempenho dos títulos no mercado.
FUNRURAL. Sigla de
Fundo de Assistência e Previdência ao Trabalhador Rural.
FUSÃO.
Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
FUTURE MARKET. Mercado
Futuro.
FUTURE PRICE
– Preço Futuro.
FUTURE-VALUE INTEREST
FACTOR. Fator de juros de valor futuro, (1+i)n.
FUTURE-VALUE INTEREST FACTOR OF AN ANNUITY. Fator
de juros de valor futuro de uma anuidade, [
(1+i)t ].
FUZZY LOGIC – Ver Lógica Difusa.
Ok, melhor trabalho de facilitação dos técnicos
ResponderExcluir